Perfeita...

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Se passou uma semana desde a primeira busca dos ingredientes do Metaoy. Neste meio tempo já conseguiram três de nove ingredientes, a Alga de Tritão, uma Muda de Salgueiro, e uma tinta de lula. 

Agora estavam no Sunny, a caminho de uma ilha, essa ilha esteve tendo uma chuva de meteoros durante 3 dias seguidos. E em uma dessas chuvas, um dos meteoros caiu no interior dessa ilha, e justamente, o meteorito era um dos ingredientes da lista.

Nami estava no único lugar que conseguia um pouco de paz, a biblioteca. Esses dias estavam sendo muito cansativos para a mulher, que era perseguida e bajulada pelos três garotos dentro daquele navio. 

Na cozinha, Luffy ficava ao lado da mulher como um leão, sempre atento, o homem vigiava todos os movimentos da mais velha, que sentia essa pressão dos olhos negros sobre si.

No consultório, Law respeitava a mulher nos exames, mas vivia conversando com a mesma, pode não parecer uma coisa ruim, e não era, o ruim era as perguntas envolventes na conversa, como "qual é o seu tipo de homem?", ou "Você gosta de alguém da tripulação?", e por aí vai.

No convés, Zoro a protegia de tudo, poderia ser fofo se não fosse o tempo todo, por exemplo, ele não a deixa descer as escadas sozinha, não a deixa usar garfo e faca nas refeições, e a gota d'água foi quando ele a obrigou a não usar copos de vidros e substitui-los por copos de plásticos, pois segundo a ele "Você não tem sabedoria o suficiente para poder usar algo de vidro.", ele estava a chamando de burra? Foi isso que exclamou para ele, começando mais uma briga entre os dois.

Esses três tem tirado a paciência da ruiva nesses dias, e isso era irritante para a mesma. Sabia que isso era por causa de um acordo, não queriam perder pro outro, mas Nami não entendia a parte de Zoro, pois pelo que sabia, só os dois morenos fizeram esse acordo.

A mulher achava que o que eles estavam fazendo não eram com sentimentos, achava que Luffy só fez aquela aposta por não querer perder para o Trafalgar e que ele não sentia sentimentos por ela, pois além de ter uma mulher como Boa Hancock ao seu lado, achava que ele não sentia sentimentos por ninguém, só pela sua preciosa carne. 

Não tinha certeza se os sentimentos de Law eram verdadeiros ou recíproco por ela, o admirava e era muito grata por ele está a ajudando nesse momento difícil, mas não tinha certeza se conseguia amá-lo como ele a amava, se ele a amava...

Se sentia horrível duvidando de um sentimento de alguém, mas... Droga.
Encostou suas costas na madeira da porta, relaxando o seu corpo e soltando um suspiro no final. Passou alguns minutos ali pensando, até que escuta batidas na porta. Se virou, ficando de frente para a madeira e abriu a mesma.

— Olá, quem é? —  Perguntou assim que a porta foi completamente aberta.

— Oe Nami, sou eu, Usopp. — Assim que ouviu o nome do amigo, a ruiva mostrou os seus dentes em um sorriso.

— Ah, oi Usopp, aconteceu alguma coisa? — Suas mãos foram até a bengala, a agarrando, fechou a porta atrás de si e começou a andar junto com o moreno, que entrelaçou seus braços nos da amiga, a ajudando a si locomover pelo navio.

— Sim, nós chegamos até a ilha, Robin me mandou te chamar para podermos descer.

— Que bom, eu estou precisando ficar um pouco me terra firme. — Deu um sorriso, que foi imitado pelo amigo. Quando chegaram no convés, Usopp levou a ruiva até a morena, e as deixou para poder ajudar Franky com as coisas.

— Vamos descer, parece que aqui tem uma vila. — Robin enlaçou seu braço direito no esquerdo de Nami.

— Claro! Eu preciso conversar com você. — Robin olhou para a amiga.

𝐀 𝐂𝐄𝐆𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 || 𝐍𝐚𝐦𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora