Rob Lucci | Parte 1

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Rob Lucci.

Rob Lucci...

Eu não gostava dele, tampouco o odiava.

Definir a minha relação com Lucci era uma tarefa complicada, tão complicada que eu preferia não fazê-la. Ele me irritava com suas ordens ridículas, em querer parecer superior o tempo todo e nessa obsessão dele em me superar.

Mas, céus, ele me fazia muito bem.

As coisas começaram de maneira despretensiosa e espontânea. O agente fez uma visita aos meus aposentos a noite, me cobrando uma informação e praticamente me obrigando a falar com ele sobre uma das missões secretas que estavam em andamento.

Eu me irritei. Mandei Lucci ir à merda e empurrei a porta para que fechasse na sua cara, ou ao menos tentei.

Talvez fosse justamente por isso que um sentimento de raiva atiçou e o fez me pressionar contra a parede, sua mão agarrando meu cabelo no processo. Talvez toda essa raiva acumulada me fez sucumbir ao seu charme e olhar para seu lábio inferior instantaneamente. E talvez todo esse movimento tenha feito com que ambos deixassem de lado as diferenças para transarem de maneira agressiva durante alguns minutos (ou horas).

Enfim. Voltemos ao principal: eu não odiava Rob Lucci. Eu não gostava de Rob Lucci. Eu simplesmente gostava de dar pra ele. E isso não era um defeito.

Afinal, eu também poderia ser bem durona.

- Já pode parar de fantasiar comigo e prestar atenção no que eu estou falando - o agente da CP-0 murmurou com as mãos sob a mesa.

- Me poupe - revirei os olhos - o único momento do dia em que você passa pela minha cabeça é quando eu lembro o quanto você é insuportável.

- Insuportável, né? Hm. - ele sorriu de lado - lembrarei disso quando você estiver implorando.

- Se já terminou de explicar sobre o mapa desse tal país - mudei de assunto - vou embora. Tenho mais o que fazer.

- O que diabos você pode ter pra fazer? É segunda-feira.

- Não que isso seja da sua conta - resmunguei - mas eu tenho um encontro hoje a noite.

- Com quem? - ele perguntou, cuspindo as palavras.

- Não interessa.

Nossos olhares se cruzaram de maneira fulminante durante alguns segundos. O que estava para acontecer era humanamente inevitável.

Lucci me pressionou contra a parede, segurando meus pulsos acima da cabeça, enquanto nossos lábios se encontravam em um beijo intenso e apaixonado. Minha boca se abriu em um suspiro e, em seguida, nossas línguas se entrelaçaram em uma dança frenética.

Suas mãos exploravam meu corpo, deslizando por meu pescoço, descendo pelas curvas do meu corpo até encontrar minha cintura. O homem a trouxe para perto dele, onde pude sentir o volume formado em sua calça sendo pressionado contra minha intimidade. A raiva que sentíamos um pelo outro parecia se transformar em desejo ardente.

Sem quebrar o beijo, ele me levantou, me fazendo entrelaçar as pernas ao redor de sua cintura, e me carregou até a mesa onde o enorme mapa estava estendido. A atmosfera estava carregada de tensão, e pouco a pouco eu me entregava ao desejo que me consumia, passeando minhas unhas por sua camisa até finalmente removê-la, dando acesso completo ao seu torso.

O restante das roupas foi arrancado com pressa, como se cada peça de roupa fosse um obstáculo insuportável. Antes de me deitar sobre a larga mesa, Lucci admirou meu corpo por alguns instantes, não sendo necessárias palavras para descrever a tensão que o momento carregava.

Rob segurou minhas coxas, afastando-as para dar-lhe espaço. Ele agachou-se em frente a mesa, começando por distribuir uma série de mordidas na parte interna das minhas coxas que com certeza ficariam marcadas por dias, mas que no momento pouco me importava. Deslizando os dedos para minha intimidade, ele introduziu um, em seguida outro, me fazendo arquear as costas involuntariamente. Enquanto ia e voltava com os dedos, o homem me encarava com possessividade e, em meio aos meus suspiros e gemidos que ficavam ainda mais altos, levou os lábios até meu clitóris.

Sua língua dançou naquela região, chupando em movimentos circulares enquanto continuava a deslizar seus dedos dentro de mim. O som de todos esses movimentos: a fricção dele me fodendo com os dedos junto com o estalo de seus lábios em meu clitóris me deixava a beira da loucura.

- Goze. - murmurou, o que me fez subir mais um nível na escada do clímax.

Os gemidos que soltava foram cessando brevemente, diminuindo de volume conforme eu sentia minhas paredes contraírem e os fluídos se soltarem do meu corpo.

Mas isso obviamente não o faria parar. Obviamente.

Lucci me virou de costas num sobressalto, fazendo com que eu deitasse de barriga para baixo na mesa. Eu estiquei minhas mãos até a outra borda da mesa enquanto ele usava as próprias mãos para levantar minha bunda, fazendo com que ficasse empinada. Uma vez que eu estava na posição ideal, ele deslizou a mão em minhas costas e começou, devagar, a introduzir seu membro em minha intimidade. Inicialmente, ele introduziu só um pouco, passando por aquela região que mais parecia uma piscina enquanto provocava até que eu cedesse e implorasse.

- Lucci... por favor...

Até que foi rápido.

Ouvi seu riso convencido quando logo em seguida o mesmo me invadiu por completo, e por mais que eu estivesse preparada, me surpreendeu. Rob empurrava os quadris num ritmo intenso e incompreensível, e eu gemia a cada estocada. Ele segurou meus quadris com suas mãos, me trazendo para perto a cada vez que se movimentava, e eu podia ouvir sua respiração ofegante e os gemidos baixos que saiam de sua boca.

Aquilo já era estímulo o suficiente. Mas logo depois, ele começou a desferir tapas na minha bunda, o que me faziam gritar. Eu estava próxima do orgasmo, muito próxima, e ele sabia.

Quando senti que já não podia aguentar mais, me soltei por completo, liberando-me em um êxtase intenso e longo, que pareceu esperar que ele chegasse lá também para acabar.

Com as coxas já cheias de marcas roxas e marcas vermelhas na bunda, eu não poderia mais ir ao meu encontro hoje à noite.

Era mesmo uma pena.

[Imagine HOT] One Piece | One Shots (leitora x personagens)Onde histórias criam vida. Descubra agora