capítulo-4

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__ Sob o céu estrelado, seus corações se entrelaçaram em um abraço silencioso, onde cada batida contava a história de um amor eterno__

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__ Sob o céu estrelado, seus corações se entrelaçaram em um abraço silencioso, onde cada batida contava a história de um amor eterno__

Todos estavam reunidos no salão principal do castelo. Havia uma multidão presente, representando o concelho real. Rhaenyra acabara de reivindicar o direito à coroa como filha mais velha e legítima do rei Viserys Targaryen. Foi, de fato, uma coroação digna de uma rainha, e todos os dragões rugiam alto em aceitação de sua soberana.

Alicent Hightower e seu pai foram exilados junto com o restante da família. Como uma boa rainha, conforme esperado por todos, Rhaenyra perdoou seus irmãos, permitindo-lhes viver em paz no castelo, o que foi uma grande alegria para Helaena, que não conseguia imaginar-se longe dali.

Aegon sugeriu que os três fossem comer fora novamente. Eles começaram a adotar mais o hábito das refeições a três, mas com uma diferença notável: havia um convidado especial para o almoço. Lucerys estava presente, sentado no balanço onde sua tia Helaena costumava sentar-se. Ele vestia roupas claras e finas, conferindo uma atmosfera mais leve a toda a tensão que o moreno carregava em seu olhar.

O cabelo do Velaryon havia crescido um pouco mais, retornando à sua forma característica da Pedra do Dragão. Aemond concordava silenciosamente que aquele cabelo combinava muito bem com ele. De repente, seu olhar foi em direção à mão esquerda do rapaz, que ostentava uma reluzente aliança dourada, brilhando sob os raios solares.

Aegon não hesitou em se dirigir ao local onde o sobrinho estava e sentou-se ao seu lado, embora fosse Aemond quem deveria ocupar aquele lugar, não Aegon. No entanto, ele jamais abriria a boca para expressar qualquer desconforto, pois fazê-lo significaria admitir que se sentia incomodado com a presença de Aegon ao lado de seu marido, algo que ele jamais admitiria.

— Sobrinho, estou contente por ter aceitado nosso convite para se juntar a nós — disse Aegon animado. — Ouvi dizer que é o melhor arqueiro dos Sete Reinos; estou bastante impressionado — acrescentou. — Se não for inconveniente, eu apreciaria algumas lições. Minha mira é terrível — comentou, fazendo um bico, o que arrancou algumas risadas de Lucerys e Helaena.

— Sua pontaria não é tão ruim assim, Aegon — disse a mais velha, servindo um tipo de chá para os rapazes. — Eu apenas acredito que arco e flecha não são adequados para você. Já considerou tentar algo menos arriscado? Talvez pintura ou agricultura? — falou com naturalidade, enquanto Aegon soltava um murmúrio descontente.

— Não seja condescendente com nosso irmão — Aemond disse com desdém. — Ele é terrível como arqueiro. Na última vez que o deixamos tentar algo desse tipo, quase perdi minha perna — soltou um sorriso discreto. — Foi realmente uma experiência traumática para mim. Fique apenas com a espada, irmão. É menos perigoso para nós e para você mesmo.

— Observe, Lucerys — disse o mais velho. — Repare como todos me tratam. Nem parece que sou o mais velho entre eles — disse, enquanto tomava o chá. — Não seja assim, sobrinho.

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