Simplesmente Amor

16.

Como havia pensado, meus pais ouviram tudo. Descemos para tomar café da manhã, estavamos felizes já que eu já havia perduado ele por ontem.

- Nessa casa temos que ser civilizados.- Meu pai resmungava. Minha mãe sorria com os comentários do meu pai.- É uma casa de família. Ouviu?- Ele olha para nós.

- Sim.- Rspondo sorrindo. Embaixo da mesa aperto a mão de Sebastian.- Certo.- Me levanto.- Estamos indo, não quero me atrasar para a faculdade.- Beijo o alto da cabeça do meu pai e o rosto da minha mãe.

Sebastian havia ido me deixar  na faculdade. Dei um beijo rápido e fui pra dentro.

Passei a aula inteira pensando no Sebastian. Isso me deixou mais preucupada. Uma gravidez indesejada seria péssimo, ele poderia pensar que fiquei grávida por conta do dinheiro dele.

Me encontrei com Nancy e falei tudo que havia acontecido ontem a noite na minha casa. Ela havia ido deixar Jason em casa e contou que ele perdoava Sebastian, havia entendido o motivo de ciúmes.

Meu celular toca. Marian.

- Oi, cunhadinha!- Ela fala toda feliz. Acho também por que Sebastian nunca apresentou namorada nenhum a família dele.

- Oi Marian. Tudo bem?- Nancy faz careta.

- Estava pensando: por que não saimos para almoçar hoje?

- Humm...parece bom. Nancy vai junto.- Ela grita. Nancy olha pra mim.

- Ótimo. Estarei no Coffe Central. Não quero comer comida riquinha, um sanduiche cairá bem.- Fico feliz que ela seja diferente do irmão. Percebi ontem que Sebastian não havia gostado do pedido que fizera no Coffe express.

- Estarei lá ás doze.- Desligo.

- Ótimo. Iremos almoçar com a irmãzinha do seu namorado.- Ela brinca.- Ela daria uma ótima titia.- Pega na minha barriga. Dou uma tapa na sua mão.

- Deixa de baboseira. Sou nova demais pra ficar grávida.- Isso ficaria na minha cabeça o dia inteiro.- Vou fazer o teste depois.

- Acho que só vai servir daqui a uma semana.- Aperto a boca.

Chegamos ao local marcado pela Marian. Ela já nos aguardava em uma mesa. Pedimos misto quente e chá gelado.

- Vamos por o papo em dia.- Marian falava alegrimente

- Aonde estava no sabádo?- Pego um guardanapo.

- Sai com um carinha.- Franzi o cenho. Carinha?

- Nossa Marian.- Nancy só ouvia.

- Já sabe da nova?- Marian olhou para Nancy.- Amber pode está grávida.- Me engasguei com o chá. Marian arregalou os olhos pra mim.

- É verdade?- Nego com a cabeça.

- Não. Nancy está exagerando.- Sorrio fraco. No fundo eu gostaria de ter um filho com ele.

Depois do almoço caminhamos pelas ruas de Nova York. O clima estava frio, eu usava um vestido cinza e por cima um sobretudo azul marinho. O cachecol ao redor do meu pescoço ajudava com a temperatura do meu corpo.

Nós passamos em várias lojinhas, uma era de bebê. Fiquei de olho nela e descidi entrar. Com eu tinha uma sobrinha de quase dois meses, elas não iriam falar nada.

Olhei as roupinhas masculinas e femininas. Sapatinhos e meias. Kits de berço e saída de maternidade. Fiquei admirada com o lugar, era amarelo claro com vários ursinhos no teto.

- Posso ajudá-la?- Uma mulher baixa de uniforme bege me atende.

- Só estou olhando.- Sorri. Olho mais algumas coisas e descido comprar um par de botinhas marron para a Abby.