#𝟎𝟎𝟐 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐇𝐄 𝐃𝐎𝐔𝐁𝐓𝐄𝐃 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓

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Notas:

Não vou mentir...esse aqui está longo mesmo, mas eu me diverti muito escrevendo ele e espero proporcionar a mesma diversão pro leitor. Já apaguei cada paragrafo gigantesco durante a escrita que vocês nem acreditam! Eu escrevi esse capitulo de madrugada então sou suspeita a dizer se está bom mesmo KKKKKKK.
Mas é isso, não esqueçam de votar caso queiram mais e interagir também é importante.

Ps. Fiz uma homenagem a querida tatuagem do Brasil na coxa do Harry pois ontem foi show do meu gatinho no Allianz Parque. Não estava lá, mas ainda assim foi um show e tanto.

All the love, Ruthinha

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─ Eu encontrei a mulher da minha vida na noite passada. ─ Niall fala colocando um pedaço de pizza na boca. Fico surpreso quando percebo que seus olhos não estão mais vidrados na TV e ele parece um pouco...acanhado, talvez?

Estamos da mesma forma que ficamos todas as quintas-feiras; jogados no sofá da casa dele com uma caixa de pizza quase totalmente devorada e cervejas quentes nas mãos.

Um jogo amistoso passa na televisão que Niall antes assistia. Tiro meu notebook do colo e me ajeito no estofado tentando achar uma posição confortável para ouvir o que provavelmente será o assunto da noite.

─ Você precisa de um sofá novo urgentemente. ─ digo com uma careta quando não consigo achar uma posição decente, mas ele apenas revira os olhos e se ajeita de forma que fiquemos frente a frente, sentados com perna de borboleta. ─ Então, estamos falando da Jessy ou não?

─ Jessy? Você ta falando a de cabelo vermelho?

─ O que? Não, estou falando da Jessy, a latina de cabelo cacheado.

─ Essa é a Tânia, cara. Jessy é a que tem uma tatuagem de flor nas costas.

─ Oh, agora me recordo. Eu gostava da Tânia.

─ Não. Você gostava do irmão dela que te tatuava de graça.

Me lembro dele. Foi um rolo meu por um tempo, tudo graças ao Niall.

Enquanto meu amigo e a irmã de Arthur, o latino delicia, iam em um encontro romântico, eu e ele fumávamos maconha e ele me tatuava chapado. Era extremamente arriscado já que é tudo permanente, mas a tatuagem escrita "Brasil" no topo da minha coxa é um lembrete bom desses tempos. Bons tempos, aliás.

─ Nada é de graça. ─ ele resmunga com nojo. ─ O que foi? Ele ficava muito sexy xingando em português. ─ para mim a minha justificativa é mais do que suficiente.

─ Posso contar da mulher da minha vida agora? ─ ele pergunta entediado.

Não respondo pois tenho muita pizza na boca, então me limito a acenar positivamente.

─ O nome dela é Jenna. Tem olhos grandes, boca carnuda, cabelo tão preto quanto uma jabuticaba, e as mãos dela... As mãos dela são tão habilidosas e...─ o interrompo.

─ Que nojo, Niall. Me poupe dos detalhes sordidos, por favor! ─ faço som de vômito.

─ Você só pensa bobeira! Ela é minha cabeleireira, idiota.

Agora tudo faz mais sentido e é com toda certeza menos nojento.

─ Certo, de continuidade.

─ Não tem mais nada para contar. ─ ele da de ombros e eu congelo no lugar.

─ Quero saber como vocês ficaram, ué.

E ali está, o silêncio que responde por si só. Eu parei de ver televisão quando conheci meu amigo porque a vida dele é uma novela mexicana.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry stylinson.Onde histórias criam vida. Descubra agora