– Por que acreditaríamos em vocês? – questionou Alef, receoso.
Após serem derrotados em uma batalha de poderes contra duas garotas loiras que pareciam estar em missão com os Vingadores, Anna e Alef se viram vulneráveis como há anos não ficavam.
Estavam encurralados por elas, uma em cada lado para impedir que fugissem. Anna estava de frente para a menor das garotas – que devia ser uns dez ou mais centímetros menor que ela –, que parecia ser super forte e podia se teletransportar. Anna já havia visto tal feito em filmes, mas nunca pensou que realmente pudesse ser realizado na vida real.A garota era pequena e parecia uma boneca com cabelos louros e aparentes olhos verdes, pele clara, lábios carnudos e uma feição delicada ao mesmo tempo que era ameaçadora. Ambas usavam um uniforme formado por calça, blusa de mangas compridas, coturnos e máscaras – tudo preto – nos rostos que cobriam da testa ao nariz, deixando apenas os olhos, lábios e mandíbula visíveis.
Alef estava de frente para a garota com quem lutara. Ela devia ser uns quatro ou cinco centímetros maior que Anna e assim como a outra, parecia mais nova em uns cinco anos. Tinha cabelos loiros, olhos verde-azulados e pele clara, mas estava suja no momento, pelas vezes que caíra no chão úmido e sujo durante o combate. Ao que parecia, tinha poderes telecinéticos, como Wanda, porém sem qualquer tipo de energia, e ainda algo indefinido relacionado à mente, já que descobrira os nomes de Anna e de seu irmão sem que eles dissessem, e de alguma forma fora capaz de bloquear os poderes deles. Ela parecia concentrada nisso até aquele momento e conforme o tempo passava, parecia cada vez mais desgastada.
– Porque seriam estúpidos se não acreditassem. – Respondeu ela.
– Não parece um motivo plausível. – Observou Anna.
– A parte plausível se encontra no fato de que – argumentou a menor –, se não acreditarem em nós e não nos ajudarem, se perdermos a batalha... o mundo acaba e vocês serão cúmplices disso.
– Isso, é claro – observou a outra –, se sobreviverem.
– Vão conseguir suportar esse peso na consciência de vocês? – questionou a que estava em frente à Anna.
– Sua preciosa Viúva Negra disse a mesma coisa – comentou Alef. – Disse que Ultron está planejando aniquilar a raça humana e que não nos pouparia apenas por estarmos o ajudando.
– Eu não os pouparia de jeito algum se fosse ele – opinou a mais alta. – Falharam na única missão que lhes foi entregue.
– Você nunca para de falar, não é? – disse Alef com um tom que Anna poderia até dizer que era de interesse.
– Você não faz ideia. – Afirmou a outra. Elas deviam ser irmãs também, supôs.
– Eu nem falo tanto assim. – Reclamou indignada.
– Imagina se falasse. – Rebateu a mais baixa.
– Certo – cedeu. – Sem crises familiares na frente dos novatos.
– Novatos em quê? – indagou Anna.
– No grupo. – Respondeu ela.
– E quem disse que queremos fazer parte do seu grupo? – retorquiu Alef.
– A sobrevivência? – interveio a menor.
– Qual é, não pode ser tão ruim! – exclamou a outra.
– Fazer parte do grupo em que o responsável pela morte dos nossos pais está? – sibilou Alef. – Acho que sim.
– Olha, não sei se notaram – disse ela –, mas sou uma telepata, como a sua amiga aprimorada e falsa-mutante, Wanda.
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O Legado - Era de Ultron [Concluída]
RandomOs quadrigêmeos Smith são agentes altamente treinados da S.H.I.E.L.D., mas com a queda da organização, em 2014, Fury se viu obrigado a dispensá-los de suas funções. Devido à isso, eles tiveram de começar uma vida "normal" do 0, algo que não tinham h...