33. 1792

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“... Um bom tempo depois...”

*Ethan*

Já se passou muito tempo, eu não esqueci de Agnes, nenhum dia se quer.
Graças a Agnes, Rubbi e Jacob, Connor e Luna, todos em casais, ele e brincavam muito dizendo que eu poderia virar padre, pois desde o incidente da Sabrina eu não toquei em mulher nenhuma, claro que eu sentia tesão, claro que eu sentia minha necessidade de homem, mas nada que eu não resolvesse no banheiro sonhando com a minha linda Agnes.
Vamos morar na França atualmente, eu, meu sobrinho Ethan, minhas sobrinhas Estella, Mika e Dana,  Rubbi diz que escolheu Estela, por causa das estrelas, a menina é a cara da mãe, as gemes Mikaela e Dana, assim como os filhos de Rubbi, são imortais, o feitiço que Agnes criou, passa por gerações, é muito louco isso, e ao mesmo tempo muito bom, pois assim podemos ter a nossa família unida, eles se congelaram com 18 anos, então sempre serão lindos e novinhos, com isso precisamos nos mudar muito, para que as pessoas não percebam que somos imortais e não envelhecemos. Com isso nosso destino atual é França.
Os meus outros familiares faleceram, nós acompanhamos ao longe as gerações futuras de Akilla, os ajudamos com dinheiro caso precisem, eles ainda estão nos Estados Unidos, mas agora eles moram em Boston, é engraçado o fato de que viramos uma lenda da família. Não sei se eles acreditam que somos realmente imortais, mas isso é um fato no qual deixo eles terem ideias...
Quando meu pai faleceu, eu senti muito, fiquei muito mal, Rubbi como sempre sofreu calada, e me aconchegou nos seus braços, eu sou completamente louco pela minha irmã, ela cuida de mim, ela sempre está pronta para me ajudar, é muito mais forte que eu, me dá muitos conselhos, ao mesmo tempo que pede para eu seguir a vida, logo ela se arrepende e pede para encontrar Agnes, as duas ficaram muito ligadas, diz que eu preciso trazer a irmãzinha dela. E é o que eu mais quero.
Estamos em 1.792, e moramos na cidade de Paris, o problema é que está acontecendo a Revolução Francesa, e nós como homens, precisamos lutar na guerra.
Rubbi – Vocês não são Franceses, não precisam ir para essa guerra.
Connor – Mas somos imortais, então podemos ajudar.
Luna – Amor, e como vão esconder tal dom?
Ethan – Não sei Luna, mas vamos dar um jeito.
Estella – Tomem cuidado meus amores – ela deu um beijo e cada um de nós – se vocês não voltarem inteiro, eu termino de acabar com vocês.
Connor – Olha que estou até com medo, vejam o olhar dela.
Estella – Não viu nada – Eu dou uma gargalhada gostosa, junto com os demais, menos Connor e Estella riem, eles apenas olham para nós sem entender.
Mika – Você parece mais com o meu pai do que eu e minha irmã. – Ela ria.
Dana – Verdade irmã.
Estella – Ah eu vou esganar vocês duas.
Rubbi – Ah não vai mesmo.
Ethan – Chega de papo, vamos logo, o pilotão nos espera.
Ethan (sobrinho) – Tchau mãe, eu cuido deles, prometo – da um beijo na testa dela, e vai se despedir da tia, das primas e por último da irmã – Cuida da mãe está bem, prometo cuidar do pai e dos tios - ele dá beijo no rosto dela e fala – Eu te amo irmã, se cuida - vou indo espero vocês.
Acho tão fofo a união deles, não são gêmeos como eu e Rubbi, mas são muito ligados, Rubbi fala que eles são como nós, eu não duvido.
Me despeço de todas e me junto com o Ethan, vejo ao longe Jacob e Connor aos beijos com suas esposas, mas confesso que eu sinto uma dor no meu coração, como queria fazer isso com a Agnes.
Ethan (sobrinho) – Tio, assim que acabar essa merda, nós vamos atrás da tia Agnes, eu prometo.
Ethan – Obrigada garoto. – Dou um sorriso amarelo, nisso Connor e Jacob chegam. – Vamos. – Por mais que somos imortais, é impossível não ficar com medo, é uma guerra.
Está tudo uma bagunça, a Guerra Revolucionária Francesa durou por anos, de tempos em tempos voltávamos para casa, mas logo éramos convocados de novo... Após anos a primeira república Francesa contra o Reino Unido, Áustria, a Prússia e diversas monarquias.
Mas juntos vencemos mais essa batalha, e assim seguimos a vida, nos tornamos uma família muito unida, onde juntos enfrentávamos qualquer obstáculo.
Cansados de tanta bagunça, guerra, discórdias entre a alta sociedade... decidimos nos mudar para o Brasil.
Mas antes resolvemos voltar para casa, Salem.
Eles vão para nossa Villa, onde mantemos nossa casa, eu resolvo dar uma volta sozinho, agora as bruxas são mais discretas, quase não as vemos fazendo algum tipo de feitiço, mas observo que 2 mulheres entram em uma caverna, eu as sigo sem que percebam, assim que elas saem eu entro.
Lá realmente era um arsenal de bruxas, cheio de poções, livros, lendas..., espera lenda... leio a lenda de uma bruxa adormecida, onde dizem que a mesma é um perigo para a sociedade...
Ethan – Não, não é um perigo... Ela na verdade é um anjo. Como podem acreditarem nesta mentira. – Nisso escuto um barulho, me escondo, é uma moça loira.
Ela pega algumas poções e sai.
Eu aproveito saiu e vou para casa contar para eles o que descobri.
Rubbi – Não acredito que estão difamando a imagem da Agnes – ela dizia com raiva.
Connor – Não acredito, - ele andava de um lado para o outro – meu Deus que merda essas pessoas tem na cabeça, ela não é a anciã deles?
Ethan – Em nenhum momento vi escrito algo sobre os poderes dela, e nem que ela foi nomeada anciã.
Luna – Mas como podem ser da Luz essas pragas peçonhentas?
Ethan – Precisamos verificar as lendas, e tentar limpar a imagem de Agnes.
Eu fui para o local onde sinto a presença de Agnes, sentei abaixo de uma arvore, encosto a cabeça e falo ao vento...
Ethan – Onde esta minha menina... já se passaram tantos anos e não consigo te encontrar... Mas não vou desistir de você... Eu Te Amo!



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