Depois da morte do rei Viserys Targaryen, Aemond é obrigado a se casar com Lucerys Velaryon para garantir a segurança de seus dois irmãos mais velhos.
"Coisas que fazemos por amor"
Estou muito feliz de concluir uma história com essa. Vocês fizeram parte de toda a minha trajetória até hoje, e eu me sinto realizada com tudo isso.
Hoje encerramos mais um clico, porém não se preocupe com isso, logo outro irá se iniciar.
Desculpe qualquer erro, desde já agradeço a todos vocês. A obra a partir de hoje irá passar por uma revisão de erros.
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__Não existe uma família perfeita. Não existe uma vida perfeita. Apenas momentos perfeitos que podemos aproveitar ao máximo__ Alicia Keys
Vinte anos se passaram:
Muitas transformações ocorreram na família real de Westeros desde então. Rhaenyra ascendeu como uma rainha amplamente venerada por seus súditos em todos os cantos, destacando-se como uma figura admirável e de determinação firme em suas decisões. Por sua vez, Daemon permaneceu como o homem de temperamento volátil, porém, à semelhança de sua rainha, granjeou aclamação entre o povo de Westeros, mantendo, contudo, sua personalidade intratável e muitas vezes sociopática.
Lucerys, aos poucos, forjou-se como um homem notável. Herdando da mãe Rhaenyra sua beleza e distinção aristocrática, também compartilhava com seu outro pai, Daemon, uma língua tão afiada quanto a lâmina de uma espada, sendo reconhecido por jamais perder uma única batalha. Semelhante a Harwin Strong, Lucerys mostrava-se forte e gentil quando necessário, exibindo sempre seu característico sorriso amável por onde passava. Assim como Laenor Velaryon, o moreno demonstrava sabedoria e destemor.
Aemond também experimentou uma mudança significativa ao longo dos anos de casamento. Ele passou a contemplar o mundo sob uma nova perspectiva, incluindo sua nova família, que inicialmente ele detestava. No entanto, aprendeu a amá-los à sua maneira, reconhecendo que cada um tinha sua singularidade, o que tornava os dias do príncipe Aemond especiais ao lado de seu marido e família.
Aegon encontrava-se em seu auge naquele momento. Desde o fatídico dia em que ele e Jacaerys tiveram a conversa que marcaria o fim de sua relação fraternal, os desígnios divinos reservavam planos completamente diferentes para ambos os jovens príncipes.
Anos mais tarde, Jacaerys propôs publicamente um casamento diante de toda a corte Valiriana, sugerindo Aegon e Helaena como seus cônjuges. A proposta não foi bem recebida pelo conselho, devido ao fato de que a falecida esposa do Velaryon havia falecido há apenas um ano. No entanto, com muita insistência, a rainha autorizou o casamento, que foi celebrado com pompa e dignidade real.
Oito meses após o casamento, a notícia da gravidez de Helaena espalhou-se por todo o reino, que celebrava com felicidade e fazia preces aos deuses por um parto seguro e saudável para a frágil princesa Targaryen. Contudo, não demorou muito para que os nove meses chegassem ao fim e as contrações anunciassem o início do trabalho de parto para o trisal. Apesar de não ter sido um parto complicado, para surpresa de todos, a princesa deu à luz dois lindos rapazes.
