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Josh beauchamp

Any gabrielly está estranha desde nosso almoço há dois dias. Calada, sem me olhar nos olhos, distante. Era tudo isso o que eu esperava dela antes de a conhecer, mas agora acho estranho.

Apesar de ser meiga e tímida em alguns momentos, normalmente ela faz questão de me desafiar, de mostrar petulância quando se irrita comigo, mas agora está indiferente e desinteressada. Falo com ela e a garota só concorda e responde apenas o que pergunto, sem estender.

Quando chega, enfia a cara nos livros e só sai na hora de dormir. Estou curioso para saber o que a deixou assim.

- Senhor josh? - Escuto a voz ao longe e ergo o queixo, olhando para a porta. - Senhor josh?

- Estou ouvindo - falo aéreo, finalmente focando na secretária que trabalha para mim aqui na filial de Nova Iorque.

- O senhor tem duas reuniões hoje. Os investidores já estão na sala - avisa e eu aceno com a cabeça, olhando para o relógio.

Deixo any de lado na minha mente e me reúno com os homens sérios na sala da reunião. Coloco o celular em cima da mesa, enquanto a secretária nos serve com água.

Discuto termos e renovações em um dos hotéis e os homens me escutam atentos, até que a luz do meu telefone se acende, mostrando o nome de any na tela. Recuso a ligação e sigo falando, mas novamente o telefone volta a tocar.

- Pode atender. Parece importante - fala um dos homens e eu aceno fraco, curioso pela ligação.

Ela nunca me ligou antes. Me levanto da cadeira e saio da sala para atender a ligação.

- Diga, gabrielly. Estou ocupado.

— josh, preciso da sua ajuda. Vai ter trabalho aqui daqui a pouco e eu esqueci a minha pesquisa no hotel. Pode trazer para mim, por favor? - Ela parece tensa do outro lado da linha.

- gabrielly, por que não pediu para um dos seguranças?

- Eles falaram que não têm autorização para entrar no seu quarto, josh! E não posso sair daqui. — O tom insolente está de volta, mas logo a doçura retorna. - Por favor, josh. - Aperto o ossinho do nariz e respiro fundo.

- any, eu não posso sair do meio de uma reunião importante para ir aí te entregar papéis. Vou pedir para um dos homens levar e...

- Esquece, josh. Vou dar meu jeito. Não é como se eu pudesse contar com a sua boa vontade - rosna e desliga na minha cara.

A pentelha mimada desligou a porra do telefone na minha cara! Aperto o celular na mão e volto para a sala de reunião. Ela acaba cerca de uma hora depois e só dá tempo de almoçar antes de ir para a próxima, que dura muito mais do que o planejado.

Tive que ficar ali sentado com a cabeça pensando em mil formas de torcer o pescoço daquela garota enquanto fingia prestar atenção na apresentação do desenvolvimento da construção de alguns hotéis.

– Mande essas informações para só meu e-mail, Sabina — falo e a mulher acena, quase saindo da sala, mas eu a chamo. — sabina? Tem alguma coisa para hoje. - A mulher olha para deu tablet que carrega o tempo inteiro e nega com a cabeça.

– Não, senhor, esse foi o último, mas amanhã...

- Só quero saber o de hoje, sabina - interrompo. - Estou indo para casa. Qualquer coisa, peça para me ligar no celular. Vou estar atento.

A garota acena e finalmente sai da sala de reunião. Vou até meu escritório e pego minhas coisas antes de sair. Quando saio pelo elevador, disco para any para ver se conseguiu resolver seu drama adolescente.

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora