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CAPITULO 62

QUEREM ADOTÁ-LA

𝓢𝓲𝓷𝓪 𝓓𝓮𝓲𝓷𝓮𝓻𝓽

Demorou um pouco para o jantar sair, mas não culpo a Mary, minha mãe pegou a coitada de surpresa com essa história de lasanha para 11 pessoas, mas ninguém reclamou, mamãe disse que se no Natal jantamos a meia-noite, hoje podíamos considerar uma prévia do Natal.

Estavam todos tão felizes que acho que ninguém de fato se importou com a comida, só queríamos aproveitar aquele momento com todos reunidos. Noah e eu, não nos desgrudamos hora nenhuma, parecia que se nos afastássemos, voltaríamos para aqueles momentos de solidão que vivemos separados e nenhum de nós dois queria isso.

Era quase duas da manhã, quando as pessoas começaram a ir embora, primeiro meu irmão e Savannah, pois tinham que trabalhar pela manhã, logo cedo, depois meus sogros e Sofya, Pietro já tinha dormido e Alex também subiu para o quarto assim que sua amada foi embora.

Beijei Noah e o abracei forte, me despedindo dele e estava prestes a subir para o meu quarto, quando Urrea segurou meu pulso.

- Onde está indo? - Me perguntou assim que me virei para encará-lo.

- Vou dormir. - Respondi rindo, porque era meio óbvio.

- Não acha melhor esperar chegarmos na nossa casa para fazer isso? - Perguntou sorrindo.

Eu fiquei sem reação por uns três segundo, até de fato entender o que ele quis dizer.

- Nossa...nossa casa? - Perguntei gaguejando.

- Sim. - Ele fez carinho nas costas da minha mão com seu dedão. - A não ser que você não queira ir... Se quiser ficar aqui, eu não... - Falou meio sem jeito.

- Não! - Praticamente gritei e ele me olhou confuso. - Quer dizer, sim! Não.. Eu quero dizer que eu quero ir para nossa casa. - Ele abriu um sorriso lindo e eu sorri também.

- Ótimo! Então vamos?

- Espera, eu tenho que pegar as minhas coisa e uma roupa para dormir. - Disse indo subir as escadas de novo, mas ele me parou novamente.

- Não precisa, mais tarde, de dia a gente volta e leva tudo. - Falou e depois se aproximou ficando com o rosto a centímetros do meu. - E quanto a roupa para dormir... - Levou seus lábios ao pé do meu ouvido e sussurrou. - Não vai precisar de roupa pra isso.

Nem preciso dizer o que aconteceu quando eu ouvi a voz rouca dele dizer aquela frase né? Sim, meu corpo se arrepiou por inteiro.

Nos despedimos dos meus pais o mais rápido que conseguimos e fomos para nossa casa, pode parecer bobo o que vou falar agora, mas eu não percebi, até esse momento, o quanto eu senti falta de falar essas coisas, como meu namorado, nossa casa, nosso quarto, nossa vida, eu precisava com urgência estar com ele novamente e acho que Noah sentia o mesmo, pois nunca o vi dirigir tão rápido dessa forma.

Chegamos em nosso apartamento e meu namorado não perdeu tempo, me prensou na porta e me beijou com desespero, eu cedi ao comando de seus lábios com facilidade, estava tão sedenta quanto ele. Noah desceu uma de suas mãos, que estavam apertando minha cintura contra a dele, até minha coxa esquerda e a ergueu, fazendo-me sentir sua ereção que já dava sinal de vida, levando a outra mão até minha coxa direita e a levantando da mesma forma, fazendo-me enlaçar minhas pernas em sua cintura e o puxando mais para perto de mim, seus beijos sagazes foram de encontro a pele sensível do meu pescoço enquanto suas ágeis mãos apertavam com vontade a carne da minha bunda, me fazendo soltar suspiros delirantes, adentrei meus dedos em seus fios macios e castanhos, puxando seu cabelo e trazendo sua boca de volta para a minha.

𝐏𝐎𝐑 𝐓𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐑 - 𝐍𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora