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Josh beauchamp

A semana voa como sempre quando tem mil compromissos. As coisas estão ficando mais promissoras nos negócios e sinto que tudo vai dar certo. Consegui recuperar parte do prejuízo que Álvaro me deu com alguns investimentos.

Me sinto até bem-humorado para variar. É sábado, mas acordo no mesmo horário de sempre. Vejo gabrielly na outra cama, com a bunda arrebitada no pijama velho que insiste em usar. Visto um conjunto de moletom e saio para correr.

O vento frio quase queima meu rosto, mas não paro. Perco a noção de quantos quilômetros corri e decido voltar. Gasto cerca de duas horas entre a ida e a volta.

Sinto meu corpo quente e os músculos protestando pelo desgaste em excesso, mas nem isso abala meu humor. Eu sou bom pra caralho no que faço, isso já é motivo suficiente para que o sábado fique alegre.

Funcionários do hotel me cumprimentam enquanto subo até o quarto onde estou morando. Any gabrielly se acostumou a estar aqui, pelo que pude ver. Apesar de ter me evitado como diabo foge da cruz, eu estou de olho nela.

Abro a porta do quarto e paro quando a vejo nua de costas para mim. Ao escutar minha movimentação, a garota vai até a cama e puxa a toalha de uma vez para se cobrir.

— Eu, você e a nudez temos algo, any - falo, indo em direção ao frigobar.

Ela bufa e vai até o banheiro para se trocar. Volta minutos depois com um vestido rodado que a deixa muito mais nova.

- Se a gente estivesse em quarto separado, isso não ia acontecer. Não posso nem trazer minhas amigas aqui porque não tenho privacidade.

- Por que não? Elas iam adorar a visão.

— Que... — Sua fala é interrompida quando tiro a parte de cima do moletom. - Tá. Não sei para que pergunto.

- Você se comportou bem, any. E eu estou de bom humor. Em troca, você pode fazer o que quiser hoje sem segurança.

— Jura? — pergunta com empolgação. - Mas logo sua expressão se fecha, como a de uma menina que perde um doce. - Logo esse final de semana que joalin foi viajar. Não tenho o que fazer.

- Cadê o resto das suas amigas? - pergunto e ela dá de ombros.

- Tudo bem. Então hoje é o seu dia de sorte. Me espera para tomar café. Já volto.

A garota me olha esquisito antes de eu sumir para o banheiro. Quando eu saio, ela finge que está lendo no celular, mas consigo ver seu olhar me espiando.

A garota se acostumou com a minha falta de pudor para a nudez e aposto que espera por esse momento.

- Você está de bom humor - ela comenta. - O que foi? Seu sacrifício de virgem inocentes deu certo?

Solto uma risada e sua expressão de choque piora.

— É assim que eu sou quando as coisas estão dando certo na minha vida, cristalzinho. Quando me obedecem e fazem as coisas como eu quero.

– Quando está no controle de tudo que quer dizer - resmunga e volta a digitar no celular.

- Basicamente. Vamos?

Ela suspira e larga o aparelho em cima da cama, me seguindo em direção ao restaurante do hotel. Quando chegamos, nossa mesa já está pronta no canto mais discreto dali. Any come bem pouco e me olha o tempo inteiro.

— Pergunta, gabrielly. Consigo ler a dúvida no seu olhar.

- O que você quis dizer que hoje é meu dia de sorte? — indaga, mal esperando eu terminar minha frase.

Uma virgem comprada Pelo CEO - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora