(2009) - O que sua Alma Pede
Após o fim de tarde, finalmente Reggen e Liz chegaram, após uma longa caminhada, resolveu, dar à sua acompanhante, uma noite de conforto, já que notou que ela estava fraca, sendo um dos motivos, a tremenda fome.
Por ali, uma pequena sociedade se formava, fora a linha de combate e pesquisa, haviam usuários de Aura que não lutavam, mas que permaneciam ali, ajudando como podiam. Restaurantes, pousadas, bares, até praças, podiam ser encontradas na Bolha sem nenhuma dificuldade. Acreditava-se pela governanta dali, que todos unidos, poderiam formar mais do que um exército para batalhar, mas um povoado que ajudariam seus companheiros dentro de suas próprias condições.
Apesar da mordomia, a cidade era repleta de regulamentações, afinal, ainda eram uma força armada com um objetivo. Corpo mole não seria tolerado e muito menos desobediência. Enquanto membro, se há alguns deveres a cumprir. Cada um há um título, no qual deve-se expor suas horas de contribuição para tal, um soldado por exemplo: tem de manter seu corpo e mente preparados, então, estudos e treinos constantes são demandados deste título. Após o dia passar, logo após as luzes sessarem, todos devem estar em seus quartos, tendo autoridade para andar pela cidade, somente os guardas e equipe de vigia externa.
REGGEN: — Bonitinha, o que vai querer comer? — Empurrava pelo balcão, o cardápio do pequeno restaurante local dali. — Aqui servem de tudo. — Apontava para um item nomeado de "O que sua alma pede". — Isso é coisa do chef, sabia que a alma tem cheiro e cor? Ela também tem seus desejos e nem sempre é o que você acha que quer. "O que sua alma pede" é gostoso demais, foi aqui que me apaixonei por tapioca de frango... — Reggen lambia os lábios, lembrando do gosto suculento daquela comida simples.
LIZ: — Me vê esse "Podrão explosão de cheddar", por favor. — O rapaz foi completamente ignorado, o ronco da barriga da menina era mais alto que os pedidos de sua alma.
Virando para ela, via finalmente como se parecia o rapaz que não parava de cantarolar a música que ouvia em seus fones de ouvidos. Mantinha uma feição alegre em seu rosto, possuía um grande cabelo preto azulado que mantinha amarrado, enquanto no estabelecimento, era bem magro e usava roupas justas, seus olhos eram apertados e com uma cor amanteigada. Tudo o que fazia, seguia o ritmo da música que escutava.
ATENDENTE SIMPÁTICO: — Pode deixar! — O rapaz esguio anotava o seu pedido e olhava para Reggen, esperando o seu. Talvez a garota não quisesse ser surpreendida, mas não era tarde demais para pedir um "O que sua alma pede". — Beleza, cabeludinho. — Ele deixava seu boné pendurado em um gancho logo ao lado e entrava na cozinha.
LIZ: — Parece que eu não como há anos. — Liz apertava sua barriga e escorava sua cabeça no balcão.
REGGEN: — Não se preocupa, o Amamiya utiliza a Aura pra cozinhar. Ele consegue reproduzir sabores e estímulos em gostos onde sua Aura cai. — Ele se aproximava e sussurrava no ouvido da garota. — Já me contaram que ele não foi com a cara de um ex-membro e fez com que o cara passasse uma semana com gosto de bosta na boca.
LIZ: — Isso... — Ela dava uma gargalhada retraída. — Isso é engraçado, mas dói quando eu rio. Droga. — Ela continuava a gargalhar mesmo com a dor. — Pô, isso é cruel demais.
REGGEN: — Não é? Mas relaxa, enquanto ele manter aquele sorriso no rosto, tua refeição vai ser dez vezes mais saborosa. Ele tem múltiplas personalidades, então... — Amamiya saía da cozinha com seus pedidos, ainda sorridente, no entanto algo parecia diferente, ele vestia um chapéu de chef e um bigode falso. — Vamos tratar de não falar muito sobre.
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Golden Feather
FantasyA Terra enfrenta novamente a calamidade dos conhecidos por: "Demônios", onde seguem cegamente as ordens de um mestre misterioso, apenas conhecido por: Noroichimaru. Os humanos que enfrentam esses seres, são chamados de Usuários de Aura, portadores d...