Capítulo 4 - Quinjet

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  Louis e os outros estavam no Quinjet, sobrevoando o Laboratório de Pesquisa Genética U-Gin, em Seoul, capital da Coreia do Sul, onde a Doutora Helen Cho estava sendo mantida para ajudar Ultron na criação de seu corpo. Steve havia entrado no prédio e estava com a doutora. Louis notara que a voz dela, mesmo que através do fone do Capitão, estava falha e abalada.      
 
  – "Ouviram tudo?" – indagou Steve.

  – "Ouvimos." – Afirmou Clint, que pilotava o jato.    

  – "Um jato particular vai decolar do outro lado da cidade." – Informou Nat, verificando alguns aparelhos do controle. – "Não há registro. Deve ser dele."

  – Capitão – chamou Louis. – Ela está ferida?

  – Como?

  – A Dra. Cho – esclareceu. – Está ferida?

  – Afirmativo – respondeu o herói. – Parece ter sido atingida por uma espécie de energia.

  – "No caminhão" – apontou Clint – "do Laboratório."

  – "Abaixo de você, Capitão." – Informou Luke, acompanhando o olhar do padrasto que observava as ruas abaixo deles.

  – "Estão no viaduto." – Disse Kira, acompanhando-os.

  – "São eles." – Declarou seu padrasto, acionando uma função no painel de controle. – "Três com o berço, um na boréia. Eu cuido do motorista."

  – "Negativo." – Decretou Kiara. – Escutaram a doutora, o poder da gema no berço é incontrolável. "Se o caminhão bater, ela destruirá a cidade."

  – "Temos que atrair o Ultron." – Falou Steve.

  – Kira – chamou Louis. – Preciso que me teletransporte para o laboratório.

  – O quê? – indagou confusa.

  – A Dra. Cho precisa de ajuda – explicou e com um suspiro, Kira lhe estendeu a mão e ele a segurou, sendo teletransportado para o terraço do prédio.

  – Consegue encontrá-la? – questionou ela.

  – Sim.

  – Como pretende sair daqui?

  – Quando a missão acabar – disse –, Clint pode passar por aqui.

  – Certo. – Confirmou sua gêmea. – Tome cuidado.

  Louis assentiu e tão de repente quanto surgiram ali, ela desapareceu.

  Ele andou pelo terraço até encontrar uma porta que o levasse ao interior do prédio e após correr um pouco por diferentes corredores e salas, encontrou uma, semidestruída e repleta de aparelhos tecnológicos metálicos onde haviam várias pessoas de jaleco caídas no chão sem sequer se mover.

  Louis suspirou. Estavam mortas.

  Escutou um gemido de dor e olhou em direção ao som, vendo uma mulher jovem com aparência asiática, cabelos lisos presos em um coque e olhos negros. Ela usava um uniforme nas cores branco e azul-claro. Estava sangrando e respirando ofegante.

  Ele correu até ela, agachando-se ao seu lado e verificando seus ferimentos. A energia que Steve mencionara raspara seu tórax de forma superficial na diagonal. Ela iria sobreviver, mas Louis podia ajudar a acelerar o processo de cura.

  – Oi – disse ele. – Eu sou Louis, filho do Agente Barton. Estou aqui para ajudar.

  – Sabe... – falou ela entre suspiros – mexer com... estas máquinas?

O Legado - Era de Ultron [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora