twenty-one

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VINNIE HACKER

📌 Florida, EUA

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📌 Florida, EUA

Girei na cama, já sabendo que era mais tarde do que eu esperava que fosse

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Girei na cama, já sabendo que era mais tarde do que eu esperava que fosse. Fazia algum tempo que eu não dormia tão bem. Que não pegava no sono de forma tão pesada, mas a ideia de ter o corpo quente e delicado de Lília contra o meu, me levou a algum tipo de relaxamento que nem mesmo os treinos me proporcionavam.

Era um novo tipo de contentamento, e isso me surpreendia. Não apenas porque eu não esperava julgar esse sentimento como algo tão bem-vindo, mas muito menos acreditava que me apegaria a alguém a esse ponto. Só que também não imaginava girar, buscar o corpo de Lília e encontrar a cama ao meu lado vazia. Ela não parecia ser o tipo de mulher que se entregava e depois seguia em frente, sem querer algo mais. E eu estava disposto a lhe dar mais.

Eu tinha muito dinheiro, poder, uma empresa de sucesso, mas queria me esforçar para lhe dar coisas além do material. Assim como queria ser um pai melhor para Sara. Como se meus pensamentos estivessem tomando forma e se materializando, ouvi o ranger da porta e passinhos apressados preencheram minha audição. Mantive meus olhos fechados, já imaginando quem seria, embora ela dificilmente entrasse no meu quarto daquela forma. Muito menos se jogava na minha cama.

Um dedinho insistente começou a brincar com o meu nariz, e eu não consegui conter um sorriso. Aquela era a minha chance. Sentia que tinha alguma coisa a ver com Lili, que ela tinha sido a responsável pela brincadeira, o que me fazia acreditar que estava se esforçando para que eu me aproximasse de Sara. Agarrei o dedinho com a minha mão e fingi que iria comê-lo, o que arrancou uma gargalhada da minha filha. Meu dia começou muito melhor.

— Bom dia, papai. Tia Lili falou que não teria problema eu vir aqui, então eu vim. — Sara parecia um pouco incerta, como se tivesse medo de que eu fosse repreendê-la, o que era estranho, porque nunca fiz isso. Talvez, meu jeito mais distante realmente a estivesse afetando ao ponto de que acreditasse que eu seria capaz de lhe passar um sermão só por ser criança. Só por se colocar no meu caminho. Que tipo de pai eu era? Provavelmente um ainda pior do que julgava ser. Beijei sua mãozinha, que ainda estava dentro da minha, para provar que não estava nem um pouco chateado com sua intrusão.

𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐓𝐄𝐂𝐓𝐎𝐑 Onde histórias criam vida. Descubra agora