Boa Hancock

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O sol estava se pondo, lançando tons alaranjados sobre a ilha de Amazon Lily, e o ar estava quente e suave. Eu, S/n, havia sido chamada para um encontro privado com a imperatriz Boa Hancock, o que já era surpreendente por si só. Hancock raramente chamava alguém para estar a sós com ela, ainda mais alguém como eu. O motivo? Ninguém sabia ao certo, e a curiosidade me corroía enquanto eu caminhava pelos corredores do palácio até seu quarto.

Ao chegar, fui recebida pelas grandes portas que se abriram lentamente, revelando o luxuoso interior. Hancock estava sentada em uma grande cama, com os longos cabelos negros caindo em cascata pelos ombros e as costas, seus olhos me fitando com aquele olhar intenso que fazia qualquer um estremecer. Sua beleza era, sem dúvida, estonteante, quase hipnotizante. Ela era conhecida por ter uma confiança imensa, e sua presença era avassaladora.

— Você veio, S/n — ela murmurou, sua voz doce, mas carregada de um tom imperioso. — Entre.

Eu dei um passo hesitante, sentindo meu coração acelerar. Havia algo na maneira como ela me olhava, algo que eu não conseguia decifrar completamente. Boa Hancock não era apenas uma mulher poderosa; ela era o tipo de mulher que não aceitava menos do que queria. Eu sabia disso, e aquilo me deixava ainda mais nervosa.

— Por que me chamou aqui, Hancock? — perguntei, minha voz um pouco mais baixa do que eu pretendia.

Ela se levantou com uma graça impressionante, cada movimento seu exalando poder e controle. Seu corpo era perfeitamente curvilíneo, e a maneira como ela se movia pela sala era quase como um predador em caça.

— Eu ouvi falar que você tem me observado ultimamente... — ela disse, seus lábios se curvando em um sorriso enigmático. — E parece que você não me vê apenas como sua imperatriz.

Eu fiquei em silêncio por um momento, sem saber como responder. Não podia negar que havia algo nela que me atraía, algo irresistível. E ela sabia disso. Sempre soube.

— Talvez... — murmurei, sem conseguir esconder o rubor em minhas bochechas.

— Ah, então você admite... — ela se aproximou, parando na minha frente. Sua mão delicada se estendeu, seus dedos tocando levemente meu queixo, forçando-me a olhar diretamente em seus olhos. — Admita, S/n... você deseja algo mais de mim, não é?

A proximidade dela me fez tremer, e minha mente lutava para processar o que estava acontecendo. Aquela mulher, que todos admiravam e temiam, estava ali, me provocando, me testando. Eu podia sentir o calor de seu corpo, a força que ela exalava, e não consegui resistir.

— Sim — admiti, finalmente, minha voz saindo em um sussurro.

Hancock sorriu, satisfeita com minha resposta, e sem mais palavras, ela puxou meu rosto para o dela, seus lábios encontrando os meus em um beijo que era ao mesmo tempo doce e cheio de desejo. A suavidade de seus lábios contrastava com a intensidade que ela colocava no beijo, me dominando completamente com apenas um toque.

Eu retribuí o beijo com a mesma intensidade, minhas mãos automaticamente subindo até seus ombros. Seu corpo estava quente, e a sensação de tê-la tão perto era intoxicante. Cada movimento de sua boca contra a minha fazia meu corpo se acender, e eu sabia que estava completamente entregue a ela.

Hancock me empurrou levemente contra a cama, e antes que eu pudesse perceber, estava deitada de costas, com ela pairando sobre mim, seus olhos ardendo com um desejo que ela não se preocupava em esconder. Seus dedos ágeis começaram a deslizar pela minha pele, primeiro tirando a parte superior das minhas roupas, e depois descendo lentamente até minha saia, que ela puxou sem esforço.

— Você é linda, S/n — ela murmurou, seus lábios se aproximando do meu pescoço enquanto suas mãos exploravam meu corpo com uma confiança que me fazia arfar a cada toque.

Eu gemi suavemente quando senti os lábios dela traçarem um caminho quente pelo meu pescoço, descendo até meus seios, onde ela beijou e mordeu levemente minha pele. Seus dedos habilidosos deslizavam por minha barriga, chegando perigosamente perto da minha intimidade. Cada toque era como fogo, e eu não conseguia mais conter os gemidos que escapavam dos meus lábios.

— Hancock... — eu murmurei, minha voz rouca de desejo, pedindo por mais.

Ela sorriu contra minha pele, satisfeita com a resposta que estava arrancando de mim, e deslizou a mão por dentro da minha calcinha, finalmente me tocando onde eu mais queria. Eu arfei, sentindo seus dedos se moverem lentamente, explorando cada parte de mim com uma precisão que me fez ver estrelas.

— Você é tão... sensível — ela murmurou, seus lábios voltando a capturar os meus em um beijo enquanto seus dedos se moviam com mais intensidade.

Meus quadris começaram a se mover involuntariamente contra a mão dela, enquanto eu sentia meu corpo inteiro estremecer sob seu toque. Hancock sabia exatamente o que estava fazendo, e eu estava à beira do êxtase. Seu corpo colado ao meu, sua respiração quente contra minha pele, tudo contribuía para aumentar a tensão.

Quando eu estava prestes a perder o controle, ela interrompeu o toque, se afastando levemente com um sorriso malicioso nos lábios.

— Ainda não, querida. Temos muito mais pela frente.

Ela se levantou por um momento, tirando sua própria roupa com uma confiança que só aumentava minha excitação. Seu corpo era impecável, cada curva acentuada pela luz suave do quarto. Quando voltou para mim, deitou-se ao meu lado, seus lábios se movendo lentamente pelo meu corpo, descendo até minha intimidade.

O calor de sua língua me fez arquear as costas de prazer, e eu não consegui segurar os gemidos que saíam de mim. Hancock era meticulosa, tomando seu tempo, explorando cada canto do meu corpo com uma habilidade que me levava à loucura. Seus movimentos eram delicados, mas cheios de intenção, e cada vez que ela me tocava, eu me aproximava mais do clímax.

Quando finalmente cheguei ao ápice, meu corpo se contorceu sob ela, e o prazer me invadiu de uma maneira avassaladora. Ela me observava, seus olhos brilhando de satisfação enquanto eu tentava recuperar o fôlego.

— Agora você sabe o que é ser desejada pela mulher mais bela do mundo — ela murmurou, deitando-se ao meu lado, acariciando levemente minha pele.

Eu sorri, ainda ofegante, enquanto olhava para ela. Hancock tinha um poder que ia além de sua beleza, e naquele momento, eu sabia que estava completamente à mercê dela. E, sinceramente, não havia lugar melhor para estar.

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⏰ Última atualização: Sep 17 ⏰

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