Koby

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Era um dia como outro qualquer. Exceto que, sendo capitã de um bando pirata, quase nenhum dia era tranquilo e relaxado. E com certeza era o caso.

Quando vi o navio da marinha se aproximando, sabia imediatamente que era ele. Koby, capitão da marinha, minha antiga paixonite.

Eu fiquei tão, tão feliz em vê-lo novamente que imediatamente dei as ordens:

- Parem. Todos.

Meus subordinados imediatamente pararam o navio.

Rapidamente pude perceber seu olhar de surpresa. Mas, ao contrário do que eu estava pensando, ele, do navio dele, sorriu para mim.

- S/n! - disse Koby. - Que surpresa te ver aqui.

- É bom te ver também, Koby. - sorri. - O que você está fazendo por aqui?

- Estou em uma missão para o vice-almirante Garp. - respondeu. - Estamos procurando por um grupo de piratas que estão causando problemas na região.

Eu suspirei. Imediatamente sabia quem eram.

- Ah, eu ouvi falar deles. - murmurei. - Eles são perigosos.

- Sim, eles são. - disse Koby, sério. - É por isso que precisamos pará-los.

- Vamos combinar uma trégua. Eu te ajudo a capturá-los - sorri - e você não nos captura.

Ele pareceu pensar por alguns instantes.

- Certo. Acho que dessa forma funciona.

Koby veio até o meu navio, conectando uma ponte do navio da marinha até o convés. Senti meu coração disparar.

- Quanto tempo. - eu disse o abraçando enquanto ele corava - quem diria que eu me tornaria pirata e você um grande herói da marinha.

- É, verdade, verdade - ele respondeu, sem graça - mas não diria que sou um grande herói...

- Ah, pelas histórias, com certeza você é! Não tenho dúvidas disso! - murmurei.

Um de seus subordinados pigarreou.

- Koby... quero dizer... capitão - um rapaz loiro de cabelos compridos e óculos escuros esquisitos murmurou - iremos junto com os subordinados desta moça buscar a bússola e mais informações sobre os tais piratas. Talvez vocês queiram fazer um planejamento mais aprofundado do que devemos buscar?

- Claro, claro, Helmeppo. - o de cabelos rosas respondeu - eu e S/n iremos focar nisso, então.

- Perfeito. Devemos ir ao meu escritório? - questionei e ele assentiu.

Nos direcionei ao pequeno quarto de madeira dentro do navio que usava como escritório. Nele havia um grande mapa sobre a mesa e um quadro com diversas anotações, fotos e pistas de nossos inimigos.

- Certo, então... - comecei - soube que os tais piratas estão à oeste daqui. Talvez devêssemos buscá-los na ilha mais próxima? 

Koby parecia desconcentrado.

- Koby? - perguntei - está me ouvindo?

Ele me encarava de boca aberta.

- Seus olhos... estão mais bonitos...

- É mesmo? - sorri. - você está ainda mais bonito, se é que isso é possível.

Ele corou ainda mais.

Me aproximei lentamente de seu rosto, deixando-me levar por aquela sensação inebriante de estar com ele. Fechei meus olhos e me cheguei até seus lábios, sentindo sua respiração contra a minha e em seguida o beijando.

No início senti que ele ficou meio sem reação, mas logo colocou suas mãos na minha cintura. Ele aprofundou ainda mais o beijo, lento e intenso, enquanto eu segurava seus cabelos.

Paramos de nos beijar por um momento, e eu estava com a respiração ofegante. Olhei para ele com os olhos cheios de antecipação. Ele olhava nos meus olhos de maneira intensa.

Suspirei em seu ouvido quando o mesmo começou a descer os beijos para meu pescoço, trilhando uma linha até o meu colo. Seus lábios eram quentes e o toque era de necessidade. Pouco a pouco meu corpo foi relaxando cada vez mais, se habituando à sensação de tê-lo comigo de maneira tão íntima depois de anos sem conversar propriamente.

- S/n... - seu tom alertava enquanto eu sorria maliciosamente.

Impulsivamente e sem que eu estivesse esperando, o homem se abaixou, me encurralando contra a mesa e aproximou-se da minha intimidade, arrancando as roupas e lambendo toda a extensão do meu clitóris enquanto suas mãos acariciavam a parte interna das minhas coxas. Eu joguei minha cabeça para trás, gemendo baixinho enquanto o mesmo explorava toda a região, e a cada segundo eu sentia mais prazer.

Eu gemia, sem mais conseguir controlar os sons que saíam da minha boca. A cada segundo me sentia mais perto do limite, sentindo-o assim tão próximo, seus dedos me estimulando e o restante do seu corpo também.

Eu não sei como consegui aguentar por tanto tempo, pois depois de alguns minutos eu gozei de uma maneira tão intensa que minhas pernas tremiam. Ele sorriu satisfeito e eu sorri em seguida - agora era a minha vez.

Eu toquei seu membro por cima da roupa e ele interrompeu o beijo, revirando os olhos e se concentrando no que estava sentindo.

- Acho que é muita vontade acumulada. - ele riu de forma adorável.

Ele já estava duro antes que eu abaixasse sua cueca, e observava atentamente enquanto meus dedos deslizavam por ali, colocando-o pra fora em seguida.

Ergui minha cabeça novamente para encará-lo.

- É errado eu fazer isso, visto que você é meu inimigo? - disse enquanto começava a mover as mãos para frente e para trás e ele mordia os lábios. - ou será que ainda tenho algum crédito por ser sua antiga companheira de navio?

- S/n... faça o que quiser. - ele sussurrou, ainda desconcertado. - deixo você fazer o que quiser.

Imediatamente coloquei todo seu pau na boca, colocando até o fundo da minha garganta, até que ele gritasse de prazer. Eu ia e voltava, quase me sufocando enquanto ele se aproveitava cada vez mais da minha boca e minha língua chupando e sugando até o seu máximo.

Koby revirava os olhos e os meus lacrimejavam. O senti contraindo na minha boca, e lambi até a última gota do que saiu dele, me deliciando com seu gosto enquanto lambia os lábios.

- Você não parece ser assim tão... atirada. - ele sorriu, ofegante - sua cara engana bem. Cara de inocente...

- Pois é, capitão... você também não parece nem um pouco.

Ele riu, me puxando para perto para dar mais um beijo. Dessa vez, um beijo muito mais suave e romântico, segurando pela cintura e acariciando meu rosto com a outra mão. Nossas línguas se entrelaçavam e eu sorria entre cada brecha, sentindo seu toque quente em todo meu corpo.

Koby me virou de costas para ele, me colocando com as mãos apoiadas sobre a mesa. Suas mãos dedilharam minha intimidade para ver se eu já estava pronta e, após confirmar isso, ele se introduziu lenta e romanticamente, permitindo que eu sentisse cada centímetro de seu pau dentro de mim. 

Ele ia e voltava e, conforme a frequência e intensidade de meus gemidos aumentavam, ele também aumentava a velocidade, colocando cada vez mais forte e profundamente. O capitão segurou forte meus quadris enquanto eu gemia seu nome, pedindo por mais.

Depois de alguns instantes, me senti contrair finalmente com ele dentro de mim, me abraçando logo em seguida. Com minhas bochechas rosadas e respiração ofegante, finalmente tive a coragem de admitir para ele.

- Sou eu.

Ele fez uma expressão engraçada.

- Eu sei.

[Imagine HOT] One Piece | One Shots (leitora x personagens)Onde histórias criam vida. Descubra agora