- ( XVIII ) -

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Imediatamente, ao ver que Leandros começava a procurá-lo, Sejano, que se encontrava entre os escombros do coliseu, tendo escapado do ataque por se proteger com uma habilidade especial, se lembraria de um trunfo que estava guardado em seu Castro Pretório, limpando o sangue de seus lábios e pensando:

– Ele pode ter se saído bem nesta, mas a próxima vez que o encontrar, será a última... ele não vai escapar de meu trunfo! – pensava Sejano, se desmaterializando e indo em direção ao Castro Pretório.

— ☆ —

Enquanto isso, Leandros correria pelas ruas em frente ao coliseu, observando a movimentação rápida das pessoas, quando então notaria Cástor combatendo dois legionários romanos usando apenas uma gladius, invocando seu escudo e arremessando 4 javalinas contra os romanos que o cercavam, matando-os e permitindo ao brutamontes finalizar os últimos, se aproximando e dizendo:

– Você demorou muito, Leandros! O que foi aquela explosão? Depois dela parece que começou a anoitecer, como se o tempo tivesse regredido. – diria Cástor, enquanto o espartano invocaria a glaive dele e seus demais equipamentos.

– Não temos tempo pra explicações, equipe-se e vamos atrás dos outros, temos que chegar ao Panteão, nos Campos de Marte! – diria Leandros, enquanto observava um gladiador morto no chão, retirando dele sua manica e jogando para o brutamontes, que a colocaria no braço esquerdo, junto com a manica segmentata de ferro de um legionário morto, servindo como seu escudo.

Depois de se equipar e se vestir com sua túnica grega padrão, Cástor correria com Leandros pelas ruas próximas, passando pelo Fórum Romano, onde encontrariam, no meio deste, Lívia, suas escravas, Artamenes, Neókoles (Lucius) e Alfeu, que neste último caso combatiam vários legionários romanos que buscavam atacá-los.

Notando o ataque dos romanos, Leandros invocaria as lâminas de Atena e aceleraria instantaneamente contra vários deles, desferindo cortes supersônicos que desmembrariam basicamente todos, abrindo a guarda dos últimos, que seriam mortos rapidamente por Artamenes, Cástor e Alfeu.

Logo, desde uma esquina, logo atrás deles, Vitrúvio chegaria acompanhado de Lisímaco e Póllux, que se encontravam ainda muito feridos devido à luta contra os Arcanos Mutantes, fazendo Cástor correr até eles e lhes dizer:

– Meus irmãos! O que houve com vocês? Quem fez isso?! – perguntava Cástor, enquanto Póllux daria uma breve cotovelada em seu peito.

– Estamos bem, irmão... já estive em situações piores contigo, e espero que esteja fazendo um bom uso do meu avambraço, senão vou te dar um sacode! – diria Póllux, dando algumas risadas enquanto arfava um pouco de dor.

– Tem alguma poção de cura, Leandros? – perguntava Lisímaco, sendo negado pelo mesmo, quando então ouviriam uma explosão ocorrer próxima ao local, na muralha.

– O que foi isso? – perguntava Lívia, em claro desespero, preocupada por seus filhos, Tullius e Lucius.

– São as bombas que dissemos pra implantar pela região, acho que essa foi a última... o caminho está livre pra fugirmos ao Panteão. Lucius... – via seu filho e o líder da rebelião, Neókoles, olharem pra ele mutuamente, enquanto este suspirava fundo e apontava pra Neókoles. – Neókoles... você fez conforme solicitei? Pediu para realizarmos um ataque total à região central dos Campos de Marte? – perguntava Leandros, enquanto o homem assentia.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), RevoluçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora