Blood Kiss || jjk+pjm •.¸♡

Pensamentos carinhosos •.¸♡

O que aconteceu diante de mim acabou num piscar de olhos.

Ver os cobradores espalhados no chão do meu antigo cômodo me deu arrepios.

― Jung-kook... Eles, eles ainda estão respirando, né?

― Estão sim. Calibrei a força só para deixá-los desacordados. Devo matá-los e pôr um fim nisso?

― Não! Pare, já é mais do que o suficiente.

― Como sabe que eles não vão tentar te machucar de novo?

― Daí é só me ajudar quando isso acontecer. Que tal?

― Certo, entendi. Se é isso o que quer. E também acho que não devemos deixá-los desse jeito aí... Vou levá-los pra fora.

O Jung-kook foi ligeiro na hora de arrastar os cobradores para o lado de fora do cômodo.

Dei um suspiro de alívio quando o Jung-kook virou-se para de mim.

― Jimin, você manteve sua promessa?

― Promessa? Que promessa..!?

― Pedi para você fechar os olhos.

Claro que fechei, independente do que eu escutava. Com os olhos fechados, aguentei firme enquanto ouvia as batidas do coração do Jung-kook.

― Fiquei de olhos fechados o tempo todo. Eu juro!

― Eu sei, dá para ver que não está mentindo. Deve ter sido desconfortável, mas obrigada por confiar... Ah!

― Jung-kook?

O Jung-kook tirou rápido a mão que estava na minha cintura. Ele reagiu surpreso, como se tivesse se queimado, e o rosto dele estava... vermelho?

― O que é isso? Se feriu? ― perguntei.

― Não, nem um pouco. Eu... a situação ficou bem intensa, então eu... Desculpa. Eu não devia ter tocado em você.

― Espera... É por isso que está tão tímido?

Coloquei minha mão na cintura do Jung-kook ao vê-lo todo bonitinho sem responder.

― Isso nos deixa quites, então?

― Sim. Então, p-por favor, pare...

Cobrador 1: Ughh, ahh... *Suspiro* O que é isso...

*Suspiro*

― Jung-kook, aquele cara está acordado!

Quando o Jung-kook estava prestes a ir ao cobrador...

O homem pegou o celular do bolso e...

Cobrador 1: Nós... nós conseguimos... os três milhões...

― Do que está falando...?

― Agora não precisa mais se preocupar com esse pessoal de novo, Jimin. Tenho certeza de que se lembra do contrato que assinou.

A dívida que meu pai deixou para trás. Três milhões, seis meses de trabalho. Pagamento adiantado.

O passado que tinha me atormentado por tanto tempo desapareceu num instante.

O que eu estava fazendo ali parado até que ele desse conta de tudo?

...

A masmorra, escritório do Tae-hyung.

Fui direto ver o Tae-hyung assim que cheguei na masmorra.

― Terminou o que tinha pra fazer? ― Tae-hyung perguntou.