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Josh beauchamp

Quando eu e Álvaro chegamos no lugar indicado na mensagem, vejo que é uma casa escura e isolada. Faço um sinal para que ele fique do lado de fora, na lateral.

Espero alguns minutos para que dê tempo de os seguranças chegarem porque não sou idiota de entrar em um lugar desconhecido sem saber com quem e onde estou me metendo. Assim que os homens aparecem, sei que preciso agir rápido, antes da polícia.

Não confio em ninguém para manter any em segurança, não depois dessa. Eles ficam escondidos, com as armas em mãos, enquanto vou para a frente da casa. Mal bato e um homem grisalho abre.

Ele abre um sorriso imenso ao me ver e faz um gesto para que eu entre, como se eu fosse um convidado ali. Observo a tudo com atenção e procuro mais homens, com armas e capuzes na cara como os filmes que a gente vê, mas está só o homem ali.

- Ela não está aqui, josh. Cadê o dinheiro? Você não está com nada.

- Você acha que sou idiota de andar por aí com aquela quantia em dólares. Queria o quê? Que eu chegasse com um caminhão? Quero ver gabrielly primeiro.

Ele para, pensa e eu o observo. Procuro por alguma arma, mas ou ele é burro demais ou confiante demais, porque não encontro nenhuma por perto e nem no seu corpo.

- Vai na frente. Ela está no porão.  Não vou dar as costas para você.

Ele me guia pela casa e olho a tudo atentamente. Que tipo de sequestrador de merda é esse que não tem homens armados para proteger a refém? Assim que chegamos em frente à porta do porão, o infeliz me entrega uma chave para que eu abra e eu faço.

— Espero que ela esteja bem, desgraçado - rosno e escuto um clique de uma arma na minha cabeça.

- Você não tem que esperar nada, josh beauchamp. Entra. - Ele me guia pela escuridão e escuto um grito abafado. Quando o homem acende a luz, vejo gabrielly amarrada em uma cadeira, sacudindo corpo para se soltar.

- Filho de uma puta! — Eu me viro para agredir o homem e ele encaixa o dedo no gatilho. Paro. Se eu fizer alguma coisa impulsiva agora, quem vai pagar é any.

- Quer saber, josh, acho que quero mais do que dinheiro - ele fala, como um louco. - O único herdeiro da maior rede de hotéis do Brasil tem mais para me oferecer, diz aí? Acho que vou te usar como refém.

Solto uma risada amarga e me viro para olhar para ele, mesmo que a arma esteja bem no meio da minha testa.

- E quem vai me sequestrar? Você? - Ele aperta o maxilar. - Você me subestima, seja lá qual for seu nome. Você não me conhece de verdade, não é — digo, me aproximando dele devagar. - Ninguém me ameaça, pega o que é meu e fica por isso mesmo. Você não vai me matar porque precisa de mim se quiser o seu dinheiro, seu maldito. E você não vai tocar na minha mulher. Porque ninguém toca nela, porra!

Seus olhos se arregalam pela minha raiva e ele vira a arma em direção à gabrielly. Quando faz isso, perco completamente o controle e me coloco na frente dele. O tapa que dou na sua mão faz a arma cair no chão. Ele tenta pegar, mas eu monto nele antes que consiga.

Fico cego de ódio, como sempre é quando as coisas saem do controle das minhas mãos. Soco seu rosto várias vezes mesmo depois de ele desmaiar. Fico em uma espécie de transe e só paro quando escuto os gritos de gabrielly abafados pelo pano.

Eu me olho para ela sentada naquela cadeira, com a pele morena do rosto avermelhada. Só aí me dou conta de que ela é a minha prioridade no momento.

Vou até lá e me agacho para desamarrar o nó das cordas que a prendem nas pernas e nos punhos. Tiro também a mordaça da sua boca e a garota se joga nos meus braços. Eu a aperto com força enquanto ela chora.

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora