𝐏𝐎𝐑 𝐓𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐑 - 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭

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Olha quem apareceuu com um capítulo novo 🤩
Vai ter um aviso importante lá no final!

CAPITULO 34

  APENAS UM AVISO

𝒩𝑜𝒶𝒽 𝒰𝓇𝓇𝑒𝒶

Acho que nunca chorei dessa maneira na frente de ninguém, toda a minha historia com a Any me afetou, mas aquelas lágrimas não era por isso e sim, por medo de perder a Sina. Eu preciso que ela me perdoe, eu já não posso viver sem ela, eu me sinto péssimo por tê-la magoado daquela forma, eu pensava que ver ela chorar era a ruim, mas saber que eu sou o motivo pelo qual ela chora é por ainda.

Eu fiz o que disse que faria, eu esperei ela adormecer, entrei no quarto peguei o que precisava e fui dormir no quarto de hóspedes. Na manhã seguinte, ela não se levantou para tomar café comigo, como sempre fazia, eu já esperava que isso fosse acontecer, mas ainda tinha um pouco de esperança de que... Ah esquece. Me arrumei e fui para a delegacia.

Não sei se vou conseguir me concentrar no trabalho hoje, mas talvez sirva para me distrair um pouco, porém minha ideia de um dia comum de trabalho foi para o espaço assim que entrei na minha sala. Tinha uma frase pintada de vermelho em letras garrafais na minha parede.

"VOU TE ATINGIR ONDE MAIS DÓI"

Estava atônito olhando a frase quando Bailey entra correndo na minha sala.

- É melhor você vir ver uma coisa. - Ele disse e logo em seguida saiu.

Eu o segui e todos os computadores da delegacia estava ligados e piscando, o sistema tinha sido hackeado, mas não para pegar informações ou apagar dados sigilosos e sim, para me mandar uma mensagem, de repente todos pararam de piscar e a foto da minha mãe surge na tela de todos simultaneamente.

- Que merda é essa? - Pergunto a mim mesmo, enquanto todos me olham alarmados.

Então me lembro da frase na parede da minha sala, atingir onde me dói mais... Saio correndo da delegacia, entro no meu carro e dirijo o mais rápido que posso até a casa dos meus pais.

- Mãe? Mãe? - Entro gritando, o desespero toma conta de mim quando ela não responde de imediato.

- Filho? Noah, eu estou aqui. - Disse descendo as escadas.

Assim que ela desceu o último degrau, corri em sua direção e a abracei o mais apertado que pude.

- Graças a Deus... - Sussurrei ainda abraçado com ela.

- Meu bem, aconteceu alguma coisa? Você está tremendo, Noah! Está tudo bem? - Ele perguntou preocupada, eu não queria soltá-la, precisava do seu abraço, do seu colo, não só pelo medo de perdê-la, mas também por tudo o que aconteceu ontem.

- Eu te amo mãe, eu te amo muito... - Falei e ela afagou meus cabelos.

- Eu também te amo muito meu menininho. - Ela se afastou um pouco para olhar meu rosto, acariciou minha bochecha e sorriu da forma mais doce do mundo. - Conta pra mim, o que aconteceu que te deixou assim?

- Não foi nada, só uma sensação ruim mãe, só isso. - Ela não acreditou muito mas preferiu não insistir, apenas meu deu um beijo no rosto. - Pai está em casa? E a Sofya?

- Está sim, no escritório. E sua irmã acabou de sair para a escola.

- Ela vai sozinha? - Perguntei aflito.

- Não meu bem, ela vai junto com Alex, Sebastian passa aqui e leva os dois todos os dias. - Apesar de não gostar muito desses dois juntos, fico mais aliviado de saber que Sofya está com meu sogro e tem Alex para a proteger se precisar.