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Enquanto Leandros e seus companheiros caminhavam pela rua principal de Roma, de repente, uma forte explosão aconteceria em uma casa próxima, jogando estilhaços por todos os lados e mobilizando imediatamente vários soldados romanos, que marchariam em fileiras até o local, ao passo que Póllux e Lisímaco fariam posição defensiva.
Nisso, estes notariam se tratar de um grupo de rebeldes, os quais jogariam granadas de cerâmica nos romanos, causando explosões que soltariam fragmentos pra todos os lados, ferindo 6 e matando 1, além de danificar os escudos de outros 8 romanos, quebrando a formação, enquanto um dos rebeldes, em meio à fumaça, diria:
–Venat, romani (venham, romanos)! – exclamava o rebelde, enquanto dois legionários partiriam pra cima dele sem seus escudos, que haviam sido destruídos.
Quando os romanos se aproximariam dele, um grupo de rebeldes surgiria entre a fumaça logo atrás e jogaria inúmeras pilum roubadas contra os próprios romanos, que teriam seus corpos atravessados e seriam mortos sem terem chance de revidar, chamando a atenção de Leandros, que posteriormente olharia Artamenes e diria:
– Os rebeldes estão causando estragos muito grandes na cidade, desse jeito não vamos chegar nunca à pousada onde me hospedei. Precisamos fazer alguma coisa. – diria Leandros, conforme o persa arquearia a sobrancelha.
– Mas eles não são nossos aliados? Quer entregá-los aos romanos?! – perguntava Artamenes, enquanto Leandros permanecia com receio.
– Depois podemos resgatá-los, isso se não forem mortos crucificados pelos romanos, como eles costumam fazer. – diria Leandros, conforme Cástor se soltava de suas algemas.
– Se vão fingir que eu sou um escravo guerreiro que vai lutar em uma arena, então pelo menos mostrem o por quê! – sussurrava Cástor, pegando um porrete Burda que havia na carroça, sendo a arma usada pelo jinete pra sacrificar os jumentos de carga se fossem pegos por alguma praga.
– Não se arrisque tanto, Cástor! – exclamava Artamenes, sendo ignorado pelo brutamontes, que correria até os rebeldes entre as sombras.
Graças ao poder do bracelete de seu homônimo, Cástor tinha um "sexto sentido", com o qual ecolocalizava cada um dos rebeldes através das vibrações emitidas pelos seus passos no chão, pelo calor de seus corpos ou pela tensão de seus músculos, chegando em pouco tempo até um destes e o golpeando com o meio do porrete com força suficiente para nocauteá-lo, apesar de se segurar muito.
Notando outros dois se aproximando, achando que este era um romano, Cástor golpearia brutalmente o rosto de um com o cotovelo, usando apenas uma parte de sua nova força e finalizando com uma cabeçada que nocautearia o outro, deixando apenas o guerreiro que havia lançado as granadas e causado todo o alvoroço.
Logo, ele brandiria o porrete e o jogaria com muita Destreza no rapaz, atingindo as costas dele e fazendo com que este golpeasse a cabeça em uma parede de tijolos, quebrando dois tijolos e desmaiando com um leve traumatismo craniano, que apenas não teria sido pior graças ao seu elmo de ferro.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), Revolução
Historical FictionDepois de sua ida a Troia, Leandros e seus companheiros retornariam a Esparta para entregar o relatório para o imperador Helemênida, Plistarco, mas ao chegar ele lembraria de sua ida a Roma anos antes e decidiria montar uma expedição pequena de apen...