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Josh beauchamp

Não tem melhor expressão para ver no rosto de Álvaro do que essa de espanto ao olhar para mim vestido apenas em uma cueca boxer e sua filha do outro lado, deitada na cama apenas enrolada em um lençol.

Priscila, ao ouvir gritinho de susto de gabrielly, também entra no quarto e olha para nós dois com os olhos arregalados.

- Ah, meu Deus. O que está acontecendo aqui?

-- Acho que você sabe muito bem, Priscila. - Antes que eu possa prever, a mulher se aproxima de mim e acerta um tapa muito forte na minha cara.

- Mamãe! - any grita, mas a mulher permanece me olhando enquanto levo a mão até o rosto, chocado. Como ela ousa?

- Você pode ter a briga que for com o meu marido, vocês dois podem se odiar e fazerem o que quiserem da vida, mas quem você pensa que é para tocar na minha filha? O que você fez com ela? Ela é uma menina!

- Olha como você fala comigo, Priscila- falo e aperto o maxilar para conter a raiva que sinto.

- Vou falar do jeito que eu quiser, porque te considerei meu amigo por anos, mas não vou permitir que brinque com a minha filha. Essa palhaçada já foi longe demais.

Ela se vira para gabrielly, que está acuada encostada na cabeceira da cama, olhando para nós três com os olhos arregalados.

- Saiam os dois, eu preciso conversar com a minha filha. - Fico boquiaberto, porque Priscila sempre foi uma pessoa muito pacífica. Agora já sei quem any puxou.

Me visto puto da vida, mas o pequeno cristal deitado na cama só falta me implorar com o olhar para que eu tire seu pai dali. Saio do quarto e sinto Álvaro atrás de mim.

Quando sua mão toca meu ombro e me puxa com força, aproveito para descontar o tapa da sua querida mulher com um soco no seu nariz. Alguns funcionários que estão passando ali se espantam, mas continuam seu destino sem pararem para interromper.

- Seu filho da puta! - ele me xinga. Ando em direção à área mais reservada do hotel, porque sei que Álvaro não vai me dar sossego.

E não dá outra. Quando chego no canto das saunas, o homem vem logo atrás.

- Ela é uma menina, josh. A minha menina. - Ele toca a barba rala do rosto e ergue os olhos para o céu. - Você não devia ter feito isso. Era meu irmão.

- E você me traiu, porra! - grito. - Você era a única pessoa em quem eu confiava na vida, a única que eu tinha, e não perdeu a chance de foder com a minha empresa!

- Eu não fiz com a intenção de te passar a perna, seu pau no cu! - Solto uma risada amarga e me afasto dele para não socar sua cara. Têm alguns hóspedes mais ao longe de nós. Não conseguem nos ouvir, mas podem nos ver muito bem.

- Uma parte muito grande de mim imaginava que você não fosse permitir que eu tomasse sua cristal, Álvaro. Você já foi mais paternal -

digo, bravo. E é verdade. No início, esperei que ele tentasse fazer da minha vida um inferno por causa de gabrielly. Que virasse o mundo do avesso antes de me permitir chegar perto da sua filha dessa forma, que preferisse ir preso a deixála nas minhas mãos, sem saber o que eu poderia fazer com ela.

Mas não foi isso que ele fez, pelo contrário, foi fácil demais, simples demais. Fora os xingamentos, Álvaro não moveu um dedo para impedir que eu viesse para cá e a obrigasse a se casar comigo.

Quando digo isso a ele, puto, o homem me olha com um olhar ressentido, sem entender.

- Você preferiu destruir a vida da sua filha a pagar pelo que me fez. Você é um merda medroso, Álvaro - rosno baixo para ele e me aproximo de um jeito ameaçador. - any não merece um pai de merda como você. A garota merece pessoas que se importam com ela. Não sei de quem ela puxou a coragem que tem de enfrentar as coisas.

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora