Capítulo 11

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Draco

Acordei com uma ligação direto do escritório de Dumbledore, pelo visto, estamos convocados para uma reunião. Todos nós.

Isso significa que ela vai estar lá.

Não vejo Hermione desde quando descobri que ela estava grávida, ou seja, uma semana.

Me arrumei cedo, Astória saiu quase agora para uma entrevista de emprego, espero que ela consiga e não é nem pelo fato de eu querer ela longe, é apenas por querer ela bem.

E longe também.

Saio de casa um pouco atrasado, peguei bastante trânsito, então quando chego na sede, dou apenas o meu carro para o manobrista e entro correndo.

Pego o elevador e saio já no último andar, vou até a porta e bato duas vezes.

-Entre. -Ouço a voz de Dumble e entro.

Meus olhos vão diretamente de encontro com os dela, ficamos por segundos nos encarando até a voz de Dumbledore entrar no meio.

-Sente-se Malfoy. -Vou até a cadeira ao lado de Theodore e me sento.

-Bom dia. -Falo por educação e todos respondem um bom dia em uníssono.

-Bem, convoquei vocês aqui antes das intimações chegarem. -Franzo o cenho imediatamente assim como todos. -Comarco está vivo e irá a Júri popular.

-Meu Deus... -Hermione coloca as mãos na barriga e direciono meu olhar para ela.

Era estranho, estar em uma sala com ela grávida, saber que amo e não poder estar ao seu lado, é sufocante.

-Está tudo bem? -Não posso evitar a pergunta.

-Sim. -Apenas responde isso.

-Bem, dando continuidade. -Ele cruza as mãos em cima da mesa. -Vocês serão convocados como testemunhas, então por favor, pensem em como vão falar ou agir... Gina tem experiência no tribunal, deveriam ter algumas aulas com ela.

Sinto Gina desconfortável de longe, ela claramente não gostaria de se lembrar de um tribunal, principalmente com casos tão parecidos.

-Com licença, eu preciso... -Antes que falo mais algo, apenas cobre a boca e sai da sala.

Theodore vai atrás em seguida, deve estar passando mal, pelo visto, mais um bebê a bordo.

-A vocês que sobraram, apenas espero que consigam se comportar, os testemunhos de vocês são cruciais, principalmente o seu. -Aponta para Hermione. -A única vítima viva.

-É o fardo que eu carrego. -Dá os ombros e ele ri de escárnio.

-Podem sair. -Diz em seguida.

Nos levantamos no mesmo momento, fico nervoso, era minha única chance de ter uma conversa. Abro a porta da sala, ela sai primeiro e eu vou em seguida.

-Hermione. -Chamo quando ela está quase no final do corredor.

Corro um pouco para conseguir finalmente alcançar ela.

-Podemos conversar? -Pergunto.

Ela respira fundo, solta o ar e fica por algum tempo apenas abrindo a boca e fechando, como se as palavras tivessem sumido.

-Seja breve. -Pede e sua frieza me machuca.

-Eu queria... eu queria você de volta. -Ela engole seco. -Quero criar esse filho como um casal, quero morar em uma casa boa, na verdade, preciso saber se você quer se casa...

Painful Truths (Livro 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora