Vinsmoke Niji | Parte 1

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- S/n, se apresse. O príncipe deve chegar em breve!

- Estou indo o mais rápido que posso, madame Colette!

As éclairs tinham que estar perfeitas. O crème brûlée deveria estar maçaricado corretamente. E a acidez da tarte tartin precisava estar no ponto certo.

Aqui em North Blue, Vinsmoke Niji e todos os príncipes da Germa eram conhecidos por serem extremamente rudes, arrogantes e violentos. Bom, eu não os conhecia, mas pelas falácias eu deveria ter medo.

E eu realmente tinha muito medo. Era a melhor confeiteira que havia naquele lugar, ganhei diversos prêmios por excelência em sobremesas e, ainda assim, precisava garantir que tudo estaria perfeito para não ser ofendida por Niji.

Eu trabalhava com casamentos, e diversas vezes haviam degustações para que os clientes - os noivos, na maior parte das vezes - pudessem conhecer melhor meu trabalho antes de desembolsarem um bom dinheiro. Em 100% das degustações, todos saíam satisfeitos e eu fechava mais um evento.

Vinsmoke Niji viria com sua prometida, a senhorita Céline Saint-Laurent, filha de um empresário riquíssimo do North Blue. Eu tambem não a conhecia, mas não estava preocupada com ela. Provavelmente seria apenas uma socialite mimada.

Quando madame Colette chegou na cozinha para avisar que os clientes haviam chegado, eu acabava de finalizar a última tarte tartin. Olhei para meu trabalho satisfeita com o que havia feito, mas ainda assim apreensiva.

- S/n, traga somente para uma pessoa.

- Uma pessoa? O príncipe não vai experimentar?

- Ele veio sozinho.

Não sei exatamente o motivo, mas o fato dele estar sozinho me deixou ainda mais nervosa.

Peguei a primeira bandeja com as mãos um pouco trêmulas, e tentei respirar fundo e expirar confiança ao ir até o príncipe Germa para servir a primeira leva de sobremesas.

Quando saí da cozinha, com meus cabelos presos numa trança, o dólmã branco e uma saia preta, notei que Niji estava sentado à mesa sozinho olhando para baixo.

- Com sua licença, alteza. Meu nome é S/n e sou a chef pâtissier responsável por esta confeitaria. Permita-me servir ao senhor a tarte tartin clássica de maçã e a de frutas vermelhas.

Vinsmoke Niji levantou a cabeça e observou os doces que estavam em cima da mesa, em seguida olhou diretamente para mim, o que me fez estremecer por um instante.

Seus olhos pareceram iluminar-se no momento que encontraram os meus. Dei um sorriso gentil e pude ver que ele quase esboçou um sorriso de volta.

- Você deve estar se perguntando porque somente eu estou aqui.

- De forma alguma, senhor, eu-

- Niji. - ele interrompeu - me chame de Niji.

- Certo.

- Eu estou sozinho pois desmanchei o noivado. Mas não poderia perder a oportunidade de experimentar alguns doces, até porque já foram pagos.

- Ah. Compreendo. - minha boca ficou aberta por alguns instantes.

Vi que Vinsmoke pegou o garfo em suas mãos e deu uma garfada na tarte tartin.

Sua expressão vazia e fria se alterou totalmente no momento que mastigou aquele pedaço de torta.
Niji arregalou os olhos e rapidamente deu mais algumas garfadas até que as tortas acabaram.

- S/n.

- Sim?

- É a melhor sobremesa que já experimentei. Parabéns.

Eu corei, orgulhosa de meu trabalho, mas também por um príncipe que era conhecido como sem coração havia dito isso. Além disso, nunca havia reparado em como ele era bonito.

- Fico feliz que gostou! Vou buscar as outras sobremesas.

Eu passei o restante da tarde indo e voltando da cozinha enquanto Niji elogiava todas as minhas sobremesas. Eu pude até ver um sorriso saindo de seus lábios vez ou outra, ou ao menos uma tentativa de sorriso.

Quando terminaram todas, voltei até o local para agradecê-lo. Já havia dispensado madame Colette, e restava apenas eu e ele dentro do local.

- Niji, obrigada pela presença. Entendo que não haverá casamento e, portanto-

- Sente-se.

Eu o olhei com dúvida enquanto ele apontou para a cadeira vazia ao seu lado.

Sentei-me com relutância sem entender muito bem o que ele queria ali. Meu coração estava disparado e minhas pernas inquietas.

Depois de sentar-me, olhei para o homem a minha frente que encarava o fundo de meus olhos. Ele parecia me analisar de alguma forma, enquanto eu olhava de volta.

- Dizem que sou geneticamente incapaz de sentir qualquer emoção. - ele começou - mas se isso é realmente verdade... como pode eu estar me sentindo totalmente atraído por você?

Eu estremeci. Com certeza eu também estava totalmente atraída por ele, caidinha. Mas eu jamais imaginaria que ele também poderia pensar assim de mim... sou totalmente normal.

- Eu terminei com Céline porque não sentia nada por ela, nada. E achei que nunca sentiria nada por ninguém. Mas, por algum motivo... estou com vontade de beijá-la. - ele parecia reflexivo.

- Beije... - eu falei baixinho, sem pensar.

- Como é?

- Me beije.

Niji não perdeu tempo e se aproximou de mim, uma de suas mãos em minha nuca e a outra em minha coxa, coberta pela saia.
A princípio o beijo começou devagar, mas logo a intensidade foi aumentando ao ponto de eu agarrar seus cabelos azuis e me aproximar cada vez mais, intensificando o beijo.

Em poucos instantes estávamos ambos de pé, nos beijando intensamente. Seu hálito era doce e açucarado, e seu toque era preciso.

Vinsmoke desceu uma de suas mãos, que estava na minha cintura, para minha bunda, apertando-a. Eu rapidamente agarrei sua nuca e dei um impulso, ficando em seu colo com as pernas entrelaçadas, e ele me segurava com o mínimo de esforço.

Ainda me beijando, Niji me deitou na mesa e tirou a parte de cima que usava, dando a visão do seu abdômen definido. Ele abriu meu dólmã com destreza e exibiu meus seios, que estavam cobertos por um sutiã preto que fazia conjunto com a calcinha.

Falando em calcinha, mesmo eu estando de saia, a mesma estava totalmente à mostra, visto que minhas pernas estavam entreabertas e a saia levantada.
Eu abri mais as pernas para dar mais espaço enquanto o mesmo seguia me beijando e apertando meus seios.

Parei um pouco para respirar e Vinsmoke desceu os lábios para meu pescoço. Ele foi descendo cada vez mais até meus seios onde removeu meu sutiã, deixando-os totalmente descobertos.

Com uma mão, ele rasgou minha saia e antes que eu tivesse tempo de pensar nisso seus dedos invadiram minha intimidade com força. Soltei um grito alto enquanto ele continuava indo e voltando e dava um sorriso de lado.

Mesmo não conseguindo ver completamente, um grande volume marcava suas calças e aquilo me deixou ainda mais sedenta. Tentei me aproximar, mas o mesmo me impediu agachando e colocando a boca diretamente no meu ponto de maior prazer, me fazendo arquear as costas.

Em aproximadamente um minuto eu gozei. Percebi que Niji era um homem de poucas palavras e muitas ações, pois logo em seguida desabotoou a calça que usava e me invadiu completamente.

Eu gemia sem me preocupar enquanto ele ia rápido o suficiente. Ele levou uma das mãos ao meu pescoço, apertando levemente, enquanto eu me sentia contrair cada vez mais.
Dei uma rebolada e segui com o movimento contínuo até que o seu membro se contraiu, me fazendo relaxar e chegar ao clímax em seguida.

Quando o vi ali, ofegante, vulnerável, foi que eu vi quem era o verdadeiro Vinsmoke Niji.
Por mais que fosse um resquício, ele era capaz de sentir emoções.

[Imagine HOT] One Piece | One Shots (leitora x personagens)Onde histórias criam vida. Descubra agora