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Após Alfeu destruir a parede de escudos romana e matar dezenas de legionários pretorianos, este permitiria que Leandros organizasse melhor as forças revolucionárias, com as quais ordenaria o disparo contra os soldados lança-chamas, fazendo várias flechas caírem sobre estes.
Porém, uma destas flechas acabaria atingindo o cilindro de ar comprimido, fazendo este explodir todo o corpo do sujeito e matar dezenas de outros pretorianos que chegavam ali, além de ferir muitos outros e incapacitar inúmeros destes.
Quando a explosão ocorreria, por conta do cilindro de ônix metálico possuir uma pequena válvula aberta, este acabaria liberando as chamas do Tártaro e quebraria completamente o mesmo, iniciando um incêndio por todo o local onde as vísceras e sangue do soldado da tropa de lança-chamas estava anteriormente, queimando inúmeros legionários romanos.
Em meio às chamas, Leandros observaria uma pequena pena muito parecida à de um pavão, tendo a cor vermelha e estando impregnada daquelas chamas, surpreendendo-o, pois provavelmente se tratava de uma das penas da Fênix, quando então Títono surgiria em seu subconsciente, dizendo:
– Hécaphaesticos, sua intuição não está errada, pois esta é, de fato, uma das penas da Fênix. Pelo visto, esses cilindros de ônix metálico são apenas um tipo de reservatório para o poder das penas se manter estável e ser utilizado de forma mais poderosa. – diria Títono, fazendo Leandros assentir, enquanto a curiosidade permanecia sobre as penas.
– O que aconteceria comigo se eu tocasse em uma destas penas? – perguntava Leandros, enquanto Títono ergueria sua mão e revelaria uma esfera de fogo.
– Este fogo representa a essência de sua fúria, despertada em seu corpo através de seu amuleto adquirido na região da Ilíria contra os bárbaros. – desaparecia o orbe. – Se você incorporar a pena de Fênix em seu amuleto, as chamas furiosas que te envolvem irão melhorar seu poder de destruição e sua cura se tornará automática, não mais necessitando ativar sua aura para restaurar seus ferimentos... além do mais, não irá precisar estar o tempo todo em posse do amuleto, que está no cinto, para poder usar seu poder. – mostrava uma projeção holográfica do espartano ativando sua Aura de fúria e lutando com mais força. – Quanto mais penas de Fênix você coletar, maior será o aumento gradual e esporádico de seu poder durante sua fúria. – concluía Títono, enquanto o espartano franzia o cenho e voltava suas atenções para a realidade.
Pouco depois, ele invocaria o machado de Teseu e desferiria uma estocada em outro cilindro de ônix metálico dos lança-chamas, liberando o fogo do Tártaro e fazendo com que ele explodisse próximo aos outros soldados daquela tropa especial, matando todos e liberando as penas de Fênix, desaparecendo sua arma e correndo até os objetos, pegando-os imediatamente para colocar sobre seu amuleto no cinto.
Após isso, ele notaria que não haviam mais romanos se aproximando, por ora, de modo que iria até Alfeu e tocaria em seu ombro, assentindo pra ele prosseguir a defesa daquela posição, enquanto voltaria a subir para o terraço, chegando até o topo, onde encontraria seus companheiros todos na defensiva, rodeados por diversos membros da Guarda Urbana, os quais portavam máscaras que impediam seus rostos de serem vistos e pareciam medir todos a mesma altura, chamando de imediato a atenção de Leandros, que diria:
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), Revolução
Ficção HistóricaDepois de sua ida a Troia, Leandros e seus companheiros retornariam a Esparta para entregar o relatório para o imperador Helemênida, Plistarco, mas ao chegar ele lembraria de sua ida a Roma anos antes e decidiria montar uma expedição pequena de apen...