#𝟎𝟎𝟔 𝐃𝐈𝐄 𝐘𝐎𝐔𝐍𝐆

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Notas:

O gif representando o harry com as luzes de baladinha atras dele pra ajudar na imaginação de voces 💏💏

Esse capítulo tá fogoooo demais, então acho que a demora de quase um mês valeu a pena. 

Desculpa se tiver algum erro! Alguns realmente passam despercebido, mas se depois eu notar, eu corrijo.

Não esqueçam de votar pra me incentivar a continuar escrevendo ! Beijocas.

All the love, Ruthinha

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─ Abre o bico. ─ a voz de Niall me desperta e eu abro um dos olhos para ver ele de soslaio, arrumando o cabelo pela décima vez nos últimos cinco minutos.

─ Não sei do que você tá falando. ─ resmungo, e espero que o assunto se dê como encerrado, mas quando escuto meu amigo bufar, sei que minha resposta não foi suficiente.

─ Você está monossilábico desde que eu cheguei. Estou acostumado a deixar as pessoas sem palavras, mas você calado é sempre esquisito.

─ Você também tem suas esquisitices e eu não falo nada. ─ atiro as palavras, ácido, e ele tira os olhos de seu próprio reflexo no espelho para poder me encarar com as sobrancelhas erguidas.

─ É disso que estou falando. Quando você não está dando respostas curtas, está dando coices como uma vaca velha. O que é que tá rolando, 'hem?

   Me dou conta que ele não poderia estar mais certo disso. Eu me fechei muito ultimamente e estou muito mau humorado, mais do que costumo estar. Se meu amigo não soubesse me ler tão bem, acho que não perceberia, porque venho evitando a convivência com outras pessoas. Eu prefiro dessa forma, porque como Niall disse, quando por necessidade preciso conviver com terceiros, fico na defensiva e acabo sendo grosseiro. Eu posso ter essa casca de adulto rabugento, mas na realidade ninguém tem o prazer em ser mau educado.

   Um dos vários motivos que vem contribuindo para todo esse meu estresse, é o meu mestrado. Eu largaria todo esse projeto de mestrando sem pensar duas vezes, se não fosse o meu grande sonho acadêmico.

  Acontece que nos poucos dias da semana em que não tenho que preparar aula para os meus alunos, e posso sentar, pegar meu notebook, e escrever algo, as ideias simplesmente desaparecem e minha mente se torna um grande quadro branco.

  Sabe quando as ideias de uma boa escrita aparecem? Quando já estou no conforto da minha cama, prestes a dormir. Então me levanto e saio correndo pela casa até achar um bloco de notas e uma caneta para anotar as ideias. Mesmo assim, a minha ansiedade não deixa que eu descanse.

─ Me desculpe, é as coisas da faculdade e minha mãe.

─ Sua mãe? Ela é o motivo que você tá checando seu celular de cinco em cinco minutos?

─ Sim. Acredita que desde o último jantar ela vem me mandando mensagens todos os dias? Isso está mexendo com a minha cabeça. ─ choramingo e coloco o travesseiro em cima da minha cabeça, torcendo para que eu morra sufocado.

─ Se nós estamos realmente falando da sua mãe emocional e mentalmente instável, a única possibilidade plausível é que ela tenha ido á um retiro espiritual e tenham feito lavagem cerebral nela. Já vi algumas reportagens sobre isso.

─ Não. Não é uma possibilidade, porque minha mãe é um caso isolado. Não tem retiro espiritual ou lavagem cerebral que mude ela. ─ ele ri e eu sorrio, ficando mais humorado. ─ Aquele jantar foi normal...No pior sentido da palavra. Parecia que tinha uma bomba relógio prestes a explodir no meu colo.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry stylinson.Onde histórias criam vida. Descubra agora