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Quando resolveu emboscar Nathan em uma das salas, Severus honestamente não esperava uma discussão tão intensa, e que na sua opinião, era desnecessária.

- Snape, saia da frente.– O jovem mandou, encarando o mais velho com uma expressão indecifrável.

- Por favor, Nathan, me deixe falar.– O homem suspirou, irritado pelo outro estar dificultando a situação.

- Não, você já falou demais, não acha? Você errou por si mesmo, ninguém te forçou a isso.– Ele estava correto? Sim, porém ainda assim Severus se irritou com aquilo.

- Brasileiros são tão complicados...

- Você não precisa se preocupar, assim que eu terminar meu curso, estarei voltando para o Brasil e você nunca mais vai precisar se preocupar com o quão "complicado" eu sou.

Severus engoliu seco, ele não sabia que o garoto iria embora da Grã-Bretanha, ele achou que ele iria ficar ali após terminar seu curso.

- Oh, você não sabia disso? Em quatro meses você não precisará de preocupar com um professor "sangue sujo" o incomodando.

- Nathan, por favor, me escute.– Severus se aproximou, tentando tocar no ombro do mais novo, apenas para se surpreender quando um punho fez contato com sua barriga.

- Calado, Snape. Eu já tenho que aguentar muita palhaçada e preconceito dos britânicos, não preciso de mais um me enchendo o saco por isso. Vocês, britânicos, são um bando de merdas, que se esquecem que no final, todos são humanos. Você têm problemas? Adivinha, não é só você que os tem! Você não é especial, Snape! Então não jogue sua frustração em cima de mim, cresça e seja um humano descente.

- E você? Você também não é especial! Então apenas fique quieto e aceite minhas desculpas!– O olhar que Severus recebeu após dizer aquelas palavras foi tudo que ele precisou para se arrepender imediatamente.

- Eu não sou especial, e nunca disse que eu era. Eu sou um único humano entre 8 bilhões de pessoas, eu não sou especial e nunca vou ser. Mas você também é um desses humanos nem um pouco especiais. Você é um merdinha amargurado que acha que as pessoas precisam aturar seu mal humor e problemas, mas adivinhe? Ninguém é obrigado a isso, todos já têm seus problemas e não precisam aturar os problemas de pessoas como você! Cresça, Severus! O mundo não gira entorno de você.– O garoto se virou, dando a volta ao redor de Severus e começando a caminhar até a porta, apenas para ter seu braço agarrado e seu puxado contra um peito plano e duro.

De qualquer coisa que Nathan achava que pudesse acontecer, ser beijado por Severus era a última delas.

E Severus provavelmente não esperava levar um soco no rosto.

- POR QUE VOCÊ ME DEU UM SOCO?!

- POR QUE VOCÊ ME BEIJOU?!

A dupla ficou em silêncio por alguns segundos,  até q Severus percebeu que Nathan parecia estranhamente pálido, ele só notou o que estava acontecendo quando olhou na direção em que o garoto estava olhando.

No quanto da sala, um poltergeist extremamente familiar sorria.

- PIRRAÇA!!!– Severus gritou, mas era tarde demais, o poltergeist já havia atravessado a parede, gritando a plenos pulmões.

"SEVERUS E NATHAN ESTÃO SE PEGANDO NA SALA 3 DO TERCEIRO ANDAR!"

Severus não sabia exatamente oquê diabos Nathan havia falado, só sabia que parecia uma quantidade bem longa e variada de palavrões em pelo menos cinco línguas diferentes.

- Deuses, estamos fudidos.

- Fudidos é pouco pra descrever.

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Cara, eu sinceramente não faço idéia de que rumo essa porcaria tá tomando.

E eu desenhei o filho de Severus x Nathan

Não me julguem.

um novo professor em hogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora