Você ja decidiu?

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— Nami, eu estava com tantas saudades! — Exclamou Chopper, enquanto abraçava a mais velha.

— E eu de você. — Retribuiu o afeto.
No consultório, Nami fazia alguns exames. Por mais que estava se sentindo bem, ela estava fazendo isso pela insistência da rena, que amava zelar pelo bem-estar de seus companheiros.

— Fico aliviado por ver que você está bem. — Ele se afastou, conferindo a folha de anotações em sua pata.

— Então eu já posso ir para os meus aposentos? — Levantou-se ao mesmo tempo em que se apoiava na maca.

— Pode sim, mas tenha cuidado. — Ele a entregou a bengala.

— Certo, Chooper. — Esticou o objeto em suas mãos e se encaminhou para a saída.

Durante o tempo em que caminhava com a sua bengala, ela pode perceber que estava se aproximando da cozinha.

Quando chegou perto da porta, ela parou de avançar ao ouvir as vozes de Bonney e Law. Decidiu ouvir a conversa, encostando as suas costas na parede em seguida.

— Não esperava que o nosso encontro seria tão rápido assim. — Disse Law.

— Você já decidiu? — O olhar da rosada transbordava seriedade.

— Talvez...

— Como assim? — Bonney suspirou.

— Eu percebi que amo você e a Nami-ya de jeitos diferentes.

A mulher arregalou as suas írises castanhas ao ouvir o seu nome. O Trafalgar continuou:

— Por algum motivo, eu sinto um sentimento conhecido por você. Seria tão mais fácil se fosse outra pessoa em vez de você. Deve ser por isso que me forcei a criar um tipo de carinho com a Nami-ya. Para simplesmente esquecer que possui pensamentos desejosos com você. Mas você estragou tudo aparecendo naquela festa. Não consigo superar o nosso passado, e muito menos você consegue. Eu...

— Oe Nami! — A voz escandalosa de seu capitão foi ecoada de repente.

O espanto agarrava a face da ruiva, e os olhares do casal no interior da cozinha estavam mirados na entrada do local.
A raiva tomou conta do corpo de Nami, logo procurando, na escuridão, o garoto com a sua mão direita.

Ao encontrar a boca do moreno, ela a cobre com a sua palma da mão, usando uma pequena força com a intenção de repreender o mais novo e ao mesmo tempo, o fazer calar a boca.

— Nami-ya? — Ela arregala os olhos ao ouvir o seu nome sair da boca do mais velho.

— Idiota, me tira daqui...! — Sussurrou, enfurecida, para somente Luffy ouvir.
Após entender o que ela havia soltado entre os lábios, a boca do chapéu de palha formou-se um grande sorriso.

Rapidamente, Luffy passou o braço por de baixo do joelho da mulher, a carregando no estilo noiva.

O ato repentino claramente surpreende a alaranjada, mas apenas quando o homem entrou em outro corredor, ela percebeu o quanto aquela ação foi ousada.

— Idiota, por que fez isso?! — Como já estavam afastados da cozinha, não era preciso se comunicarem entre sussurros.

— Estou te levando para a biblioteca. — Respondeu, inocente, enquanto se encaminhava para o local dito.

— Não isso! — Ela disse, suspirando no final. — Ah, esquece. — Desistiu de gritar.

Após chegarem no lugar, Luffy coloca a garota no chão, fechando a porta em seguida. O que não passou despercebido por ela.

— Por que fechou a porta?

— Ah, não sei. Deve ser a força do hábito. — Não precisou ver para saber que o mesmo havia coçado a nuca enquanto falava.

— Certo.

— Oe, já que estamos aqui, eu posso continuando a ler aquele livro para você. — Ele pegou na mão alva, levando a ruiva para o sofá, pegando o livro em seguida.

— Bom, não tenho nada para fazer mesmo.

Eles sentaram-se lado a lado, mas antes que pudesse escutar a leitura do rapaz, Nami foi surpreendida pelo peso da cabeça dele em suas coxas.

— Oe, Luffy! — Sentiu o seu rosto queimar.

— Por favor. — Ele fitou profundamente os olhos castanhos.

Nami percebendo o peso daquelas duas palavras, pensou que talvez pudesse abrir uma pequena brecha.

— Tá bom, mas só dessa vez.

— Obrigado!

Luffy começou a ler. Mesmo que já tenha ouvido a sua leitura uma vez, não deixou de ficar surpreendida novamente por sua lábia.

Mesmo que as vezes ele ignorava as vírgulas, ainda era um grande avanço para ele na literatura.

Ela sabia que Luffy tinha muita preguiça em ler, por isso a deixava contente ao saber que ele estava disposto a fazer o que não gostava para deixar a mestiça alegre.

Estava pensado tanto sobre ele que nem aprestou atenção no que o livro falava.
Seus olhos começaram a pesar, ficando com uma grande vontade de fechar as suas pálpebras.

Não demorou muito para pegar em um sono. Luffy apenas percebeu quando olhou para cima, encontrando a ruiva dormindo serenamente e com a cabeça caída.

Ele sorriu antes de se levantar, pegando uma coberta que havia ali e cobrindo-a em seguida.

~♡~

O capítulo é muito pequeno, mas foi o máximo que eu consegui fazer.

Talvez esse pode ser o último capítulo dessa fic.

Estou com um mega bloqueio, mas não é de criatividade. A três meses eu venho tentando escrever, mas eu não consigo.
Eu sento na mesa do computador e n consigo digitar uma única palavra. Minhas mãos tremem e a tristeza toma conta do meu corpo. Eu está estava culpando o tempo, mas eu havia tido 2 semanas de férias e mesmo assim que não consegui. Também estava culpando a preguiça, mas  mesmo com a maior disposição do mundo eu não consigo.
Vocês devem perceber que a fic não está mais tão boa quanto antes, foi porque eu já estava sofrendo com essa situação antes.
Falo que talvez esse seja o último capítulo pois não sei quando isso irá acabar. Me deixa triste jogar fora essa fic depois de tanto tempo escrevendo-a.
Quando eu n consigo escrever, me bate uma angústia tão grande que eu começo a chorar. Pois escrever era a única coisa em que eu me orgulhava e sabia fazer de melhor, mas agora isso já virou uma tortura e me entristece ao saber que em nem isso eu sou boa.
Antes, escrever fanfics era um meio para eu fugir da minha realidade sem graça e criar um mundo em que eu tenho o poder de controlar tudo.
Aqui dentro, eu me chamo NamiZeus, uma garota que escreve histórias sobre animes. Lá fora, eu me chamo Júlia, uma garota que não sabe o que quer.
Antes era um passa tempo, agora é um desafio.
Não estou dizendo que pararei de escrever fanfics. Vou lutar para não falhar em outra história como eu falhei com essa.
Talvez quando eu tomar coragem e encarar o meu problema de frente, eu volto a escrever essa fic.

Eu adoro os seus comentários, os votos e os seguidores, eram por vocês que eu lutava para continuar.

Me desculpem por decepciona-los.
E obrigada por terem acompanhado a A Cegueira do Amor até aqui.

Assinado com amor: NamiZeus




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⏰ Última atualização: Aug 10, 2023 ⏰

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𝐀 𝐂𝐄𝐆𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 || 𝐍𝐚𝐦𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora