10. Conexão

34 5 0
                                    

Eu não estou com muita paciência, preciso saber quem é aquele cara com ela, e aquela menina também, Agnes sé minha, ainda mais vendo o que ela pode fazer antes do seu aniversário.
Eu pego a minha irmã pelo pescoço, grudo ela na parede e grito para que ela me ouça.
Edgar – QUEM ERA AQUELE HOMEM COM A MINHA AGNES? - Ela respondeu entre uma tosse e outra.
Rebecca – Agnes... cof cof não é sua... cof cof... e jamais... cof cof direi a você. – Eu estava com muita raiva e fui apertando mais e mais seu pescoço, eu sorria com o desespero dela em tentar respirar, a sala já estava escura com as trevas dançando e comemorando meu ato, e isso só me instigava a continuar.
A porta é aberta e meu cunhado entra com sua luz, não me da nem cosquinha, eu tiro a atenção dele e volto para ele.
Edgar – Você acha mesmo que é pareô para mim?
Edward – Acha que eu viria sozinho?
Então entra mais 5 pessoas com ele, e começam a cantar uma música de luz, que me deixa louco, eu saio da casa, mas não desisti de Agnes.

*Agnes/ Ethan e Rubbi*

Estou literalmente nas costas do Ethan em forma de lobo, nem em meus mais loucos sonhos imaginaria algo deste tipo.
Ele estava tão rápido que as árvores pareciam apenas borrões... olho para trás e vejo a Rubbi nos seguindo, que lindo a conexão entre os irmãos, eu nunca fui tão conectada com a minha irmã Sabrina, ela sempre foi mais mimada, meus pais sempre fizeram tudo para ela, eu nunca liguei, gosto de ficar na minha.
Vejo que ele está diminuindo a velocidade aos poucos, começa andar, até parar em uma clareira.
Eu vejo sua transformação e eu não tenho palavras para o que acabei de ver, a transformação é algo mágico, mas parece dolorido.
Agnes – Amor isso doe – eu pergunto chegando perto dele, que está inteiramente nu, ele coloca uma calça que não sei de onde ele tirou, olho para o lado e a Rubbi está colocando um vestido que parece mais uma camisola.
Ethan – Não doe.
Rubbi – Mentiroso, no inicio doe muito, é como se estivesse quebrando cada osso do seu corpo. – Eu olho pra eles com os olhos arregalados.
Ethan – Não é bem assim, no inicio doe mesmo, mas depois não mais. Te prometo, não precisa olhar com essa carinha de preocupada. – Eu digo fazendo um carinho no rosto dela.
Agnes – Onde estamos?
Ethan – Eu e Rubbi somod um pouco rebelde – dou uma gargalhada
Rubbi – Não fala assim, o que ela vai pensar de nós?! – Ela diz empurrando-o
Ethan – Digamos que gostamos de explorar, sempre corremos para lugares diferentes, e os que gostamos e deixamos peças de roupas para voltar, e aqui tem uma caverna muito linda, onde podemos ficar até seu aniversário.
Rubbi – Eu vou ficar com você se não se importar, eu não gosto de ficar longe desse cabeçudo, e acho que vendo aquele cara sinistro, vocês vão precisar de ajudar.
Agnes – ele é meu tio, irmão da minha mãe, as trevas o escolheu em seu aniversário, ele nunca se afastou da nossa família, desde que me conheço por gente ele esta na família, ele sempre foi muito estranho, minha mãe sempre manteve eu e Sabrina longe dele, mas e sempre achei que ele tivesse uma certa obsessão por minha presença ou mim não sei, mas é ridículo pensar nisso ele é meu tio.
Rubbi – Lembrando ele é seu tio do mal
Ethan – Vamos pegar coisas para a fogueira? Para o acampamento. – Decidi mudar de assunto pois eu percebi que ela esta triste, confusa, foram muitas emoções em um curto período.
Agnes – Amor, Rubbi eu sinto muito, por fazer vocês saírem assim do seu lar, da sua vida.
Ethan – Não vamos perder nada.
Rubbi – Só o papai surtando por não achar a gente.
Ethan – Rubbi
Agnes – Oh meu Deus me perdoem.
Ethan – Esquece isso, mas e você está melhor?
Agnes – Sim e não
Rubbi – Aí você não ajuda né meu bem, sim ou não. – Meu eu juro que as veze tenho vontade de socar minha irmã. Mas ela é tão perfeita e delicada abre um sorriso lindo para Rubbi.
Agnes – Fisicamente sim Rubbi.
Rubbi – Por favor, só Bi, é minha irmã agora
Agnes – ok, e não, porque estou assustada. - Ela para pensar e continua – sabem aquele primeiro desmaio? – Eu e Bi assentimos, e aguardamos ela continuar – eu tive uma visão.
Rubbi – Como assim uma visão, existe isso entre bruxos, tipo previsões e essas coisas toda?
Ethan – Podemos arrumar o fogo primeiro, está escurecendo e vai ficar muito frio.
Agnes – Claro amor, eu vou com você.
Rubbi – Eu vou caçar. Nosso encontro é aqui em frente a caverna. – Eu e Agnes respondemos uníssono um sim
Fomos para o lado esquerdo da caverna, ela me ajudava com os gravetos e eu com os troncos mais grossos, a gente também pegava uns matos grandes, diz a Agnes que seria como uma cama, eu só sabia rir dela, pois nunca tinha visto isso, mas ela garante que já viu a mãe encher os colchoes com isso.
Chegamos e eu acendi o fogo, logo Rubbi chega com um coelho, água em um bambu e algumas frutas.
Agnes – Umm delicia, teremos um banquete – e juntos gargalhamos, era muito bom estar com eles, eu me sentia mais leve, como se a minha família nunca tivesse sido realmente o meu lugar.
Fizemos o coelho assado, e comemos as frutas.
Rubbi – Agnes, desculpe, mas estou curiosa.
Ethan – E eu preocupado.
Agnes – Então no meu primeiro desmaiou eu vi a Agnes, ela me disse que estava esperando por mim, e que assim como ela eu revolucionaria o mundo mágico. Depois eu vi minha vó, ela sorria para mim e dizia que eu era seu orgulho, que não era para ter medo, e finalizou com as duas me dizendo para confiar em vocês e não ter medo dos meus poderes.
Rubbi – PUTA MERDA, cunhadinha, como a Agnes falou com você? Ela é imortal não é?


Amor Além do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora