Adaptando

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Nami finalmente tinha acordado de seu sono, mas ainda não tinha levantado. Ainda estava em choque, como podia está cega? Chopper tinha lhe explicado o que tinha acontecido e que iria ficar cega por tempo indeterminado.

Estava deitada de lado com a cabeça no travesseiro molhado pelas lagrimas que derramava sem fazer nenhum barulho, até que finalmente a fixa caiu.

Se sentou com as pernas encolhidas, a cabeça apoiada no joelho e os braços abraçando as pernas, agora não se importou em fazer barulho, suas lagrimas caiam de seus olhos, escorregavam pelo rosto pálido e molhava o joelho.

Estava chorando alto, alto o suficiente para todos da tripulação ouvirem. Os mugiwaras estavam em frente a porta preocupados com a navegadora. O capitão e o espadachim esticaram seus braços para abrir a porta, mas ao fazerem isso, suas mãos se encontraram ao pegar a maçaneta.

— Oe! — falaram em uníssono.

— Zoro, o que você está fazendo! — Luffy queria saber o porque de seu companheiro o atrapalhar a ir consolar a sua navegadora.

— Eu iria abrir a porta! — tirou a mão da maçaneta e o moreno abriu a porta.

Ao entrar, fechou a porta atrás de si, não querendo que os seus companheiros entrassem. No outro lado da porta os mugiwaras entenderam o recado e foram embora, deixando a navegadora nas mãos do capitão, mas Zoro ainda estava em frente a porta do consultório.

Agora no lado de dentro, Luffy se aproxima de Nami e se senta na beirada da cama ao lado da ruiva. O moreno coloca sua mão no ombro da ruiva. Nami ao senti o toque se assustou, mas ao tocar o corpo da pessoa e deslizar sua mão até o chapéu de palha, ela já sabe que é. Nami dá um abraço no moreno enrolando os seus braços em seu pescoço e sua cabeça apoiada em seu peitoral.

Luffy, sem pensar duas vezes retribui o abraço da alaranjada, colocando a sua mão esquerda em sua cintura e pondo a sua mão direita em cima de sua cabeça fazendo carinho em seus cabelos ruivos únicos enquanto ela chorava caindo lagrimas em seu peitoral o molhando, mas o moreno nem se importava com isso estava dando mais importância a sua navegadora.

— Luffy... me desculpa... — Nami falou entre soluços.

— Pelo o que Nami? — Luffy não sabia do que a navegadora estava se desculpando.

— Agora vocês vão ter mais trabalho ao encontrar um novo navegador... — tirou a sua cabeça do peitoral do capitão e revelou um rosto molhado pelas lagrimas e com olhos, nariz, boca inchados pelo choro.

Nami...

Sua voz saiu grossa. Ele estava com um olhar sombrio, não acreditando no que sua navegadora havia falado. Com sua mão, o capitão pegou seu rosto pelas bochechas molhadas.

— Nunca mais falará isso novamente Nami. Você é a nossa navegadora com ou sem visão, se não podemos navegar, você nos dará a direção, e se você não pode ver, nós te damos a visão. — Luffy limpou as lagrimas da ruiva. — Você é a nossa companheira e assim como você sempre nos ajudou nos mares da Grand Line, agora a gente que vai te ajudar a passar por essa situação.

— Obrigada Luffy... — deu um sorriso, deu o primeiro sorriso desde do ultimo acontecimento.

Em quanto isso, no lado de fora Zoro ouvia tudo. Se levantou e achou melhor e embora antes que alguém o visse aqui.

{...}

— Nami-swaaan! Eu fiz uma vitamina para a senhorita. — Sanji entrou no consultório com corações nos olhos vendo todos os seus companheiros lá também.

— Obrigada Sanji-kun.

— Oba Sanji, eu estava mesmo com fome. — falava Luffy com a barriga roncando.

𝐀 𝐂𝐄𝐆𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 || 𝐍𝐚𝐦𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora