❝O agora ex-namorado de Dahyun, terminou com a mesma por um simples motivo: ele não suportava mais ser comparado com Momo, personagem principal de um dos romances favoritos da Kim.
Dahyun não podia dizer que estava decepcionada, principalmente ao de...
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❝Só quero viver uma vida real Por favor, escute minha voz honesta Não tenho medo neste momento, agora Estou caindo de volta pra terra (de volta pra terra)❞
─ NO CELESTIAL, LE SSERAFIM
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─ ok, deixa eu ver se eu entendi ─ Chaeyoung pigarreou ao se sentar em um dos balanços velhos e enferrujados pertencentes ao parque próximo a sua casa, direcionando a mais velha um olhar conhecedor ─ a Momo existe em duas realidades paralelas e, em ambas, ela não te quer?
─ é o que parece ─ Dahyun deixou um suspiro pesaroso escapar ao espelhar a ação de sua melhor amiga, ocupando o acento ao lado ─ eu 'tô tão confusa Chae. Quero dizer, a Momo que eu conhecia era tão... descomplicada ─ em meio a sua frase foi possível ouvir o ferro que sustentava o brinquedo ranger com o leve balançar do corpo da coreana ─ nos livros, era Sana quem sempre causava as brigas, mesmo antes de elas ficarem juntas. Era ela quem as colocava em situações conflitantes, já Momo... Bem, ela simplesmente a amava incondicionalmente, apesar de todo o caos que envolvia a relação delas.
─ bem, eu serei honesta contigo ─ Chaeyoung ditou, girando levemente seu tronco na direção de Dahyun, olhando no fundo da imensidão castanha em em sua frente. Naquele momento, a loira pôde perceber que um brilho diferente tomava conta de seu olhar. Em nada se assemelhava ao costumeiro brilho sonhador e romancista. Pelo contrário, havia um sentimento muito mais forte e real naquele olhar. Talvez até certa amargura ─ eu nunca li essa coisa que você chama de literatura moderna, embora você tenha me infernizado durante muito tempo por causa disso ─ deu de ombros, pouco se importando com o olhar irritado da mais velha ─ mas sabe o que eu percebi, apenas te ouvindo falar incansavelmente sobre?
─ o que? ─ questionou curiosa.
─ eu percebi que a Momo dos livros é exatamente igual a você ─ respondeu sem hesitar, com toda a sinceridade que havia em seu coração, notando o exato momento em que um vinco se formou entre as sobrancelhas da outra ─ a verdade é que eu nunca entendi muito bem se você desejava ser ou ter a Momo.
─ como assim? ─ sua voz saiu entre-cortada, duvidosa.
─ todos nós precisamos de alguém que nos desafie, Tofu. Alguém que nos faça sair da nossa zona de conforto, que nos cause frio na barriga. Pelo que me contou, era exatamente isso que Sana fazia com Momo ─ Dahyun, no entanto, foi incapaz de responder. Seu olhar desnorteado vagava pelo parque quase que completamente vazio ─ imagina quão tedioso seria apaixonar-se por uma cópia sua?
─ acho que não seria algo bom.
─ definitivamente não. Nós sempre precisamos do oposto. Mina e eu somos a prova viva disso ─ a loira soprou um riso baixinho ─ talvez você tenha reconhecido naquela personagem todas as suas características positivas. As suas melhores emoções e isso te fez pensar que precisava de alguém assim ao seu lado. Te fez acreditar que estava apaixonada por esse alguém tão perfeito.
─ e por causa disso eu acabei magoando o Seungmin ─ Dahyun murmurou. A súbita consciência de suas atitudes e emoções lhe puxando para a realidade.
─ é, mas nós duas sabemos que aquele namoro não iria pra frente, de qualquer maneira. Enfim, esse é um assunto pra outro dia ─ a baixinha falou, não demorando-se demais naquele tópico ─ o que quero dizer com tudo isso é que se você continuar com essa palhaçada de "Momo isso, Momo aquilo" vai acabar perdendo uma grande oportunidade de viver algo real, sacou? Você mesma viu isso.
─ não gosto de nem de lembrar ─ a morena murmurou fechando os olhos com força. Apenas pensar naquela cena desconfortável fazia seu coração contrair-se.
─ o modo como você age diante da Momo já me diz muito ─ Chaeyoung acabou por pensar em voz alta, atraindo a atenção de Dahyun novamente para si ─ da Momo real, eu quero dizer ─ esclareceu e isso fez a morena assentir em concordância, achando graça do biquinho frustrado da outra ─ céus, esse lance é confuso mesmo, mas deixando isso de lado, meu conselho é: deixe seu corpo comandar!
─ e minha mente?
─ sua mente estava no controle até agora e você só fez merda ─ diante disso, ambas acabaram rindo.
─ obrigada Chae ─ Dahyun murmurou. Sentia-se grata não apenas pelo conselho, mas pela companhia acolhedora daquela que estaria ao seu lado, independente da situação ─ eu amo você.
─ também amo você Tofu. Se não amasse eu deixaria você ferrar com o esquema todo.
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Olá amores, tudo bem?!
Queria, primeiramente, pedir perdão por esse capítulo horrível. Estou com um bloqueio criativo enorme e isso foi o melhor que eu consegui fazer no momento. Não queria deixá-los sem atualização por muito tempo.
Estou bastante insegura com a escrita dessa fanfic e espero não surtar e apagar ela.
