A imperatriz do Crime

Capítulo 30

Bruna Narrando,

Me olhando no espelho com a minha enorme barriga de oito messes e meio eu me divertia ao sentir toda essa agitação aqui dentro, e pedia que ela fosse calma assim como o pai dela pois eu sou o proprio furacão.

Fui subindo o morro com uma enorme falta de ar, passei pela boca e me avisaram que ele foi pro topo do morro, nessa última semana ele tem ido bastante lá eu percebi que ele está meio perdido e me parece ter medo, talvez seja uma preocupação de pai, medo de ocorrer um confronto medo de não ver a filha crescer medo de algo ruim acontecer e ter aquela sensação de que morreu na praia e tudo que fez não deu certo. Cheguei no topo quase parindo e vi ele em pé olhando todo o morro, totalmente vulnerável, fui andando devagar e o abracei por trás ele nem se assustou sabia e conhecia meu toque e a barriga já não deixava o abraço ser mais tão apertado.

Sentimos a sua falta em casa, então eu vim te procurar ta tudo bem?

Jaba: Com você em meus braços tudo fica bem.

Preocupado de novo?

Jaba: Não sei o que estou sentindo, mas isso está me deixando assustado e com medo.

Sabe que eu nunca vou abandonar você né?

Jaba: obrigado, eu te amo tanto.

Nós também amamos você, mas se não está confortável vamos para outro lugar, deixa o comando com o meu irmão ou com o gerente, não gosto de te ver assim.

Jaba: Não ficaria triste em sair daqui?

Aonde você estiver eu estarei feliz.

Jaba: Então vamos passar um tempo fora. - Nos beijamos ali como se firmássemos ainda mais nosso amor, e fomos descendo de mãos dadas mas paramos no meio do caminho com fogos sendo lançados e ele me puxando pro beco mais próximo, um grito foi ouvido e ele me olhou desesperado a minha bolsa havia acabado de estourar, eu iria ter a minha filha ali no meio de uma invasão expostos a morte em uma fração de segundos, os tiros eram intensos e altos demais eles estavam perto e eu via tudo embaçar e Jaba se desesperar para me manter acordada.

O pressentimento dele não era atoa.