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Josh beauchamp

Escuto com atenção enquanto any conversa com seu querido pai pelo telefone. Vejo o segundo em que seu rosto se transforma de preocupação para puro desespero. Sento, espero e olho para o relógio com impaciência. Estou entediado.

- Como você pôde fazer isso, papai? - a garota sussurra em um fio de voz e as lágrimas escorrem pelo seu rosto pálido. Espero.

Acompanho toda a raiva despejada de um jeito até meigo, até que gabrielly desliga o telefone.

- Oh, querida, eu sinto muito. Sabe que sempre tive seu pai como um irmão. Estou tão decepcionado quanto você. - Abro um sorriso cínico, porque sei que vou usar a tristeza que vejo no seu rosto agora contra seu pai.

- Como você pôde? - ela explode enquanto limpa as lágrimas com raiva do rosto.

- Como eu... - Olho para ela com surpresa pela explosão. - Como eu pude? Como o seu pai pôde seria a pergunta certa, garota!

-Você se acha muito melhor do que ele, não é? Acha que pode simplesmente sair comprando as pessoas para pagar os erros das outras.

Solto uma risada sarcástica e sacudo a cabeça de descrença. Me aproximo dela, e a garota perde completamente a pose. Ela dá vários passos para trás, mas logo a porta atinge suas costas, sem saída. Seus olhos estão vermelhos do choro e seu rosto está corado, não sei dizer se de raiva ou de excitacão.

Percebi os sinais que seu corpo me deu assim que ela me viu. Notei que a garota ficou mexida com a minha presença, mas não quero nada com ela. Não faz meu tipo. Não gosto de ratinhas assustadas. Apesar de ter sido surpreendido pela mulher que se tornou, não me interessa.

Como eu disse para ela: tudo não passa de negócios.

Uma relação que vai me trazer muitos benefícios. O primeiro deles vai ser me vingar de Álvaro e o segundo é para acalmar a mídia e os investidores, que estão frequentemente me cobrando um casamento. Aí está. Mato dois problemas de uma vez. Resolvido.

Nada que faço na minha vida é em vão. Minhas atitudes são muito bem pensadas e caem sempre para a mesma pergunta: o que eu vou ganhar com isso?

- gabrielly... - digo e limpo a lágrima que escorre do seu rosto. -Você não vai querer me irritar, gabrielly. Colabora comigo que eu vou ser o melhor dos maridos para você. O que acha, cristal?

Sorrio pelo deboche do apelido que seu pai usa e ela parece notar, porque sua expressão volta a se fechar e a ficar feroz.

- E você vai fazer o quê? Me vender para outra pessoa se eu não colaborar? - pergunta com frieza, e arqueio a sobrancelha. - Eu não sou a droga de uma mercadoria! Não sou uma moeda de troca, não sou um objeto que se usa para atingir seus objetivos. Eu sou um ser humano.

- Ah, você vai ser minha moedinha, querida. Não fique tão chateada. Não leve para o lado pessoal. Não é você, sou eu.

Solto uma risada pela cara de choque que a garota faz. Essa família me entretém como nenhuma outra faz. Ela continua na batalha contra as lágrimas que mancham seu rosto.

-Ok, já perdi a minha paciência com o seu chororô. Já está tudo resolvido? Tem alguma dúvida? Não? Tudo bem.

Me afasto e olho a hora no relógio. Percebo que perdi tempo demais nessa brincadeira. E meu tempo custa caro. Tenho algumas reuniões aqui em Nova Iorque, para tentar resolver uma parte do problema que meu querido sócio me meteu.

- Arrume as suas coisas que nós vamos voltar para o Brasil daqui uns dias. Assim que chegarmos, nós vamos espalhar para a imprensa a nossa união digo, olhando de volta para ela. - " josh beauchamp, o solteiro mais gostoso e cobiçado do Brasil, finalmente encontra uma sortuda. Vai ser uma boa manchete, não acha?

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora