Charlotte Katakuri - Parte 1

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- Por favor, pai! Eu não quero me casar! Muito menos com alguém que não conheço! - eu gritava, implorando.

- Chega! Você já passou da idade de casar há muito tempo! Ainda tem sorte que seu noivo é o filho mais forte da Big Mom. Vai se dar bem, e eu também.

Eu bufei. Coloquei um vestido na força do ódio e fui no tal jantar de noivado na mansão da Big Mom.

Meu pai me acompanhava. Eu jurava que seria impossível eu sentir mais raiva dele, mas aí ele veio com essa ideia de casamento e se superou.

Minha cara de descontentamento era evidente. Eu ainda não tinha visto Katakuri, o noivo, pessoalmente. Mas pouco me importava - era um casamento arranjado e eu com certeza não iria magicamente me apaixonar por ele em uma semana.

- Sorria, querida - meu pai pediu disfarçadamente enquanto entrávamos no salão de festas.

Haviam doces por toda parte, objetos inanimados cantando, uma quantidade absurda de cor-de-rosa e uma série de criaturas esquisitas. Revirei os olhos mas me contive, afinal, estávamos falando da Big Mom, e a mulher era um verdadeiro monstro.

Pude ouvir sua risada característica e me aproximei da mesa. Passei os olhos pelos convidados: Big Mom, uma outra mulher com cabelos roxos e um nariz avantajado e um homem grande e forte que usava um cachecol que cobria a boca. Esse sim era bonito.

Mas onde está Katakuri?, pensei comigo mesma.

- Conheça seu noivo, S/n! - meu pai apontou para o tal homem de cachecol e eu fiquei com cara de paisagem.

Ele estendeu sua mão até a minha e a apertou gentilmente. Eu não sabia que ele era tão bonito... mas isso não importava. O casamento ainda era arranjado, e eu continuava sem conhecê-lo. O cara poderia ser um agressor, assassino, etc.

Sentei-me à mesa e ouvi meu pai e Big Mom tagarelando por boa parte da tarde. Eu me mantive calada, assentindo de vez em quando, enquanto meu noivo também se manteve na dele. Talvez ele estivesse tão desconfortável quanto eu por toda essa situação.

A mulher ao seu lado, que depois descobri que era sua irmã Brûlée, era bastante simpática e tentava introduzir assuntos entre nós dois timidamente para que conversássemos. Eu pude perceber que ela se esforçava para que ambos não ficassem tão sem graça e desconfortáveis e que ela realmente tinha muito carinho por seu irmão.

- Mama mama! Vamos deixar os noivos sozinhos para que conversem! - Big Mom ordenou, o que me fez estremecer. Os demais convidados começaram a levantar-se e sair da mesa enquanto eu mal podia encarar Katakuri nos olhos.

- Olha, eu sei que você não escolheu isso. Eu também não escolhi - ele falou - mas fique tranquila. Não irei te forçar a nada. Afinal, você me parece bastante inteligente.

- Certo... obrigada. Você também parece legal. Desculpe por não estar tão empolgada... é que eu realmente não esperava ter um casamento arranjado nessa altura da minha vida.

- Eu também não. Não tinha a intenção de me casar, mas nós cumprimos as ordens da mama. Temos que cumprir.

- Bem, gosto de pensar que poderia ser pior. Você poderia estar se casando com alguém pior. Eu não sou lá um grande partido - sorri - mas até que sou razoavelmente estável.

- Você é bem bonita. Eu poderia ter de me casar com uma mulher... desprovida de beleza - ele disse gentilmente - a propósito, você gosta de doces?

- Eu gosto bastante. Não tanto quanto sua família, eu suponho. Soube que o bolo de casamento é um verdadeiro evento.

- Sim. O casamento em si é algo grandioso. Mama não poupa esforços ou dinheiro.

(...)

Eu não sei dizer ao certo quantas horas se passaram desde que fiquei conversando com Katakuri. Só sei que foi uma quantidade considerável.

O general do doce era muito melhor do que eu havia imaginado. Ele era inteligente, bonito, forte, gentil... claro que era impossível se apaixonar à primeira vista, mas eu tinha um bom pressentimento em relação a este casamento.

Estávamos falando sobre sua nova casa na ilha Whole Cake.

- É ótima. Tem até um quarto a mais, se preferir dormir lá.

Eu corei.

- Acredito que isso não será necessário. A não ser que você queira, claro. - sorri gentilmente.

- Definitivamente não.

Ficamos em um silêncio desconfortável por alguns segundos até que ele falasse novamente:

- Por que seu coração está disparado?

Como ele podia escutar meu coração?! De fato, o mesmo estava batendo rápido o suficiente...

- Ah, sabe, estou pensando numas coisas...

- No que está pensando, S/n?

- ...em você, possivelmente.

Meu coração pareceu disparar mais ainda quando Katakuri levantou-se e mudou de lugar. O homem que sentava a minha frente sentou-se ao meu lado.

- S/n, você com certeza é melhor do que eu esperava. - disse colocando a mão em minha bochecha.

Eu fechei os olhos, esperando por um beijo que veio em seguida. Katakuri abaixou seu cachecol e me beijou delicadamente, lentamente, durante alguns minutos.

Ainda me beijando, ele deslizou a mão para minha coxa, acariciando-a gentilmente. Eu coloquei minhas mãos em sua nuca enquanto o trazia mais para perto, até que ele me tomasse nos braços e me trouxesse para seu colo.

Continuamos nos beijando enquanto o homem começou a desabotoar meu vestido, removendo-o com facilidade. Seu peito estava descoberto e aproveitei para colar meu corpo despido no dele, pressionando os dois.

Enquanto estava em seu colo, senti que Katakuri me segurava pela cintura querendo que eu sentisse algo. Definitivamente eu senti, afinal, era impossível ignorar aquele volume gigantesco que tinha sido formado. Sentindo minha intimidade contrair, eu já podia perceber o quanto eu estava excitada e molhada só de estar ali.

O homem segurou meus peitos com as duas mãos, pressionando-os e juntando-os enquanto mergulhava sua língua, se revezando entre ambos. Eu me deliciei com a sensação, e me deliciei mais ainda quando o mesmo levou uma das mãos até minha entrada, indo e voltando com dois dedos enquanto continuava chupando meus peitos.

Eu arqueei minhas costas e me derramei deliciosamente em seus dedos. Em seguida, beijei-o novamente, rebolando em seu colo até que o mesmo não pudesse mais se controlar.

Katakuri abriu o botão e o zíper da calça preta que usava, colocando para fora seu membro. Eu o encarei com um pouco de receio, mas sabia que estava molhada o suficiente para recebê-lo.

- Tem certeza de que quer fazer isso, S/n?

Eu fiz que sim com a cabeça e pouco a pouco ele começou a introduzir. Seu pau deslizou facilmente devido à umidade e eu arfei a primeira vez que o senti.

Cuidadosamente, o homem me acomodou mais em seu colo, me puxando mais para perto. Mas era minha vez de mostrar o que eu sabia.
Comecei empinando a bunda e sentando devagarinho, indo e voltando quase como uma forma de tortura. Eu contraía minha intimidade conforme fazia esse movimento, a deixando mais apertada enquanto Katakuri respirava com dificuldade.

Ele deixou um tapa na minha bunda, provavelmente querendo que eu fosse mais rápido e mais forte, mas eu não dei a ele o que queria. Ainda não. Continuei bem lentamente e soltando gemidos baixos e roucos em seu ouvido.

- Isso é tortura. - ele reclamou e eu ri.

Pouco a pouco fui aumentando o ritmo das sentadas, e com isso meu próprio prazer foi aumentando. O homem continuava dando vários tapas minha bunda, e eu continuava a aumentar a velocidade gradativamente.

Quando estava indo bem rápido, senti que ia gozar novamente. De repente, Katakuri me agarrou, me forçando para baixo enquanto olhava nos meus olhos. Eu revirei e me contraí completamente em cima dele, com ele fazendo o mesmo em seguida.

O homem continuava abraçado comigo, e beijava meu ombro enquanto eu recuperava o fôlego, ou pelo menos tentava.

Depois dessa noite, eu irei agradecer meu pai pelo casamento arranjado.

[Imagine HOT] One Piece | One Shots (leitora x personagens)Onde histórias criam vida. Descubra agora