Vinsmoke Ichiji | Parte 2

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Alaska Wisdom estava totalmente aposentada.

Bom, não totalmente, eu diria. Ela simplesmente tinha uma função diferente agora.

Ao invés de ficar concentrada em um clube de strip, eu agora recebia meu dinheiro de outra maneira.
Dentro do castelo Germa, Vinsmoke Ichiji havia construído uma sala privada, que apenas ele tinha acesso. Ali, ele colocou um pole dance e uma barreira acústica.

Ichiji me pagava um salário mensal e, quando precisava de mim para um show privado em seu castelo, me ligava com uma certa antecedência para que eu fosse até o local.

E no mais, eu quase não precisava trabalhar e recebia o triplo do que ganhava antes.

Haviam muitos benefícios envolvidos nesta transação comercial. Mas havia uma, apenas uma, parte ruim.

Eu não sei explicar o que eu estava sentindo, mas com certeza eu estava sentindo alguma coisa.

Havia criado um tipo de vínculo com aquele homem. Eu não me orgulhava. Dançar para ele era muito bom, e transar com ele era melhor ainda. Eu fazia tudo aquilo porque eu realmente queria, não era porque eu estava sendo paga. Mas era difícil separar as coisas.

- Senhorita, qual dos vestidos? - a vendedora perguntou me trazendo de volta à realidade.

Nada como boas compras para me fazer sentir melhor.

- Mmmm... os dois. - sorri enquanto a vendedora embrulhava-os.

Eu tirei o cartão de crédito da bolsa, pronta para pagar, quando um homem um pouco mais velho se aproximou e passou o próprio cartão na máquina.

- Deixe-me pagar. - ele sorriu gentilmente.

- Não é necessário - respondi, mas antes que eu pudesse contestar, ele já havia pago.

Eu o encarei com um olhar de questionamento, sem entender de onde havia surgido.

- Vamos, docinho? - ele murmurou segurando minha cintura.

- Espera, quem é você? - perguntei desvencilhando meu corpo do dele.

- Você é mesmo tão vadia que não se lembra de um dos frequentadores que mais te dava gorjetas naquele clube de strip?

- Como é? Qual é o seu probl-

Antes que eu pudesse terminar a frase, vi o homem levar um soco no rosto, caindo no chão desacordado em seguida. Em choque, eu virei-me para ver de onde aquele raio de soco tinha vindo.

- Ichiji? - perguntei enquanto o mesmo chutava o corpo do homem que já estava no chão - Ichiji, pare!

Ele parou e me encarou. As demais pessoas do shopping encaravam a situação, incrédulas.

- Vem, vamos embora - ele disse me puxando pelo braço.

Em um piscar de olhos estávamos no veículo oficial da Germa. A divisória entre o banco de trás da limusine e o motorista estava levantada, restando apenas nós dois ali.

- O que diabos aconteceu ali dentro? - perguntei olhando diretamente para ele.

- Aquele velho era um imbecil. Esqueça isso. - murmurou baixo enquanto desviava o olhar.

- Mas eu ainda não...-

- S/n. Você é minha. Lembre-se disso.

- Não sei até que ponto isso é verdade. - respondi com desdém.

- O que quer dizer? - ele bufou.

- Você me chama quando quer se divertir e me paga por isso - comentei - isso não significa que eu sou sua propriedade.

Ele se aproximou de mim, levantando meu queixo para encará-lo.

- Você quer ser minha propriedade, S/n? - ele perguntou, os olhos me encarando, meus lábios entreabertos.

- N-não foi isso que eu quis dizer.

- Eu acho que você deveria ser minha. Deveria vir morar comigo no castelo - murmurou - deveria deixar eu cuidar de você.

- E o que isso significaria? - respondi.

- Sabe, eu gosto de você. Gosto mais do que gostaria de admitir. - ele revirou os olhos e quase que pude ver um milímetro de sorriso naquele rosto. - mas não vou te forçar a nada.

- Eu quero.

- Hm?

- Eu quero tudo isso, Ichiji.

- E você sabe o que isso significa? - ele murmurou baixinho, sua mão deslizando pela minha coxa - significa que você será 100% minha, S/n.

Eu senti meu corpo todo arrepiar enquanto ele passeava os dedos pela parte interna da minha coxa, acariciando-a. A cada vez, ele ia e voltava e chegava mais perto da minha virilha, enquanto seus lábios exibiam um sorriso malicioso.

Ichiji me beijou, lenta e intensamente. Ele passou os dedos numa carícia, tateando levemente a área que estava coberta por minha calcinha. Apenas aqueles toques já me fizeram perder o ar, mas em seguida ele começou a colocar mais pressão nos dedos, ainda por cima daquela peça de roupa.

O homem desceu os beijos pelo meu pescoço, deixando uma série de mordidas ali, enquanto colocava minha calcinha para o lado, passando os dedos pelo meu clitóris. Ele o pressionava gentilmente, fazendo movimentos circulares enquanto eu mordia o lábio inferior, tentando fazer o mínimo de barulho.

Ele seguiu massageando a área, pouco a pouco aumentando a velocidade. Eu me recostei no banco do carro, abrindo mais as pernas e aproveitando cada segundo daquela sensação.

Ichiji desceu os lábios para meus seios enquanto seus dedos continuavam a fazer seu trabalho e, em seguida, me fazendo gozar.

Ele levou os mesmos dedos para os lábios, lambendo em seguida.

- Agora é minha vez.

Em um movimento rápido, eu sentei em seu colo, pernas abertas. Com agilidade, desabotoei sua calça enquanto ele me observava atentamente. Seu membro já estava excitado, e eu coloquei a calcinha de lado, encaixando-o na minha entrada em seguida.

Eu beijei Ichiji. O beijei devagar enquanto descia e subia com os quadris, num ritmo quase torturante. Olhei de relance para a janela, vendo que já estávamos nos aproximando do castelo.

Eu teria que ser rápida.

Comecei a rebolar, a bunda totalmente empinada, enquanto eu sentava cada vez mais forte. O homem segurava minha bunda enquanto eu quicava mais e mais, já incapaz de me segurar, ainda que gemendo bem baixinho.

Eu sentia meus peitos pularem e ele totalmente concentrado nisso, enquanto eu mesma chegava perto do limite.

- Ichiji... preciso que você goze agora. - eu murmurei, sentindo seu corpo tensionar e, em seguida, sentindo meu próprio corpo tensionar.

Entrávamos na garagem do castelo enquanto nossas respirações tentavam voltar ao normal.

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