13. Confronto com Tio Edgar

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Rubbi – Fecha sua boca Connor.
Agnes – Quem é Raquel? – Todos olham com cara de bravos pra Connor.
Connor – O que, quando ela chegar na vila ela vai saber, melhor que saiba antes. – Eu levanto uma sobrancelha e Ethan suspira.
Ethan – Ela é minha ex namorada. Mas pode ficar tranquila, eu só tenho olhos pra uma bruxinha linda – eu digo e dou um selinho.
Connor – E completamente apaixonada por ele ainda. – Todos falam juntos o nome de Connor, para mandarele calar a boca, eu comecei a rir, era lindo ver como eles se provocavam, mas eram unidos.
Alaraki – Precisamos ir, sua mãe está preocupada.
Agnes – Eu não posso ir.
Connor – Porque? Está com medo da sogra. – Ele me da uma cotoveladinha de leve.
Agnes – não, em minha visão eu vi que as trevas estão por toda parte, se eu for com vocês, posso levar o mal para a aldeia, e não quero que ninguém se machuque no processo de me proteger.
Ethan – Se ela não for, eu não vou.
Rubbi – Nem eu, eu prometi protege-la.
Connor – Eu vou ficar também, gostei da garra dela. – Ele me da um sorrisinho de lado – Eu vou ensinar ela ser uma guerreira.
Alaraki – Então todos ficam e eu encaro a fera da sua mãe sozinho, com a noticia que a nora dela é uma bruxa, vocês realmente me amam? – Não teve como não rir.
Agnes – Como algumas frutas antes, eu colhi hoje.
Ethan – Precisamos conversar sobre isso! Não pode sair sozinha amor.
Agnes – Vocês estavam dormindo tão tranquilos, não queria acorda-los
Rubbi – Mas ele esta certo Ague, não pode sair sozinha.
Juntos comemos as frutas, bebemos o resto da água que a Rubbi trouxe, eles ficavam se provocando, contaram podres do Ethan, e era só rizada, ele ficava bravo muito rápido, o que deixava mais engraçado.
Edgar – Ah que coisa linda, a família de lobinhos unidas. – Eu conheço essa voz e sinto até um frio na espinha.
Agnes – Tio Edgar – Rubbi e Ethan se postaram em minha frente, ao perceber Alaraki e Connor se juntam.
Edgar – Hummm, agora tem guarda costas, minha querida. Não me importo. Venha comigo e nada de mal acontecerá com eles.
Ethan – Nunca. – Ele fala em meio a um rosnado.
Edgar – Quieto cachorro – Ele mexe os dedos e joga Ethan longe, nisso eu fico em fúria. Minhas mãos viram chamas de fogo, eu começo a jogar nele, que só sabia rir, então eu começo a fazer trovejar e relampear conforme minha ira aumentava, e a risada dele aumentava mais e mais. – Aí que delicia, além de ser linda e gostosinha é poderosa, imagine tudo isso junto em uma noite.
Isso já é de mais, eu direcionei os raios para o meu tio, o mesmo se defendia, eu fui improvisando, rajadas de ventos, fogo, raios, tremor na terra, foi uma briga feia, eu nunca imaginei que poderia fazer algo daquele tipo, mas jamais ia deixar que algo acontecesse com qualquer um deles.
Depois de um tempo vejo que meu tio já esta impaciente, então dou uma catada final, um raio triplo com rajadas de fogo, o mesmo correu, mas gritava.
Edgar – Você sempre foi e sempre será minha, não é um cachorro qualquer que vai te tirar de mim.
Assim que vejo ele se afastando eu começo a ficar mole e caiu nos braços de alguém.
Rubbi – Pai como esta Ethan?
Connor – Ela é muito forte sem esse tal ritual, imagine depois disso?
Ethan – Eu estou bem, me dê ela Connor, obrigada.
Connor – Mano, tu perdeu o show.
Alaraki – Vamos passar essa noite aqui e depois vamos todos para casa, ou procurar outro lugar para ficar, ele vai voltar.
Rubbi – Mano vocês viram o que ela fez com ele? Eu ainda não estou acreditando, quando ele jogou você longe é como se a força surgisse dos elementos, ela cresceu pra cima do tio, derrotando ele.
Connor – Mano um concelho, nunca minta e nem esconda nada dela, sempre faça todas as vontades dela – eu olho sem entender – mano ela jogou um raio triplo com rajadas de fogo, você tem noção disso? Eu achei que isso não seria possível, mas essa coisinha minúscula fez isso, como se não fosse nada. – Todos riram disso, mas eu não, estou muito preocupado com a Agnes pra ficar prestando atenção nas piadas de Connor.
Alaraki – Se eu ando em ovos com a sua mãe, imagine você – Aí não consegui e sorri, joguei uns gravetos neles.
Rubbi – Foi um show de magia, ela é foda.
Alaraki – Que palavreado é esse menina. Mas o que é certo é, ela virou uma onça para te defender, para nos defender. Vocês viram quando ele jogou uma nuvem escura em nossa direção e ela deu um rodopio no ar e com um sopro afastou aquele negócio de nós.
Connor – eu nem pisquei, ela também jogou um raio perto de mim, porque tinha umas coisas rastejando pro meu lado, mas me tirem uma dúvida, não era pra gente defender ela? – A gente gargalhamos, porque realmente fomos um fracasso. Nisso Agnes começou a se mexer.
Agnes – Ethan? Cade o Ethan?
Ethan – Oi amor, eu estou bem, olha pra mim... você nos salvou – eu encho ela de beijos.
Agnes – Graças a Deus está bem meu amor, eu temi que ele machucasse vocês.
Connor – Cunhadinha, sou seu fã. – Eu dou um sorriso, é bom ser incluída na família de Ethan,
Agnes – Preciso de Cera, algodão, e algumas ervas, vocês me ajudam?
Alaraki – Porque precisa disso?
Agnes – Como falei antes, quando desmaio, eu me conecto com meus ancestrais, e sendo assim, eles me enviaram um feitiço, eu sei que não posso fazer, mas esse feitiço é de proteção, então nenhum de você vão mais se machucar por minha culpa.
Connor – Nunca mais vou me machucar?
Agnes – Se o machucado for por magia, não – eu digo sorrindo.
Connor – Droga. – Alaraki da um tapa na cabeça dele.

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