Capítulo 14 - Churrasco

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Olá!!! Aqui está minha tentativa de fazer um hot, espero que gostem.

ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE SEXO GAY.
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Capítulo Revisado

Tentei imaginar minha feição de surpresa ao chegar no estacionamento da escola e encontrar meu pai impaciente e batucando no volante. Raiane está falando muito e percebo que todo o estresse vem exatamente disso.

É possível suportar Raiane por um bom período de tempo, só que chega um momento que a voz dela causa enjôo até nas melhores pessoas. Assim que me vê, enxergo um brilho em seus olhos e ele prontamente liga o carro.

Assim que entro, recebo a informação que eu não queria:

— Seu tio está fazendo um churrasco de comemoração. — Ele está selerepe, as sobrancelhas erguidas, um sorriso sereno no rosto e balançando as pernas.

Estranho a informação. Comemorar o que se nosso presidente ainda não ganhou a eleição? Comemorar antes da hora sempre dá errado. Pessoas que comemoraram antes da hora acabaram sendo esmagadas como formigas pela derrota.

— Comemorar o quê? — indago atraindo olhares dos dois. — Nem sabemos se vamos ganhar.

— Nós vamos. — meu pai afirmou com agressividade, externando toda a sua fúria com um olhar rápido. — Votou no candidato certo? Sabe que se não votou, isso vai ficar na sua consciência, não sabe?

Odeio quando meu pai faz isso. Ele tem esse costume de pressionar as pessoas ou induzi-las a sentir uma culpa, quando uma decisão que elas tomaram, não lhe agrada.
A questão é que eu fiz o que ele pediu, ele não tinha mais nenhum motivo para pegar no meu pé.

Votei no presidente certo, como uma pessoa boa deve fazer.

Ele devia sentir orgulho de mim, votei no presidente bom, no que quer a melhora do nosso país, o presidente com moral inquestionável para os preceitos que nossa família acredita.

Mas eu realmente queria votar nele?

Sim, quer dizer... É o certo. E não se deve hesitar na hora de fazer  o que é certo, simplesmente o faça. É isso o que papai sempre me disse em relação ao que é correto.

— Votei sim, papai. — É só o que me permito dizer, antes de encostar minha testa no vidro.

Ponho meus fones de ouvido, a voz de Teddy Swims - Dose, é tudo o que importa agora.

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Como em uma sitcom estadunidense, vejo toda a minha família reunida na casa do meu tio, dessa vez tem muito mais gente.

Penso ser mais alguns amigos de futebol dele.

De maneira instintiva, busco Tomás. O encontro encostado no muro da casa aos beijo com uma garota e isso me incomoda. Não posso afirmar que é ciúmes, mas não gostei de vê-lo beijar uma garota, sendo que eu quero beija-lo.

— O Tomás está namorando, mas não é só ele. — Falou Raiane animada e dando pulinhos.

Sou obrigado a perguntar, exalando minha preocupação de irmão.

— Quem mais? Você? Quem é louco que vai te suportar? — É inevitável o deboche, parece que está correndo em minha veias.

Ela não responde ao meu comentário, parece que nem ouviu, apenas continua dando pulinhos e sacudindo o cabelo de lá para cá.

Então, parecendo se lembrar de algo, virou para mim e sussurrou:

— Nosso pai também está saindo com uma mulher, ela está aqui hoje — apontou uma mulher de vestido florido. —  O nome dela é Gabriela, conheci ela a alguns dias.

Afogue as Lágrimas - Histórias Baianas • Livro 3 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora