#𝟎𝟎𝟒 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐀𝐈𝐒𝐄𝐃

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 Notas:

 Escrevi esse capítulo escutando YELLOW- COLDPLAY, FLIGHTLESS BIRD, AMERICAN MOUTH - IRON & WINE, LOVE IS A LASERQUEST - ARCTIC MONKEYS. Todas elas estão na playlist da fanfic, a qual vocês podem escutar no Spotify enquanto leem, pra melhor experiência. 

Nome: Afetropia playlist

Não tenho muita coisa a dizer, só queria dedicar esse capítulo ao A. Os dois últimos parágrafos foram quase uma carta aberta de tão íntimos e tão sinceros, é por isso que escrevo. O A sempre vai ser uma inspiração artística pessoal minha quando eu falar sobre o amor, pois é nele que penso quando escuto sobre estar apaixonado. Nos vemos logo, logo.

All the love, Ruthinha

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 Olho para o banco de trás tão rápido que meu pescoço estala. De fato não é Louis, apesar de conseguir perceber uma mera semelhança em ambas as vozes. Na verdade, é uma mulher, com grandes cabelos loiros e usando uma maquiagem marcante.

 O universo não para de me surpreender mesmo. Sem muita reação eu estendo a mão para a mulher, tentando transparecer no meu gesto educado de que não sou uma ameaça, antes que ela me chute do carro.

─ Harry Styles, prazer.

 Nesse momento Louis entra no carro e senta no banco do motorista, olhando de relance para minha interação com a outra.

─ Charlotte Tomlinson já está te perturbando? ─ ele bufa e começa a manobrar o carro para sairmos do posto. ─ Sinto muito por isso, cara.

Tomlinson? Ele é casado e essa mulher é a esposa dele?

 Não é muito surpreendente na verdade, apesar de ainda assim me deixar meio travado no lugar quando o sobrenome sai como ar de seus lábios. Um professor bem sucedido, aparentemente com uma vida estável e que não tem cara de quem fica de ressaca toda segunda-feira, com certeza não foi agraciado com a solidão da solteirice. É previsível ele ter uma base como um casamento.

─ Lottie Tomlinson. Só o chato do meu irmão me chama de Charlotte. ─ ela se apresenta ignorando o comentário alheio.

─ Irmão?! ─ engasgo com a palavra. ─ Eu achei que vocês eram casados.

 O carro para com um tranco e eu tenho que me segurar para não bater a testa no painel.

─ Louis! Eu quero uma carona para o meu trabalho, não para o inferno. ─ digo com os olhos arregalados.

─ Desculpa, desculpa.─ ele liga o carro que antes estava morto e saímos do posto. ─ Você não pode soltar uma bomba dessas e esperar que ela não exploda, Harry. É estranho me imaginar casado com a minha irmã.

─ É estranho me ver sendo casada com o Louis. Pensa aguentar ele o tempo todo? Credo. ─ ela finge estar tendo arrepios e eu posso ver de quem ela tirou esse senso de humor. Louis tenta uma carranca irritada, mas seus lábios apertados denunciando o riso que nunca sai e seus olhos presos na minha risada nada discreta, o entregam completamente.

─ Como você é engraçada, irmã. Só não tente persuadir Harry a ficar contra mim, eu o achei primeiro.

  Tento esconder o sorriso bobo por esse comentário inocente, mas não consigo. Consigo perceber os olhos de Louis em mim e fico vermelho com isso.

─ Jamais, Tomlinson. Se não como vou negociar o porta retrato do Chris Hemsworth no seu escritório? ─ a referencia fresca do dia em que nos conhecemos passa como um filme pelo seus olhos e ele me da um dos seus sorrisos mais bonitos. Futilidade dizer isso pois todos os seus sorrisos são bonitos.

𝐀𝐅𝐄𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐀 ── larry stylinson.Onde histórias criam vida. Descubra agora