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Ao terminarem de passar as informações aos rebeldes e arrumarem as coisas que tinham naquele cubículo, o espartano iria em direção à torre de vigia de Cneu, acompanhado de Cástor, Artamenes e Lisímaco, deixando Marcus na ínsula com sua família.
Quando eles chegariam na frente da torre, o espartano cumprimentaria Cneu, que estava muito ansioso pelo evento que Leandros havia feito com o imperador, fazendo sinal aos seus outros legionários para que guiassem os jegues da carroça do espartano enquanto diria:
– Vamos, senhores... com o caminho livre pra nós, chegaremos antes do sol se pôr no horizonte à Villa de meu pai. – diria Cneu, em latim, conforme Leandros o seguiria.
– Você comentou ontem que muitos nobres morreram com essa implosão da revolta dos escravos e que muitas zonas estiveram sob disputa, mas estou curioso em como a Villa de seu pai se manteve de pé durante tanto tempo, compreende? – perguntava Leandros, enquanto Cneu dava um leve suspiro.
– O bairro em que se localiza a Gens Cornélia sempre foi muito bem cuidado, pois prezamos muito pelo zelo e pela arte, então os rebeldes não ousaram atacar esta região, tanto por conta da segurança pessoal que os nobres possuem, quanto pela organização local. – olhava para vários edifícios em condições precárias. – E apesar deste terremoto ter causado estragos em boa parte da região central de Roma, o bairro dos Cornélios, por ficar em um "Platô" (planície), acredito que foi menos afetada do que todo o resto da cidade. – diria Cneu, fazendo o espartano assentir.
– Isso, pelo menos, é uma boa notícia... mas enfim, o que acha da luta de meu escravo contra Spiculus? – perguntava Leandros, enquanto Cneu analisava Cástor de cima para baixo.
– Bem, acredito que com um preparo adequado de aquecimentos e adaptação às regras da arena nestes 4 dias sejam o bastante para que ele dê algum trabalho ao Spiculus, mas acho que foi muito precipitado colocar ele justo na luta de abertura. – levava a mão na testa. – Se ele der ao menos um pouco de combate ao Spiculus, talvez o público permita que ele tenha mais uma chance de viver. – diria Cneu, conforme Leandros arqueava a sobrancelha.
– Por acaso está subestimando meu escravo, é? Ele pode surpreender, sabia disso? – ironizava Leandros, fazendo Cneu rir um pouco.
– É, é... vamos ver isso, assim que chegarmos à Villa. O Doctore, treinador de gladiadores de meu pai, foi campeão invicto de todos os combates em que participou, talvez se seu escravo conseguir dar trabalho pra ele, haja uma chance de vencer Spiculus. – diria Cneu, conforme o espartano assentiria.
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Após algum tempo caminhando, todos chegariam à Villa e Ludus do pai de Cneu, Cneu Lêntulo, sendo recebidos por um escravo esbelto e levemente franzino que os levaria até o interior do local, ficando no átrio e esperando o patriarca da família chegar com o resto dos familiares, fazendo Leandros arquear a sobrancelha e dizer:
– Eu devo tomar isso como um "atraso de negócios"? – questionava Leandros, enquanto Cneu daria uma risada.
– Que nada, ele já está vindo, o meu pai gosta de reunir toda a família quando temos visita, ainda mais quando eu venho pra casa depois de tantos meses. – enquanto diria isso, ele e todos ouviriam uma lira tocando. – E também gosta de se apresentar com músicas, talvez por dizerem que ele é um descendente direto de Baco, deus do vinho. – ironizava Cneu, conforme veria seu pai e todos os demais chegarem na sala.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), Revolução
Historical FictionDepois de sua ida a Troia, Leandros e seus companheiros retornariam a Esparta para entregar o relatório para o imperador Helemênida, Plistarco, mas ao chegar ele lembraria de sua ida a Roma anos antes e decidiria montar uma expedição pequena de apen...