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CAPITULO 66

QUEM VOCÊS PENSAM QUE SÃO?

𝒩𝑜𝒶𝒽 𝒰𝓇𝓇𝑒𝒶

Me despedi da Sina e fui para a delegacia, chegando lá, encontrei a porta da minha sala aberta e assim que entrei, vi Lamar praticamente se descabelando rodeado de papéis espalhados pela minha mesa.

- Que furação passou aqui? - Perguntei e assim que ele ouviu minha voz, levantou a cabeça e me olhou.

- Ai finalmente! - Ele se levantou da minha cadeira e veio me abraçar. - Eu não sei como você da conta desses milhares de papéis, credo! - Ri e balancei a cabeça negando.

Fui para a minha cadeira, enquanto Lamar ainda reclamava que meu trabalho era muito chato e cansativo, em meio as reclamações, vejo a porta ser aberta novamente e Bailey entra.

- Lamar é muito exagerado, cara. - Ele me entregou uma pasta que estava em suas mãos. - Aqui está tudo o que você precisa saber, tudo que Lamar e eu fizemos enquanto você estava fora.

- Obrigado, Bailey! - Peguei a pasta e olhei por cima a papelada que estava lá dentro.

- E seja bem vindo, cara! Sentimos sua falta. - Falou May.

- E vê se não apronta uma dessas outra vez! - Disse Lamar, me fazendo revirar os olhos e rir logo em seguida. - Você faz uma falta muito grande aqui, irmão.

- Obrigado à vocês dois, por cuidarem de tudo aqui para mim, nem sei como vou poder retribuir isso.

- Se você quiser fazer o meu trabalho por mim por um mês, eu aceitaria numa boa. - Falou Lamar e Bailey lhe deu um soco no ombro. - Ai! Eu to brincando. - Reclamou.

- Eu também senti falta de vocês. - Falei rindo.

Era incrível a facilidade que eles tinham em me fazer rir, fico feliz por termos construído uma amizade que vai além do trabalho.

Depois de alguns minutos mais, todos fomos fazer nossos respectivos trabalhos e confesso que não senti falta apenas dos meus amigos, era bom estar em ação novamente, conferir pistas de casos, revisar relatórios e acompanhar o andamento das coisas. Chequei a situação do desgraçado do Simon e seria transferido para a prisão federal em poucas semanas, isso me deixou tranquilo.

Estava concentrado no meu trabalho, quando ouço batidas na porta.

- Entra! - Disse e vi a imagem do meu pai atravessar a porta. - Pai? O que faz aqui?

- Precisava ter certeza de que você tinham voltado mesmo. - Falou em um tom divertido e se sentou na cadeira à minha frente.

- Engraçadinho. - Falei e ele riu. - Tudo bem com a mamãe e a Sofya?

- Sua mãe está bem e a Sofya, bom...Tirando o fato de que ela não desgruda mais do Alex, está tudo bem também.

Gostava que meu pai e eu compartilhávamos a mesma opinião sobre Alex e Sofya, apesar de que o garoto vem demonstrando a cada dia, que mudou e se esforçando para ser o cara que minha irmãzinha merece.

- Disse a Sofya, que não interferiria nesse caso dela com Alex, afinal ela me ajudou muito com a Sin e isso é o mínimo que eu posso fazer.

- Eu estou me esforçando para me acostumar com isso, mas está difícil. - Disse meu pai passando a mão no rosto. - Sofya é como se fosse minha filha e imaginar ela namorando é... difícil! - Soltei um riso nasal pois para mim era difícil também.

𝐏𝐎𝐑 𝐓𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐑 - 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora