「Chapter seventeen」

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Dove POV

O sorriso não saia dos meus lábios ao saber que a garota que amo virou minha namorada, estar abraçada com ela tentando nos proteger da chuva por mais que estejamos molhadas, trás uma sensação de segurança e faz com que tudo se torne mais real. Desde o nosso dia na minha casa em Farmingdale venho pensando em pedi-la em namoro, passei um tempo vendo se era ou não uma boa ideia. Mas agora, vendo os olhos dela brilhando enquanto olha para mim e o sorriso bobo que brinca nos seus lábios, me fez notar que realmente foi uma ideia boa.

Nós estamos na mesma página, nós nos amamos e isso que importa...

— Eu trouxe uma bolsa com uma muda de roupa para cada, acho melhor irmos nos trocar antes que fiquemos resfriadas — sussurro no seu ouvido, vendo ela virar o rosto na minha direção.

— Você pensou em tudo, não é? — assinto, arrancando uma risada dela — Vamos lá, já estou ficando com frio

— Espero que a roupa esteja do seu agrado — comentou, escorregando a mão até a dela. Agora com Sofia sendo oficialmente minha namorada sinto que uma parte dentro de mim está completa, porém ainda tem uma parte incompleta e que só será preenchida no dia que encontrar meu filho.

[...]

A risada da minha namorada ecoa pela lanchonete que trabalha, está perto do seu turno começar e como das outras vezes eu venho para cá ajudá-la, mas também aproveito para adiantar algumas coisas da faculdade. Faz exatamente três semanas que estamos namorando, três semanas que vivemos praticamente grudadas na faculdade e fora dela. Sofia começou a frequentar mais o meu grupo de amizade, tanto que minhas amigas queriam fazê-la passar por um ritual de entrada no grupo. Certamente intervi, já que nunca teve esse ritual e não iria colocá-la em uma situação constrangedora. Portanto, as meninas amam ela e a aceitaram bem no grupo. Olho para minha namorada fingindo uma cara de brava com o nariz sujo de ketchup, sorrio travessa para ela.

— Você se acha muito engraçadinha — comenta ainda olhando para mim.

— Obrigada por reconhecer meus esforços — provoco rindo, ganhando um revirar de olhos em resposta — Vem cá, deixa eu limpar!

— Você vai limpar mesmo, sua obrigação — gargalho segurando seu rosto, passando o guardanapo no seu nariz.

— Sabia que fica linda brava? — pergunto baixo, sentindo sua respiração bater contra meu rosto.

— Gosto quando diz isso — respondeu baixo, solto um sorriso. Seguro seu queixo dando um selinho demorado nos seus lábios — Eu preciso trabalhar agora, você já me atrapalhou o suficiente

— Nossa, depois dessa vou embora! — faço drama arrancando uma risada dela. Antes dela poder responder, a porta da frente é aberta atraindo nossa atenção. Os fios castanhos um pouco ondulados entram na lanchonete, logo noto os traços italianos e a cara um pouco fechada, significando que algo está errado. Quando minha tia está com aquela expressão significa que tem uma coisa errada ou aconteceu algo que deixou ela assim.

— Tia, o que te trás aqui? — afasto do balcão para olhá-la melhor. Sua expressão continua a mesma.

— Eu preciso falar com você, é urgente — meu coração erra algumas batidas, minha mente viaja para várias possibilidades do que pode ter acontecido.

Meu filho...

— É sobre meu filho, tia? Teve algum andamento no processo ou teve retrocesso como da última vez? — meus olhos estão fixos nela, a mão da minha namorada toca a minha.

𝐓𝐡𝐞 𝐎𝐧𝐥𝐲 𝐄𝐱𝐜𝐞𝐩𝐭𝐢𝐨𝐧 - Dofia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora