Capítulo Quarenta e Seis - Socorro

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Assim que saímos da enfermaria, voltamos para as aulas, normalmente, mas diferente dos outros dias, eu estava cabisbaixa, não falei qualquer palavra a não ser que alguém falasse comigo, o que não foi muito. Todos ainda estavam absorvendo as novas descobertas a meu respeito.

Mostro ainda não estava recuperado o suficiente para me trazer a medicação para meu braço, a tomada duraria por pelo menos mais duas semanas, contudo as ultimas que tinha entreguei para Cho distribuir entre os alunos que assim como eu vinham sendo torturados por aquela bruxa, então era só questão de tempo até o braço se tornar praticamente inútil se não fosse curado por um curandeiro de verdade.

Em uma ultima tentativa de tentar descobrir algo que ajudasse mais a fundo, passei todo tempo livre que consegui na biblioteca, a dor que só aumentava no decorrer do dia a dor foi se tornando cada vez maior. Tentei todos os feitiços de cura que sabia, mas eles apenas anestesiavam a dor por alguns minutos. Diferente dos outros alunos Hermione, tinha ganhado detenção com a professora mais de uma vez, levanto a o que a maioria dos alunos terem apenas nas mãos, Hermione tinha no braço, em um nível muito mais grave por ter escrito varias vezes em cima da própria pela e carne já sensível e machucada. O braço há dias sem qualquer tratamento adequando a não ser compressas já estava começado a ganhar uma cor amarelada.

Ela não poderia voltar para Sonserina, não naquele estado. Ela seria uma presa fácil de mais. Mas tinha um lugar... Uma pessoa de quem poderia cobrar e que não teria a opção ou disposição para lhe negar.

Escondida nas sombras se encaminhou para o ultimo lugar que qualquer sonserino esperava ser visto.

Hermione gemeu baixinho, colocando seu rosto quente e avermelhado, contra o pilar frio, onde encontrou alivio momentâneo. Ela queria monstro de volta o mais rápido possível, mas não poderia falar com Draco, não ainda. Ele sabia que ela estava ferida e se solicitasse por Monstro antes do elfo estar recuperado levantaria suspeitas que ela ainda não esteja curada e isso não seria bom.

Observei os alunos passarem por mim, sem me ver escondida nas sombras.

Subir até o sétimo andar escondida e com dor não foi fácil. No momento que chegou rapidamente o quadro que guarda a entrada da casa dourado, a mandou embora.

Todos os alunos da Grifinória já tinham entrado. Hermione não tinha mais forças, então se sentou no chão em frente à entrada da casa, mais as sombras, onde só quem estivesse muito próximo poderia enxerga-la.

Para sua surpresa quando estava em seu limite, ouviu duas vozes se aproximando, por um momento parecia que sua visão tinha se multiplicado.

Quando os dois ruivos se aproximaram o suficiente e viram-na praticamente desmaiada no chão, a dupla se aproximou.

- Ela está ardendo – Um dos rapazes falou. Sua mão foi um refresco bem vindo.

- Temos de leva-la para a enfermaria – O outro completou.

Nesse momento Hermione por mais difícil que fosse, segurou no braço do garoto que estava mais próximo.

- Potter – Sussurrou, sua garganta estava seca de mais.

- O que? – Perguntaram em sincronia.

- Enfermaria... Não...! – Forçou sua voz a sair mais alto. – Potter. Chamem Potter.

Os gêmeos se olharam, por minutos, que pareceram horas. O que estava mais longe se levantou e entrou em um buraco na parede, a minha visão estava começando a embaçar já. Se não fizesse algo rápido eu perderia meu braço.

O gêmeo que eu segurava o braço se posicionou atrás de mim, me deixando em uma posição mais confortável em seu colo com minha cabeça em seu ombro.

Hermione BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora