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Josh beauchamp

Assim que cheguei a São Paulo, vim direto para a empresa porque agora, mais do que nunca, o descanso não faz parte da minha vida. Consegui investidores em Nova Iorque, mas a confusão está longe de acabar.

O prejuízo deixado nos cofres da empresa foi grande. O homem além de roubar grande parte do caixa destinado à mão de obra, sabotou a compra dos materiais, trocando os de boa qualidade para uma inferior, mas não era isso o que apareciam nas notas fiscais. Só de pensar na pilantragem daquele desgraçado, fico mais motivado ainda a destruí-lo.

A dor de cabeça que estou tendo agora não vai ficar por isso mesmo. Estou trabalhando concentrado, relendo e-mails, revendo relatórios, quando escuto uma batidinha na porta.

- Pode entrar.

- Senhor... — melanie  parece agitada. — Os seguranças entraram em contato dizendo que Álvaro está tentando falar com o senhor lá embaixo. Ele parece furioso, e como proibiu sua entrada...

- Pode o deixar entrar, melanie. - Ela acena, prestativa, e sai de forma apressada. Isso vai ser interessante.

Não tive mesmo tempo de extravasar minha raiva de nenhuma das formas que gosto, socando o saco de pancadas, a cara de alguém ou metendo meu pau em alguma boceta por aí. Por isso, sinto cada parte do meu corpo tensa, precisando de uma aliviada.

Álvaro  vai servir para resolver a parte de socar a cara de alguém. Não demora para o homem aparecer ali. Ele entra de rompante, empurrando a porta de uma vez.

- Onde ficou a sua educação, Álvaro? Achei que vinha de berço — falo, sem tirar os olhos do computador. Digito um e-mail de urgência antes de olhar para ele. - Como está, sogrão?

- Como está a minha filha? O que você fez com ela, seu desgraçado? Ela... não me atende. - Ele passa as mãos pelos cabelo, nervoso e tenso, e eu sorrio.

- Acho que a sua cristalzinho ficou muito magoada porque você a vendeu,  Álvaro. - Solto um suspiro exagerado, propositalmente dramático, e em seguida sorrio. — Não acho que ela vá querer olhar na sua cara nunca mais.

- O que você falou com ela, seu maldito?! - Ele se aproxima rapidamente e tenta me segurar pela gravata, mas eu seguro sua mão e o soco, o fazendo cambalear para trás com a mão no rosto.

- Você quer sair daqui com mais  ferimentos como esses aí quase cicatrizados, Álvaro? Não me oponho a isso. 

- Vai se foder! Sorrio abertamente e aproveito a brecha. Encosto completamente no assento da cadeira e observo.

- Falando nisso... Você sabia que a sua doce filhinha ainda é virgem, Álvaro? - Arqueio as sobrancelhas em provocação e ele arregala os olhos, chocado com o teor da conversa. — Meu amigo, você não sabe o prazer que vai ser realizar esse casamento. Ela está tão... gostosinha.

Álvaro aproxima de mim e tenta me socar novamente, mas eu me levanto e o esmago na estante atrás de nós, fazendo com que vários livros caiam no chão com o gesto.

- Vou ficar realizado por ser o primeiro dela, Álvaro. Desfrutar daquele corpo intocado, puro. Ela deve ser doce. - Ele tenta sair o meu aperto, com raiva, mas não deixo. — Ter gabrielly embaixo de mim... Ah, Álvaro... Nada vai me dar mais prazer. - O homem consegue se soltar e se afasta. Arruma a camisa social no corpo.

- Você vai me pagar, josh. Eu vou te levar para o inferno, seu desgraçado.

— Ah, vai? Posso levar sua filha comigo? - Ele me xinga alto, esbraveja e soca a parede antes de os seguranças chegarem para o expulsar daqui.

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora