Sir Crocodile

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Como era difícil estar apaixonada.

E não, não estou falando de amor não correspondido, platônico, triângulo amoroso ou nenhum destes clichês... estou falando de uma situação muito específica, que possivelmente em todo o mundo só aconteceu comigo.

Há exatos seis meses, meu supervisor da marinha me deu uma missão: ir a Alabasta, me infiltrar na Baroque Works e tentar descobrir tudo o que eu pudesse sobre o chefe do esquema, Crocodile, um dos sete shichibukais.

Eu nunca havia recebido este tipo de responsabilidade antes. Me senti honrada em saber que o QG confiava em mim o suficiente para que eu fosse infiltrada em uma das maiores organizações criminosas existentes. De fato, eu deveria usar meu lado atriz, fria e calculista, para não me envolver física ou emocionalmente de forma a arriscar a missão.

Mas eu me envolvi. E não foi pouco.

Não foi logo no primeiro dia que o vi, nem nos dias seguintes. No início eu achava Crocodile completamente detestável. A beleza física dele era perceptível, mas o fato de sua personalidade ser completamente odiosa fazia com que eu não fosse capaz de notar isso.

No entanto, algumas noites em claro bebendo vinho, só eu e ele, conversando e fazendo planos para a tomada completa do país de Alabasta mudaram minha concepção sobre ele. Mr. Zero não era exatamente sensível, carinhoso ou nada disso. Mas ele tinha alguma coisa que me fez sentir física e emocionalmente atraída por ele... talvez a voz, a autoridade, ou o fato dele haver me tornado sua confidente fizeram com que eu caísse totalmente de joelhos por ele.

Não me orgulho disso, não mesmo. Eu sempre lutei pela justiça e meu sonho em fazer parte da marinha era muito, muito antigo. Mas passei a ver os dois lados da moeda. E agora, estava na maior dificuldade do mundo.

Eu não sei dizer exatamente quantas vezes eu e Crocodile transamos. Não contei. Também não sei dizer quantas vezes dormimos juntos, quantas vezes ele confidenciou algo pra mim sobre seu passado ou me defendeu de possíveis inimigos. Não contei quantas vezes me martirizei por ter esses sentimentos dentro de mim, me culpei, quis morrer, tudo por uma paixão que simplesmente nunca teria se concretizado se eu não fosse completamente irresponsável.

Hoje eu admitiria tudo. Eu não sei o que aconteceria comigo, não sei se ele me mataria - eu esperava que não. Perderia meu emprego, isso com certeza. Mas aquele segredo me consumia até o ponto de eu não conseguir dormir pensando nisso.

- Ei... preciso falar com você - me aproximei enquanto o mesmo fumava um charuto e analisava uns papéis. - é importante.

- Diga.

- Sabe... é muito difícil falar isso pra você. Então eu serei bem direta. - o homem levantou a cabeça para me encarar - meu nome real é S/n. Eu sou capitã da Marinha.

Provavelmente foram apenas alguns segundos, mas a minha sensação é de que tinham se passado horas que eu observava seu olhar frio me encarando.

- Não. - ele simplesmente disse.

- Como assim 'não'?

- Não. Você não é da marinha. Você é minha.

Eu fiquei sem palavras enquanto Crocodile levantava e se aproximava. Eu estava trêmula, mas me coloquei a postos com medo do que ele faria. Ele andava devagar, os olhos fixos.

- Eu... - as palavras não sabiam da minha boca. O corsário ficou frente a frente comigo, e eu tinha certeza que me mataria.

Ao invés disso, ele segurou firmemente meu cabelo enquanto olhava para minha boca.

- S/n... eu até posso te chamar assim. - ele falou baixo - mas a partir do momento que pisou aqui, você não pertence mais à marinha.

Os lábios do homem invadiram os meus com voracidade, me fazendo perder o ar. Sua língua explorava a minha enquanto eu tentava reagir de alguma maneira. Sua mão agarrou minha bunda, apertando fortemente, enquanto ele descia os lábios para meu pescoço, o deixando cheio de marcas e mordidas.

Crocodile rasgou minha blusa com tamanha facilidade, deixando meus seios expostos. Ele desceu a boca mais um pouco, mordendo meu seio, o que me fez soltar um gritinho de dor que em seguida virou prazer. Ele os encheu de chupões, me deixando completamente marcada, enquanto me segurava pela cintura.

Eu arfei de maneira selvagem, deixando que ele me explorasse até chegar na barra da minha calça. Eu o empurrei para sua poltrona, fazendo com que o mesmo sentasse enquanto arrancava as roupas que usava e ele me observava. Tirei sua calça, revelando seu membro e observando a excitação.

Eu lambi toda a sua extensão, deixando-o o mais úmido possível para então encaixá-lo em minha boca. Comecei a sugar e fazer movimentos de vai-e-vem, enquanto sua mão segurava meu cabelo agressivamente e empurrava minha cabeça, me fazendo quase engasgar. Ele ia e voltava, e eu mal podia respirar, enquanto de sua garganta saíam sons quase inexprimíveis.

Continuei dando tudo de mim, chupando até o máximo que podia. Senti seu membro pulsar e não parei, deixei que ele mesmo me impedisse para que finalmente me possuísse do jeito que eu gostava.

Logo em seguida, ele me interrompeu, me fazendo levantar e ficar em pé, com os braços apoiados sobre sua mesa. O homem abaixou minha calça e calcinha, em seguida, sem aviso, me invadindo por completo. Ele sabia o quanto eu queria isso.

Ainda puxando meu cabelo, Crocodile dava estocadas fortes e agressivas, o que fazia com que eu gritasse em seu escritório. Como disse, eu não contei quantas vezes transamos, muito menos quantas vezes transamos em seu escritório. Mas posso afirmar que foram dezenas.

Mas essa vez era diferente. Ele tinha tanta sede ao pote que parecia querer deixar sua marca para deixar claro que era ele quem me possuía. O homem deixou diversos tapas fortes na minha bunda, enquanto continuava empurrando forte e eu gritava e me contorcia cada vez mais. Pensei que fosse chegar ao orgasmo, e tinha razão - logo depois desse pensamento  senti minha intimidade pulsar tanto que achei que fosse morrer de prazer ali mesmo.

Claramente o corsário não pararia apenas por conta disso. Ele me pegou no colo, ficando de frente para ele, em pé, e me pressionou contra a parede. Me beijou selvagemente, mordendo meu lábio inferior, enquanto sua mão segurou meu pescoço, me enforcando o suficiente para que eu perdesse um pouco o ar, mas não o suficiente para que eu desfalecesse. Nem preciso dizer o quanto aquilo me guinava.

Crocodile voltou a me invadir, dessa vez de frente, vendo todas as minhas expressões de prazer bem de perto. Eu revirava os olhos enquanto gemia, mais uma vez chegando perto de gozar, e o homem seguia num ritmo irrefreável.

- Quero que goze agora. - ele ordenou.

E logo em seguida me senti contrair de novo, com ele atingindo o ápice logo depois.

- Eu não vou te matar. Pelo menos não agora - ele disse com a respiração entrecortada - mas acho melhor que se livre logo desses seus amiguinhos da marinha.

[Imagine HOT] One Piece | One Shots (leitora x personagens)Onde histórias criam vida. Descubra agora