Capítulo 29 - Caixinha de Surpresas

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Capítulo 29 - Caixinha de Surpresas


DON MASSIMO

Ouvir tudo o que veio à tona em minha ausência tem trouxe uma dor de cabeça latente. Quase que insuportável. Foram tantas horas ouvindo, pensando e tentando chegar numa saída que não fosse matar meu rival que o dia virou noite e assim foram quatorze dias em Sicília ao invés de dois.

Não conseguia contato com Laura, afinal lá era difícil conseguir informações externas. Usavamos cartas, para se evitar qualquer meio de descobrirem esse refúgio.

O delegado ja havia me deixado a par do herdeiro dono de cassino na Espanha que vinha se encontrando com Biel a procura de Laura.

Não estava nos meus planos matar ou feria Biel, pois achava justo Laura decidir seu destino, mas eu jamais poderia permitir que suas provocações me fizessem um covarde. Afinal, eu tinha um nome e sangue e fazer jus e não estava aqui para brincadeira.

Noites sem dormir, problemas acumulados. Realmente eu não poderia me ausentar tanto.

Quanto a Sicily eu estava despreocupado já que tinha deixado meu tio responsável pelas pendências e negociações durante minha ida a Portugal.

Mas agora tudo muda de figura. Novos problemas, novos rivais. Como sempre foi na máfia.

Eu só não imaginava ter de lidar com a máfia Espanhola agora.

Eu só não imaginava ter de lidar com a máfia Espanhola agora. Mas não me lamentaria jamais, até porque não fugiria de um confronto prestes a surgir. Levei quatorze dias para resolver algumas questões e mais três dias para conseguir uma pequena brecha de fazer um bate e volta entre Portugal e Itália.

- Você precisa descansar. - dizia meu tio.

O ignorava.

Quando, por fim, saio do meu quarto na manhã em que iria para Portugal, James me interrompe a caminho do meu jato particular.

- Chegou algo pra você. - ele diz.

Algo em sua voz, talvez na tensão de seu queixo, me fez dar-lhe a devida atenção.

Eu só não imaginava ter de lidar com a máfia Espanhola agora. Mas não me lamentaria jamais, até porque não fugiria de um confronto prestes a surgir. Levei quatorze dias para resolver algumas questões e mais três dias para conseguir uma pequena brecha de fazer um bate e volta entre Portugal e Itália.

- Você precisa descansar. - dizia meu tio.

O ignorava.

Quando, por fim, saio do meu quarto na manhã em que iria para Portugal, James me interrompe a caminho do meu jato particular.

- Chegou algo pra você. - ele diz.

Algo em sua voz, talvez na tensão de seu queixo, me fez dar-lhe a devida atenção. Entro, em sua companhia, em meu escritório e vejo uma caixa grande em minha mesa.

Ergo uma sobrancelha e James engole em seco.

- O que é isso? - pergunto.

- Acho que é melhor você descobrir. - diz.

Respiro fundo.

Sento em minha poltrona e observo a caixa. Havia um laço como se fosse um presente, mas eu sabia que aquilo estava longe de ser isso. Não demonstro qualquer emoção ao abrir a caixa e ver uma bolsa preta com algum conteúdo redondo dentro dela e cheiro podre.

De Caso Com Meu RivalOnde histórias criam vida. Descubra agora