Capítulo 1

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Notas iniciais:

10 meses desde a última long Tobidei... Gente, eu não tenho mesmo vergonha! Quer dizer, a última long foi há quase 4 meses atrás, mas era Tobiizu, desde então eu só venho trazendo Oneshot.
Mas enfim, xuxus 😚 Essa fic tá planejada há milênios e a capa tá pronta desde FEVEREIRO (pra vocês verem como eu sou uma fodida procrastinadora), mas não me levem a mal 🥲 eu mudei o plot dessa história pelo menos duas vezes e acabei perdendo dois capítulos inteiros por isso (Mas eu consigo reciclar para um próximo… 👀).
Então k estamos nós pra mais um Tobidei delicinha que eu não enjoei até hoje. 😩 Amo esses machos! 🌈

Boa leitura, amores! ❤️








— Senhor, Madara deseja vê-lo. – anunciou a beta com o corpo parcialmente para dentro do escritório.

— Diga-o para esperar.

— Sim, senhor. Com licença! – reverenciou e saiu.

O alfa passou os dedos por entre os fios negros de seu cabelo, suspirando ao tentar imaginar o que seu pai queria consigo. Não era costume dele fazer visitas, e quando as fazia, boa coisa não era.

Levantou-se da confortável cadeira e deixou o escritório, seguindo até a sala onde o outro lhe aguardava.

Uchihas costumam ter uma presença forte e postura impecável, independente da classe à qual pertencem, e ambos ali eram homens robustos e de ombros largos. Cada um com um ar distinto de imponência, que não era nem de longe baixo.

Obito nem ao menos cumprimentou seu progenitor, apenas sentou-se na poltrona de couro e encarou-o.

— O que quer? Seja rápido, por favor.

— Serei. – Madara puxou de dentro do paletó um envelope. Mas não era qualquer envelope. O papel era escuro e o lacre feito em cera azul, com um símbolo carimbado ao meio. Entregou ao unigênito, que não fez questão alguma de olhar para o símbolo no lacre, foi direto em abrir e pegar o cartão de dentro, em cor parda e com informações manuscritas.

Tratava-se de um convite. Um convite da casa Senju.

Entre as pessoas normais esse nome é motivo de medo e repulsa. Mas para mafiosos como Obito, é um mero sobrenome. Afinal, os Uchihas ocupam o topo das organizações mais famosas de Konoha.

A casa Senju é um espaço onde realizam-se leilões. No entanto, não são objetos de valores aos quais leiloam, e sim pessoas. Ômegas.

Nesse mundo os ômegas são considerados uma classe inferior às outras, e por isso geram lucro. Ricos entediados lançam valores altos pela classe. Eles veem-os como meros objetos de entretenimento pessoal, e como um em sã consciência jamais se entregaria para ser um brinquedo, os leilões são a única alternativa de obtê-los facilmente.

A casa Senju funciona como um orfanato. Assim, criam os ômegas que tiram de suas famílias e os moldam para um dia serem vendidos.
Eles não medem esforços para irem no interior das cidades, nos campos e até em comunidades para sequestrar ômegas ainda novos. Quanto mais novos, mais fáceis de manipular e convencê-los de que se forem para casa com seu arrematante – o vencedor do lance –, sua vida será melhor. O que muitos descobrem não ser verdade quando chegam lá, por isso se recusam a ir toda a vez que são selecionados para um leilão. Temem ser maltratados e não voltarem a ver suas famílias.

Obito terminou de ler o convite e abriu uma carranca em desdém. Segurando o papel pardo entre os dedos, jogou-o no ar feito um aviãozinho de papel.

— Não estou interessado. – respondeu simplista.

— Há de estar. Se não formos a este leilão o que vão pensar dos Uchihas? Ficaremos mal falados se o meu sucessor faltar!

— Desde quando se importa com o que os outros pensam? – cruzou as pernas elegantemente.

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