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Josh beauchamp

Gabrielly não voltou. Já são três horas da manhã e a garota pentelha sumiu. Seu celular continua indisponível. Já liguei para os seus pais perguntando por ela, ameaçando, mas os dois pareceram surpresos e preocupados, então descartei uma fuga dela a mando deles.

Eu estou puto, porque odeio quando me desobedecem. Eu disse para ela estar aqui no hotel quando voltasse, e era para ela estar aqui. Simples.

Desisto de esperar.

Levanto da cama e coloco uma camisa antes de pegar a chave do carro. Desço pelo elevador e faço algumas ligações. Busco informações das festas nas redondezas e não é difícil encontrar o local da "grande festa” nas redes sociais. Coloco a localização no GPS e demora apenas dez minutos para chegar.

Vejo um monte de pirralho em frente à casa de uma fraternidade com os copos vermelhos nas mãos e a algazarra rolando solta pelo meio da rua.

Amaldiçoo gabrielly alto, querendo esmagar o seu pequeno pescocinho, e estaciono o veículo. Desço e desvio das pessoas bêbadas que entram na minha frente até chegar à porta da fraternidade. Penso em perguntar pela garota, mas não tenho paciência para lidar com adolescente, muito menos bêbados, então decido procurar eu mesmo. Olho para todos os lados e faço cara feia ao ver a zona que isso aqui está.

De repente, paro quando vejo um cabelo cacheado destacado no meio de círculo de bêbados.

- any! Any! Any! - eles gritam, enquanto a garota vira uma garrafa de bebida na boca.

Passo as mãos pelos cabelos e me aproximo. Aperto o ossinho do nariz e penso em que porra eu me meti. Paro perto do grupinho, que se afasta e me encara com receio. Todos ficam em silêncio e a garota maluca parece ser a única a não notar que cheguei, pois segue virando a bebida.

— any — uma garota fala baixinho, mas a morena não para.

Quebro completamente a distância e seguro a garrafa. Ela resmunga e solta um "ei" alto antes de se virar para mim.

- O que acha que está fazendo, gabrielly?

—  Ah, é você... — Bufa e joga os cabelos para trás.

Seu rosto agora está maquiado, o que a deixa mais com cara de mulher e menos de menina. Os lábios grandes e fartos estão preenchidos por um batom vermelho demais, e é neles que foco enquanto um bico se forma ali.

- Vocês são todos uns irresponsáveis - falo e aponto o dedo para a galerinha ao redor, que se dispersa e se espalha. Só fica a garota que a chamou, uma loira dos olhos azuis e de cabelos curtos.

- Você é amiga dela? - pergunto em inglês e solto um suspiro ao ver que a garota começou uma espécie de dança desengonçada.

- Sou. Eu não sei realmente o que aconteceu com ela — fala, segurando o riso. — any nunca aceitou sair comigo até hoje. E o pior que foi ideia dela. Começou a beber e não parou mais. Acho que estava precisando extravasar.

- Garota maluca - resmungo e me apresso para segurar quando quase cai de cabeça no chão após tropeçar nas próprias pernas. — Eu vou a levar daqui.

- Ela não vai sair daqui com um desconhecido. Não vou deixar. — A amiga arqueia uma sobrancelha e tenta afastar gabrielly de mim.

-Não sou um desconhecido. Sou josh beauchamp, amigo da família e futuro marido dela. Agora, com licença que não tenho paciência.

Ergo a garota bêbada nos braços sob protestos e a levo para fora dali. Praticamente grito para que as pessoas saiam da frente, enquanto gabrielly se debate no meu colo e me xinga. Só a solto quando chegamos ao carro.

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora