eleven

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VINNIE HACKER

📌 Florida, EUA    

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📌 Florida, EUA    

Conduzi Lília para o carro, levando o bebê, que mal tinha despertado com toda a confusão, e ela pareceu se surpreender com o fato de que havia uma cadeirinha no banco de trás

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Conduzi Lília para o carro, levando o bebê, que mal tinha despertado com toda a confusão, e ela pareceu se surpreender com o fato de que havia uma cadeirinha no banco de trás. Ainda com uma expressão abalada, não precisou dizer nada para que eu explicasse:

— Eu tenho uma filha. Inclusive é sobre isso que precisamos conversar. — Apática, agarrada à minha jaqueta e trêmula, Lília assentiu e aceitou quando abri a porta do carro para ela. Nem sei se prestou muita atenção ao que eu disse, e eu a deixei em paz, colocando o menino na cadeirinha, dando a volta no carro e entrando atrás do volante. Dei uma olhada de soslaio em Lília, e ela estava com o rosto voltado para a janela, observando tudo e nada. Só consegui ouvir um de seus soluços baixinhos.

— Você está bem? — perguntei só por desencargo de consciência. Claro que ela não estava bem.

— Estou. Obrigada. Por tudo. — Aquilo encerrava a conversa, especialmente quando ela se remexeu e se encolheu ainda mais no banco. Eu poderia puxar assunto, poderia tentar fazê-la falar sobre alguma coisa, algo para tentar fazê-la esquecer o que tinha acabado de viver, mas eu não era esse tipo de homem. Não era um cara que sabia o que dizer nas horas certas, ainda mais para uma menina como Lília.

Eu era bom em tribunais ou argumentando com um juíz, mas tentando consolar uma garota muito mais jovem do que eu? Nem pensar... Seria um desastre. Comecei, então, a dirigir e a deixei em paz com seus pensamentos, esperando que sua força – que eu sabia que ela possuía – fosse suficiente. Quando chegamos na minha casa, percebi que tinha dormido. Melhor assim. Ao passar pela guarita, abaixei o vidro, pedindo que o segurança avisasse a Vânia que eu estava chegando e que ia precisar de ajuda. Sendo assim, minha funcionária estava a postos quando saltei do carro e tirei Lília, completamente apagada, de lá de dentro.

— Pode me ajudar com o bebê? — pedi a ela que prontamente assentiu, embora não conseguisse tirar os olhos da moça que estava nos meus braços. Não era a primeira vez, mas, daquela, ao menos, Lília não estava ferida. Em contrapartida, sua roupa estava destroçada. Minha jaqueta até a cobria, mas na posição em que estava, seu corpo acabou ficando bastante exposto.

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