*Agnes*
Eu estava caminhando feliz e me sentindo realizada
até o Ethan, que de longe sorria para mim!
Eu estava usando o vestido de noiva que Rubbi me
deu de presente, ele era um vestido branco estilo camponês, eu tinha uma coroa
de flores do campo em meu cabelo, a Agatha e Mika fizeram minha maquiagem e
Sophia junto com cuidaram dos meus cabelos.
Nosso casamento estava sendo realizado nos fundos da
casa, os meninos tinham alugado tudo em tempo recorde, como eles diziam, as
cadeiras eram de ferro escuro, com mofadas brancas e no corredor da grama tinha
um tapete vermelho e as cadeiras que formavam o corredor tinha uma decoração
maravilhosa com tecido seda e copos de leite branco, o meu buquê era de tulipas
vermelhas.
Eu estava segurando o choro, mas estava tudo tão
perfeito!
Quando eu estava chegando começou a cair um
temporal, todos os convidados começaram a sair correndo, o juiz de paz tentou,
mas Ethan o segurou. Eu juro que vou dar uma lição nessa filha da mãe da
Amanda.
Ethan - Vai ser seu primeiro casamento realizado
literalmente de baixo de chuva, eu e minha noiva não ligamos para formalidades.
Eu continuo caminhando até ele, que me recebe com um
sorriso lindo.
Agnes - Essa chuvinha não vai me impedir de casar
com o homem da minha vida! - Digo com sorrindo.
Juiz - Chuvinha? - Eu e Ethan começamos a rir - Está
maior temporal é impossível prosseguir com a cerimônia.
Ethan - Eu pago o dobro - O nada chega Ethan e Connor
com uma tenda coloca em cima do juiz e Connor diz,
Connor - Agora sem desculpas – e abre um sorrisão
Quando o Juiz vai prosseguir entra umas 30 (trinta) bruxas falando algum tipo de feitiço, Ethan e os meninos viram lobos, o juiz sai correndo, os outros meninos aparecem junto com as meninas, todos começam a lançar seus feitiços assim como eu, mas elas têm uma barreira que não deixa entrar, então vão sumindo um por um, eles vão virando poeira ao vento... ficando apenas eu e o Ethan, ele volta a ser humano, eu o abraço apertado, então o sinto se dissolver ao vento assim como os outros, eu caiu assustada no chão, fecho meus olhos e começo a chorar, até que sinto alguém me levantar, quando olho para a pessoa é tio Edgar sorrindo.
Edgar – Agora você é todinha minha.*Ethan*
Acordo escutando um choro, vou abrindo os olhos aos poucos, olho pro lado e Agnes esta chorando de soluçar, eu a abraço, encho de beijos e tento acorda-la.
Ethan – Agnes acorda, Agnes meu amor acorda – dou umas chacoalhadas nela e nada dela acordar, corro até a porta e grito por Agatha que sai correndo em minha direção, e junto entramos no quarto, ela corre até Agnes e abraça apertado.*Agatha*
Quando escuto o pai me gritar, sei que aconteceu alguma coisa com Agnes, então saiu correndo até eles, quando a vejo chorando de soluçar meu coração se quebra em mil pedaços, como pode uma moça tão linda sofrer tanto.
Eu acabo entrando na sua cabeça e a vejo rodeada de bruxos vestidos de preto, ao lado dela esta Edgar, ela está sozinha, nenhum conhecido ao seu lado, eu tento chegar perto, mas a magia não deixa, então começo a chama-la.
Agatha – AGNES, TIA AGNES... MAMÃE... – quando falei mãe, ela me olhou e colocou a mão na barriga, então Edgar começou a retirar as luzes de sua barriga, e ela gritava, e aquilo estava me quebrando em pedaços, eu sentia tudo o que ela estava sentindo... com muita dificuldade cheguei até ela, começamos a sentir um cheiro de valeriana, camomila e lavanda, eu a abraço forte e digo é só um pesadelo, foi apenas um pesadelo...
Agnes – Você me chamou de mamãe? – Ela diz entre um soluço e outro.
Agatha – Sim, posso?
Agnes – Claro que sim – ela me abraça apertado e diz, achei que tinha perdido você! – Caramba, será que ela acha que sou um de seus bebes? Não claro que não, ela só está confusa.
Agatha – Sabe quem eu sou né?
Agnes – Claro que sim meu amor, você é meu anjo da guarda, Agatha.
Agatha – Vamos pra casa? – Agora estava apenas nós duas naquela escuridão imensa.
Quando acordamos ela estava mais calma, Sophi estava queimando algumas ervas, esse era o cheiro que sentimos. Ethan a abraça com carinho,
Ethan - está melhor meu amor?
Agnes – Foi... foi horrível – ela dizia entre um choro descontrolado e soluços.
Ethan – O é horrível? – Tia Rubbi veio até nós e nos entregou um copo de água com açúcar, só ai percebi que eu chorava como ela. – Me contem, o que vocês viram? – Eu não conseguia dizer nada, ainda estava em choque, eu tinha medo daquele homem, eu tinha medo de que isso fosse uma premonição. – Meu Deus, vocês duas vão me deixar louco de preocupação.
Agatha – Foi muito real – eu disse num fim de voz, - estou com muito medo.
Agnes – Amor eu não consigo agora – ele a abraça apertado e o Ethan vem e me abraça apertado, eu achei estranho, pois não tínhamos intimidade. Ele faz um carinho meu rosto e diz.
Ethan (sobrinho) – Eu estou aqui para te ajudar no que precisar pequena Agatha.
Agatha – Obrigada – digo com um sorriso tímido, pois o Ethan é lindo de mais, olho para Julius que me olha com cara feia, eu e Julius éramos muito próximos, mas nunca rolou nada entre nós.
Rubbi – Ok, as meninas já estão de volta, então vamos todos pra cama. - Todos se levantam e vão saindo, eu vou até Agnes e digo,
Agatha - Pode me chamar se precisar.
Agnes – Obrigada meu amor, por tudo. – Eu dou um beijo nela e outro no meu pai e sigo pelo corredor, mas estou sem sono então vou até a varanda, deito em uma rede e fico olhando as trelas. Escuto passos atras de mim, eu olho assustada.
Ethan (sobrinho) – Posso me juntar a você?
Agatha – Claro que sim, eu sento na rede, ele senta ao meu lado.
Ethan (sobrinho) – Quer conversar sobre o pesadelo da tia Agnes? – eu baixo os olhos que já estão rasos de lágrimas e digo.
Agatha – Ela sentia tanta dor, medo, ela estava desesperada – eu tremo só de lembrar.
Ethan (sobrinho) – Como é isso?
Agatha – Isso o que?
Ethan (sobrinho) – Isso que você faz com a tia, você entra mesmo na mente dela?
Agatha – Geralmente eu apenas sinto as coisas, vejo algumas memórias, mas com ela é diferente, eu sinto tudo o que ela sente, é como se a gente estivesse aqui, mas estamos na mente dela, onde a maioria das vezes ela perde o controle, e hoje, esse pesadelo foi muito real.
Ethan (sobrinho) – o que você viu? – Eu conto para ele, do nada ele me abraça e diz, - eu sinto muito por isso, queria tirar essa dor de você - eu o olho em surpresa, o que ele quis dizer com isso, quando ele ia pegar na minha mão eu puxei, estava sem luvas e poderia sentir tudo que ele sentia. – Porque puxou a mão?
Agatha – Estou sem luvas.
Ethan (sobrinho) – Eu não tenho medo. – Então ele puxa as minhas mãos. Eu começo a sentir meu corpo ficar quente, sinto um desejo muito forte, eu o olho com meus olhos arregalados, ele me deseja com muita intensidade, sinto meu rosto esquentar e certeza que devo estar parecendo um pimentão, então quando eu menos espero ele me agarra e me da um beijo.
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Amor Além do Tempo
FantasyUma adolescente se apaixona por um rapaz que mora da aldeia vizinha, ambos escondem a sua verdadeira natureza, mas no momento em que um descobre o que o outro realmente é, o amor que ambos sentiam é triplicado de tamanho, assim como o sentimento de...