- 𝘺𝘰𝘶 𝘮𝘶𝘴𝘵 𝘰𝘣𝘦𝘺 𝘮𝘦

928 71 76
                                    

- você deve me obedecer

Boa leitura

1:21 p.m., terça, Doha

Jihye: Ele mudou.

Mijin: De quê?

Jihye: Hotel, Mijin. - Diz como se fosse o óbvio.

Mijin: Ahh! Que bom, né? - Sorri.

— Muito bom, inclusive.

Jihye: Aish, eu sei que ele é meu irmão, mas eu também não tava mais aguentando ele! Acreditem que um dia ele falou pra eu te seguir, S/n, pra saber se o Guesung era mesmo seu namorado?!

Mijin: Caralho, que vagabundo! E o que você falou? - Indaga.

Jihye: Eu falei que não, que isso podia ser considerado crime, e que eu não queria fazer aquilo.

Mijin: Nossa, que garoto ridículo! - Revira os olhos.

— Pois é. - Concordo. 

Jihye abre a boca para falar algo, mas é interrompida pelo toque do meu celular. Pego o mesmo e vejo ser uma chamada da Marta.

Mijin: Quem é? - Pergunta ao me ver revirar os olhos.

— Marta.

Mijin: Aff. - Revira os olhos. - Vai atender?

 — Acho que sim. Pode ser algo importante. - Tiro os olhos da mais nova e encaro o celular, que ainda tocava.

Mijin: Importante? Pra ela, importante é qualquer coisa que não é importante.

— Vai que é. - Dou de ombros e atendo a ligação, vendo Mijin revirar os olhos. Caminho um pouco para o lado, tendo mais privacidade e escuto a voz do outro lado se pronunciar.

Marta: Oi, querida! - Fala alegre.

— Oi, e não me chame de querida. - Digo séria. 

Marta: Ah, querida, pare com isso!

— Fala logo o que você quer. Tenho coisas importantes a fazer.

Marta: Como o quê? Ver o jogo? Ah, isso não, já que não estão jogando essa hora. - Diz com deboche.

— Marta, fala logo que caralhos você quer comigo. - Massageio minhas têmporas.

Marta: Tá, já que insiste. - Reviro os olhos. - Eu estou no aeroporto te esperando.

Fico sem reação. Aquela vagabunda está aqui no Catar? No aeroporto esperando eu ir buscá-la? Olho para Mijin, que parece ter entendido meu olhar.

— O quê? - Balanço a cabeça negando enquanto solto uma leve risada sem humor. - Você está aqui no Catar?

Marta: Sim, querida. E a Heloísa e a Helena estão aqui também!

— O que vocês estão fazendo aqui? - Indago com pouca paciência.

Marta: Viemos te ver, querida! Como eu disse, estamos com saudades! 

— Saudades? Tá! - Solto uma risada seca. - Não vou buscar vocês. - Falo séria.

Marta: O quê? Por que não, querida? 

— Não quero fazer isso! Vocês... Não estão com saudades não!

Marta: Estamos sim! Você não sabe de nada! E venha buscar a gente! A-go-ra!

A chamada é desligada pela Marta. Olho para as meninas, que já me encaravam.

Mijin: Ela tá aqui, não é?

𝐌𝐘 𝐒𝐔𝐍𝐆; cho guesungOnde histórias criam vida. Descubra agora